Pois é, após esta "onda" de telefones grampeados pela Justiça nos diversos casos de apuração de corrupção nos órgãos estatais, nas empreiteiras e
nos órgãos ligados de uma maneira ou outra aos políticos houve uma substancial mudança no uso da linguagem oral, Assim é que, quando um investigado liga para um interlocutor qualquer, algemado ou não em seus princípios de imoralidade e roubo, o mesmo responde como se fosse índio, tal como: Ah, ugh, hum, é, ahaha, naãnã, s...im, opa, arre, tá e, assim por diante. Olha o exemplo do Prefeito do Rio de Janeiro... falou mais do que devia e foi execrado pela população da simpática MARICÁ.
A amizade e lealdade desaparece quando há indícios de que o inquirido possa ser investigado pelo que fala no celular. Muitos até, preferem jogar o celular no lixo...um objeto maléfico que pode colocá-lo atrás das grades.
Quando o incauto fala mais do que deve, certamente, vai passar horas e horas em desconforto. Trêmulo, assiste o Jornal Nacional para ver se seu diálogo com o Larápio não foi gravado.
Existe, pelo que fiquei sabendo em São Paulo uma escola que está ensinando os ladrões de colarinhos brancos a atender o celular e a falar sem que seja envolvido. No primeiro dia de aula, eram 22 larápios. Hoje, saiu a lotação de tal escola: 430 alunos que não perdem uma aula por nada deste mundo. As aulas transcorrem normalmente apesar de muitas carteiras de $$$$$$ terem sido surrupiadas durante o intervalo mas, como diz o célebre ditado: " Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão"... Isto antes da presença férrea do juiz Dr. Sérgio Moro.
Em tempo: com seis meses de funcionamento a escola está sendo investigada por fornecer notas fiscais superfaturadas aos alunos políticos, que esperam receber uma "graninha" a mais dos cofres do Congresso Nacional.
quarta-feira, 30 de março de 2016
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