sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SUBJUGADO PELO CAOS

Sim, sinto-me subjugado pelo caos.
Confesso sem medo de ser mal interpretado, mas, o caos é o meu senhor.
Senhor dos meus atos inconsequentes e banais;
Senhor dos meus sentimentos frívolos e inúteis;
Senhor dos meus anseios pueris e insípidos...
Tenho o caos em minhas veias e por conseguinte em meu âmago.
Aconteceu um dia de tê-lo interiorizado em minha alma...
Achei que podia me livrar de tal insidioso personagem.
Perdi e perdi feio.
Hoje, ele domina a minha razão; o meu coração e claro, a minha alma.
Sou redemoinho sem direção;
Sou tufão sem norte;
Sou espectro à deriva no olho do furacão.
Vagueio com pernas bambas e macilentas;
Sigo para à frente quando quero ir para trás e, vive-versa;
Penso em desalinho como um carretel de linha desenrolado e cheio de nós...
O caos é o meus senhor absoluto.
Posso sair do caos? Até que posso, mas, sair para que?
O caos me faz sentir confiança de que serei compreendido,
Apesar de que não faço menção de viver no mundo da compreensão.
O caos me leva diretamente para o mundo da ficção
Onde não existem cobranças de espécie alguma.
Se sou feliz ou não sendo escravo do caos não posso afirmar...
Afirmo sim, que viver no emaranhado do caos é salutar e tenebroso.
Ah!, vou parar de escrever... está na hora de ser algemado pelo caos.
Caooooos!

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