Após assistir hoje o Jornal Nacional e tomar ciência dos políticos envolvidos na gravação de uma fita de um tal Sérgio, senti-me, como se estivesse no paraíso celestial, entre Anjos e Querubins. Sim, é de cortar o coração a honestidade dos "larápios" envolvidos na delação, quando os seus defensores usam dos mais cândidos e ternos adjetivos para torná-los aos nossos olhos os homens mais honestos e de caráter ilibado que este Brasil já produziu. Nenhum, mas, nenhum mesmo, está comprometido com as falcatruas. São todos anjos de candura que se sentem atacados em suas honras por pessoas inescrupulosas. Dá uma dor intensa no coração quando eles se defendem do "indefensável". Para eles, tudo são mentiras fantasiosas; perseguições políticas, ilações e, que, no momento certo demonstrarão suas inocências. O interessante é que, mesmo assim, caem nas "garras" certeiras do Dr. Sérgio Moro e, de mãos para trás, caminham para suas celas. É uma lástima, decerto, para seus filhos, netos e companheiras contemplarem tais "senhores" de cabelos brancos amargarem os restos de seus dias na cadeia. Haja visto o Zé Dirceu que parece mais um Zumbi, quando se desloca com as mãos para trás.
Fica a pergunta: Adiantou roubar tanto e hoje ser considerado um "trapo" pela sociedade brasileira e, pelos seus antigos amigos? Onde está o Zé Dirceu arrogante de outrora? Certamente, o mesmo destino, terão os vorazes ladrões das nossas Instituições. Amargar os restos de seus dias num cubículo frio até que a morte os liberte.
Hoje, eu contemplei o início da derrocada de vários Anjos e Querubins... todos de alta patente no cenário político nacional.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
domingo, 22 de maio de 2016
RECOMEÇO
Por uma eternidade amarguei a dor da indiferença,
Que, ela, me tratou, após, o adeus inevitável.
Agoniado, chorei copiosamente, enquanto lamentava,
A perda, irreparável, de um amor doce e inefável.
Juntos construímos uma vida de momentos mágicos,
Onde o amor explodiu em chamas de ardente paixão.
Éramos amigos, companheiros e amantes fogosos,
Que, gemiam e gritavam possessos da intensa tesão.
Porém, por "coisas da vida", traí-a, futilmente,
Somente pelo ato animal de ser um idiota galanteador.
Tive as mulheres que desejei, sem amar ardentemente...
Casos esporádicos, triviais, que me impingiram esta dor.
Hoje, tento, conquistá-la, com promessas de fidelidade,
Mostrando-lhe, que o destino, nos reservou a feliz união.
Ajoelho-me aos seus pés e clamo e, oro, pela sua piedade,
Na espera, que ela, piedosa, me enclausure, no seu coração.
O tempo passou e, agora que tenho os cabelos encanecidos
Pelas agruras de viver um desamor que mata lentamente,
Tive, dela, um olhar, um gesto amoroso; nada altivo,
Que me fez crer que teria de novo o seu amor pujante.
E, assim, se sucedeu. A partir de então nos unimos
Numa feliz união abençoada pelo amor e apreço.
Somos felizes, embora os anos tenham nos judiado,
Mas, tudo é recompensado, pelo mágico RECOMEÇO!
Que, ela, me tratou, após, o adeus inevitável.
Agoniado, chorei copiosamente, enquanto lamentava,
A perda, irreparável, de um amor doce e inefável.
Juntos construímos uma vida de momentos mágicos,
Onde o amor explodiu em chamas de ardente paixão.
Éramos amigos, companheiros e amantes fogosos,
Que, gemiam e gritavam possessos da intensa tesão.
Porém, por "coisas da vida", traí-a, futilmente,
Somente pelo ato animal de ser um idiota galanteador.
Tive as mulheres que desejei, sem amar ardentemente...
Casos esporádicos, triviais, que me impingiram esta dor.
Hoje, tento, conquistá-la, com promessas de fidelidade,
Mostrando-lhe, que o destino, nos reservou a feliz união.
Ajoelho-me aos seus pés e clamo e, oro, pela sua piedade,
Na espera, que ela, piedosa, me enclausure, no seu coração.
O tempo passou e, agora que tenho os cabelos encanecidos
Pelas agruras de viver um desamor que mata lentamente,
Tive, dela, um olhar, um gesto amoroso; nada altivo,
Que me fez crer que teria de novo o seu amor pujante.
