segunda-feira, 12 de junho de 2017

JANE

De ti, nada sei, a não ser o que a Lua me contou
Quando, tu, ensimesmada,  colocou-se em devaneios,
Tendo os astros como confidentes fiéis... íntimos,
Da alma que muito sonha, em tantos, anseios.


De ti, pouco, sim, muito pouco, ousastes me oferecer
Talvez, apreensiva de, ao se expor, a alma desnudar.
Ah, desfaça-te desta tímida e cruel maneira de ser,
E, sem titubear, revela-me, o que a faz, muito sonhar .

Creia-me, serei teu fiel confidente e conselheiro loquaz,
Mas, para isto, é necessário saber bem mais do que sei,
É imperioso para mim, saber de ti,  já que me apraz,


Ouvir a tua voz e, imaginar, o que a Lua, não se cansa de mirar;
Os teus cabelos, a tua face, os teus olhos, o teu semblante.
Oh! deuses de Atenas, imploro-vos: digam-me, quem é JANE?

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