De ti, anseio beijar a boca carnosa e, fitar, os olhos verdes,
Num arroubo de carícias incontidas e, suspiros débeis.
Sei que irei ao pote de tesouros tantos, com muita sede
E, feliz, me regalarei, com o teu corpo em suaves dosséis.
A boca carnosa se oferece aos meus lábios numa provocação
Ímpar, fazendo-me esquecer de quem sou e ser, uma fera.
Sim, uma fera, na sanha insatisfeita, no pulsar do coração,
Da posse inaudita da boca, que se abre, a minha espera.
Os olhos verdes refulgem quais duas esmeraldas que ornam
O colo da da mulher desejada; da sedutora Messalina.
Para mim, estes olhos refletem o amor e, assim, duram
Pela eternidade... sempre belos e, enigmáticas, as pupilas.
Queira Deus em sua extrema bondade que eles me pertençam
Por um instante, um dia, ou um século, mas, que nunca pereçam,
Tê-los em minha vida é ter a sublime posse, a posse, inconteste.
Mulher da boca carnosa e dos olhos verdes, nunca me deixes.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
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