E, assim, se sucedeu. A partir de então nos unimos
Numa feliz união abençoada pelo amor e apreço.
Somos felizes, embora os anos tenham nos judiado,
Mas, tudo é recompensado, pelo mágico RECOMEÇO!
quinta-feira, 19 de maio de 2016
O PIANO
Soberbo e imponente como um Príncipe da Pérsia
O piano se fazia visualizar em seu mistério.
Num canto do salão, ele, belo, imperava,
Indiferente aos súditos: o seu séquito.
As teclas de marfim reluziam como estrelas
Incrustadas e refulgentes no manto cerúleo.
Por elas desfilaram mãos ágeis e possessas
No vaivém frenético dos acordes régios.
Por um tempo eu o tive em meu domínio,
Mesmo, escravo, dos meus anseios sem fim.
Para mim, ele se desdobrava, sem martírio,
No majestoso instrumento,como nada, afim.
Porém, um dia, em que deslizava pelas teclas
Meus dedos, já ressequidos, doídos e enregelados,
Notei que ele, chorava, a minha triste derrocada;
A minha senilidade que lhe tirava sons agoniados.
Incapaz de me ter ao seu lado nesta triste condição
Ele, num ato glorioso, se desfez em um monte de pó.
Chorando copiosamente, ali, depositei, o coração,
E, tamborilei no assoalho AVE MARIA e,jazi, SÓ!
O piano se fazia visualizar em seu mistério.
Num canto do salão, ele, belo, imperava,
Indiferente aos súditos: o seu séquito.
As teclas de marfim reluziam como estrelas
Incrustadas e refulgentes no manto cerúleo.
Por elas desfilaram mãos ágeis e possessas
No vaivém frenético dos acordes régios.
Por um tempo eu o tive em meu domínio,
Mesmo, escravo, dos meus anseios sem fim.
Para mim, ele se desdobrava, sem martírio,
No majestoso instrumento,como nada, afim.
Porém, um dia, em que deslizava pelas teclas
Meus dedos, já ressequidos, doídos e enregelados,
Notei que ele, chorava, a minha triste derrocada;
A minha senilidade que lhe tirava sons agoniados.
Incapaz de me ter ao seu lado nesta triste condição
Ele, num ato glorioso, se desfez em um monte de pó.
Chorando copiosamente, ali, depositei, o coração,
E, tamborilei no assoalho AVE MARIA e,jazi, SÓ!
segunda-feira, 16 de maio de 2016
UM DIA FRIO, CINZENTO E TRISTE... UM DIA DE LUTO!
Sim, hoje foi um dia frio, cinzento e triste. Hoje, foi também um dia de luto no Brasil.
Morreu neste sábado, de madrugada, o maior cantor brasileiro: CAUBY PEIXOTO. Hoje, foi enterrado com todas as glórias e homenagens de que era merecedor. Milhares de fãs foram até à Assembléia Legislativa de São Paulo, para o último adeus ao eterno ídolo.Eu, só tenho a lamentar a irreparável perda do meu querido cantor. Por décadas, desde os 15 anos que sou fã incondicional da voz mais bela já tocada em rádios e televisões. Atingi a adolescência, depois a mocidade, os "enta", amando e sonhando em sua voz e músicas, sempre acompanhado de um Campari, um Wiski, ou, então, uma deliciosa batida de limão. Nestes momentos vinha a inspiração e, eu, escrevia os meus poemas de amor. Muitas vezes, tendo uma taça de vinho tinto na mão, eu chorava copiosamente a saudade de algum amor que ficou pela estrada da vida. Cauby, sempre me inspirou a ser romântico. Pela vida, comprei os discos de vinil; as fitas cassetes e os CDs e DVDs, onde estavam gravados as músicas mais lindas e todas, indistintamente, "calientes" para o meu coração.
Por duas vezes tive oportunidade de vê-lo "cara a cara". A primeira vez no bar Brahma e, a segunda vez num espetáculo acompanhado da cantora e sua querida amiga Ângela
Maria no Espaço Bradesco, ambos em São Paulo.
Tenho um livro com a sua Biografia e algumas fotos que tirei ao seu lado no Bar Brahma.
Querido e Saudoso Cauby, siga a sua trajetória de excelente artista nos confins do Universo, que, certamente, se regozijará com a sua voz e interpretação magistral e, quem sabe, quando estiver repousando em uma estrela, encontre com a sua eterna CONCEIÇÃO.
ATÉ, QUEM SABE, UM DIA, NOS ENCONTRARMOS, NA CAUDA DE UMA ESTRELA CADENTE.
