Aconteceu em Sorocaba. Uma mulher estava tranquilamente pescando e certamente tirando de seus pensamentos as neuroses da semana quando sentiu o anzol pesado. Pensou tratar-se de um enorme peixe ou quem sabe um enrosco. Qual não foi sua surpresa quando viu boiar na água um cadáver de um homem. Assustada chamou a polícia.
Bem, posso inferir desta notícia o seguinte: O mar, ou melhor o rio não está para peixe. Algumas dezenas de anos atrás bastava jogar a "minhoca" na água para tirar saudosos lambaris, piabas, e até mesmo dourados dos nossos rios interioranos. A pesca era um esporte familiar. Era comum o patrão levar a patroa e os filhos pra um delicioso pic-nic à beira de um rio qualquer. Passados algumas horas a festa estava completa e o samburá voltava "vomitando" peixes pela boca. Hoje, tudo mudou. Ao invés de graúdos bagres o que pega são cadáveres. Melhor mesmo é levantar no domingo bem cedo e ir até o mercado e no rio "pedra branca" e adquirir belos espécimes de peixe. A surpresa que espera o pescador, digo, o comprador é o preço, mas... o que não se faz para a querida patroa e filhos?
Está nervoso? Vá pescar... peixes, é evidente.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
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