Hoje, em todo o Território Nacional, cultua-se o Dia dos Mortos, ou Dia dos Finados. Feliz é a família que não tenha em seu âmago um ente querido que partiu. Assim é, que, hoje os Campos Sagrados recebem milhares e milhares de pessoas pranteando os seus mortos. Com chuva ou com sol abrasante todos, indistintamente, percorrem as quadras e ruas santas dos cemitérios em busca do lugar sagrado onde ali está entrerrado ou melhor, sepultado, seu ente querido. E as flores que homenageiam aqueles que nos deixaram? Com suas belezas exóticas dão um colorido todo especial, exalando perfumes caracteríticos pelo ar, impregnando de essências mil o território imaculado.
Pela religiosidade e reverência do Dia, não fica bem o comércio desavergonhado e desrespeitoso por parte daqueles que enxergam nesta data uma maneira mais rápida de aquinhoar para si alguns valores monetários. Assim é que, pululam, como insetos perniciosos, os vendedores de Velas; Flores; Imagens de Santos; Espetinhos de carne; Refrescos e afins ( Alguns mais afoitos oferecem bebidas com álcool) tornando o que deveria ser estritamente religioso e íntimo, uma grande feira onde tudo é vendido e nada é respeitado. ( Jesus se revoltou contra os mercenários que negociavam dentro de seu templo),.Hoje, qualquer semelhança não é mera coincidência.
Revoltado que fico por este ato sórdido ( comércio nas portas dos cemitérios), pensei em uma solução que acabasse com este mercado mercenário: As Prefeituras cobrariam junto com o IPTU( Todos nós pagamos) uma taxa adicional e com ela construiria em sua cidade um CREMATÓRIO público. Todos, indistintamente, após o último suspiro exalado seria levado, depois, claro, das exéquias, para ser cremado. Assim, teríamos no final de cada vida, uma URNA com as cinzas do ente querido. Estas cinzas teriam a critério do guardião o destino que julgasse melhor. Com isso, seria abolido de uma vez por todas os CEMITÉRIOS, e no seus lugares as Prefeituras construíriam bosques, parques, etc. ENTERRANDO de vez o COMÉRCIO voraz de produtos afins ao DIA DOS MORTOS . SE ESTE É UM SONHO OU NÃO, somente o futuro poderá dizer.
De acordo com a data, é melhor dizer: " QUEM VIVER, VERÁ".
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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Caro amigo Poeta, como e lindo poder ler suas cronicas e senti-las como sendo tuas as palavras que o vernaculo nos ensina, mas que a midia insiste em vulgariza-la, assim é que ao usar a palavra 'enterrado' V.sa. logo a substitui para 'sepultado'. A algum tempo, como foi triste, ver a narrativa da toda poderosa ao transmitir as ezequias do Governador Mario Covas,narrativa do reporter "Neste momento chega o carro que vai levar o caixão" me atrevo a dizer que ficaria bem mais elegante "Neste momento vemos o veiculo funebre, que transportara a urna funebre", em certo momento a reporter assim se expressava "A guarda de honra retira o caixao do carro e ira transportar ao tumulo onde sera enterrado" porque nao dizer "Os cadetes que formam a Guarda de Honra as ezequias do Governador, perfilados dois a dois conduzirão o esquife ao jazigo da familia, onde sera sepultado.É meu caro poeta, como gostaria de poder ter esse seu cabedal de conhecimento do nosso vernaculo. Ha, fugi do assunto mercantilista do dia de Finados, mas estou de acordo com sua idéia.
ResponderExcluirUm grande abraco.
Laercio