Obrigado, pelos excelentes e inolvidáveis momentos que você me proporcionou.
Morreu neste sábado, de madrugada, o maior cantor brasileiro: CAUBY PEIXOTO. Hoje, foi enterrado com todas as glórias e homenagens de que era merecedor. Milhares de fãs foram até à Assembléia Legislativa de São Paulo, para o último adeus ao eterno ídolo.Eu, só tenho a lamentar a irreparável perda do meu querido cantor. Por décadas, desde os 15 anos que sou fã incondicional da voz mais bela já tocada em rádios e televisões. Atingi a adolescência, depois a mocidade, os "enta", amando e sonhando em sua voz e músicas, sempre acompanhado de um Campari, um Wiski, ou, então, uma deliciosa batida de limão. Nestes momentos vinha a inspiração e, eu, escrevia os meus poemas de amor. Muitas vezes, tendo uma taça de vinho tinto na mão, eu chorava copiosamente a saudade de algum amor que ficou pela estrada da vida. Cauby, sempre me inspirou a ser romântico. Pela vida, comprei os discos de vinil; as fitas cassetes e os CDs e DVDs, onde estavam gravados as músicas mais lindas e todas, indistintamente, "calientes" para o meu coração.
Por duas vezes tive oportunidade de vê-lo "cara a cara". A primeira vez no bar Brahma e, a segunda vez num espetáculo acompanhado da cantora e sua querida amiga Ângela
Maria no Espaço Bradesco, ambos em São Paulo.
Tenho um livro com a sua Biografia e algumas fotos que tirei ao seu lado no Bar Brahma.
Querido e Saudoso Cauby, siga a sua trajetória de excelente artista nos confins do Universo, que, certamente, se regozijará com a sua voz e interpretação magistral e, quem sabe, quando estiver repousando em uma estrela, encontre com a sua eterna CONCEIÇÃO.
ATÉ, QUEM SABE, UM DIA, NOS ENCONTRARMOS, NA CAUDA DE UMA ESTRELA CADENTE.
Obrigado, pelos excelentes e inolvidáveis momentos que você me proporcionou.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
NOSTALGIAS
Nostalgias... que sei eu das lembranças que vivem
Enclausuradas na masmorra de minha pobre alma,
São cenas de filmes em preto e branco que somem
Na névoa cinzenta dos neurônios: doentes células.
Nostalgias... rasgos de um sol que nunca se pôs
No ocaso das recordações que teimam em me trucidar.
Às vezes, sinto que se recordar terei um porto,
Ou, mesmo, uma pedra em que possa me amarrar.
Nostalgias... Um tango que vive na voz de Gardel
Na penumbra enovelada de rolos de fumaça escura.
Nos cantos, nas mesas sujas de pó, vê-se o farnel,
Dos desesperados, que não mais recordam, suas agruras.
Nostalgias... Nada sei do que nunca vivi, por ser só.
Apenas, um transeunte, da senda dos pobres descerebrados.
Tento, desmedidamente, recordar o incerto e tão surreal,
Que chego, a chorar, a gemer, tentando ser, um ser, concreto.
Nostalgias... A voz maviosa penetra-me pelos poros corporal
Atingindo a alma que não sabe se viveu ou morreu de tédio.
Inerte, deito-me e, jazo, possuído por uma modorra magistral
E, recordo, ou penso recordar de quando vivi um tempo régio.
Nostalgia... No espelho manchado de batom do salão grená,
Contemplo minha imagem dilacerada como se fora um espectro.
Que me importa se nada recordo? Basta-me ter a alma em paz
E, sair pelos becos, cantarolando NOSTALGIAS; o meu TANGO.
Enclausuradas na masmorra de minha pobre alma,
São cenas de filmes em preto e branco que somem
Na névoa cinzenta dos neurônios: doentes células.
Nostalgias... rasgos de um sol que nunca se pôs
No ocaso das recordações que teimam em me trucidar.
Às vezes, sinto que se recordar terei um porto,
Ou, mesmo, uma pedra em que possa me amarrar.
Nostalgias... Um tango que vive na voz de Gardel
Na penumbra enovelada de rolos de fumaça escura.
Nos cantos, nas mesas sujas de pó, vê-se o farnel,
Dos desesperados, que não mais recordam, suas agruras.
Nostalgias... Nada sei do que nunca vivi, por ser só.
Apenas, um transeunte, da senda dos pobres descerebrados.
