As mágoas que trago em meu peito
São de amores que de mim, fugiram.
Trago-as como amantes em meu leito,
E, as acalento, feras, que rugiram.
Do meu peito verte o sangue carmim,
Em enxurradas que não consigo deter.
Tenho o coração roto e inerte; enfim,
Sou a alma que se vai, sem antes, morrer.
Tenho mágoas da tola crença em que cri,
Na ânsia desmedida de um dia, ser feliz.
Oh, tola inocência que me fez tolo amante,
Da sábia mulher cheia de promessas rompantes.
Hoje, só, choro, torrente de gélidas lágrimas,
E, jazo, no etéreo, ladeado, por flores de MÁGOAS.
segunda-feira, 7 de março de 2016
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