Tento, desmedidamente, recordar o incerto e tão surreal,
Que chego, a chorar, a gemer, tentando ser, um ser, concreto.
Nostalgias... A voz maviosa penetra-me pelos poros corporal
Atingindo a alma que não sabe se viveu ou morreu de tédio.
Inerte, deito-me e, jazo, possuído por uma modorra magistral
E, recordo, ou penso recordar de quando vivi um tempo régio.
Nostalgia... No espelho manchado de batom do salão grená,
Contemplo minha imagem dilacerada como se fora um espectro.
Que me importa se nada recordo? Basta-me ter a alma em paz
E, sair pelos becos, cantarolando NOSTALGIAS; o meu TANGO.
UM NOVO PRESIDENTE PARA O BRASIL (NÃO TÃO NOVO)
Hoje, nós, esperançosos brasileiros, amanhecemos com a notícia de que Michel Temer, até então Vice-Presidente da República, será empossado como Presidente, no lugar da Presidenta afastada Dilma Roussef. Diz uma passagem da Bíblia de que "Basta a cada dia o seu mal". Acontece, que, estamos vivendo um "Mal", todos os dias. Já faz muito tempo que não temos uma notícia alentadora. São escândalos e mais escândalos de roubos milionários; de traições entre os aliados; de mentiras deslavadas ocultando a fragilidade das declarações de honestidade pelos larápios; de milhões de desempregados; da terrível carestia dos alimentos; das doenças que pipocam em todas as camadas da sociedade... enfim, o que podemos esperar do novo Presidente?
Se ele der conta de pelo menos 70% dos problemas elencados podemos nos dar por satisfeitos. O tempo, o maior de todos os juízes, dirá, se a troca foi benéfica ou maléfica.
Vamos aguardar com a esperança de que dias melhores virão, pois, do jeito que está, acredito, não pode piorar... OU PODE?
Se ele der conta de pelo menos 70% dos problemas elencados podemos nos dar por satisfeitos. O tempo, o maior de todos os juízes, dirá, se a troca foi benéfica ou maléfica.
Vamos aguardar com a esperança de que dias melhores virão, pois, do jeito que está, acredito, não pode piorar... OU PODE?
segunda-feira, 9 de maio de 2016
POR UMA PÉROLA FALSA
Por uma pérola falsa ganhei o maior tesouro
Já dado por uma garota na inocência pueril,
Dos sonhos ainda não vividos, porém, sonhados,
Nas tardes de anseios, sob o céu cor de anil.
Ela sempre desejou ter uma pérola como enfeite
Em seu colo marmóreo de veias finas e azuladas.
Inúmeras vezes pediu a joia com a voz fremente,
Acanhada, talvez, pela audácia, da súplica pertinaz.
Incontidas vezes tentei comprar uma única pérola
Que fosse... Uma bijuteria que imitasse a real,
Mas, pobretão que o era, esvaía-me, na cólera
De, não poder presenteá-la, com uma, sem igual.
Meses se passaram e, eu, sentia nela a frustração
Incrustada em seu belo rosto que muito me fascinava.
Um dia, vendi meus sapatos e corri com sofreguidão
Até uma loja de bijuterias para comprar a pérola...
Negaceie o preço por um tempo sem fim e agonizante
Venci. A vendedora se compadeceu de mim e a vendeu
Por um preço irrisório, rindo... um sorriso contagiante.
Tendo o coração célere caí de joelhos e agradeci a Deus.
Era noite de Lua cheia quando nos encontramos no jardim
E, sem rodeios a presenteei com a joia... a pérola falsa.
Tendo os olhos marejados ela me prometeu um amor sem fim,
E, trêmula, me retribuiu com outra joia, real: sua alma.
Já dado por uma garota na inocência pueril,
Dos sonhos ainda não vividos, porém, sonhados,
Nas tardes de anseios, sob o céu cor de anil.
Ela sempre desejou ter uma pérola como enfeite
Em seu colo marmóreo de veias finas e azuladas.
Inúmeras vezes pediu a joia com a voz fremente,
Acanhada, talvez, pela audácia, da súplica pertinaz.
Incontidas vezes tentei comprar uma única pérola
Que fosse... Uma bijuteria que imitasse a real,
Mas, pobretão que o era, esvaía-me, na cólera
De, não poder presenteá-la, com uma, sem igual.
Meses se passaram e, eu, sentia nela a frustração
Incrustada em seu belo rosto que muito me fascinava.
Um dia, vendi meus sapatos e corri com sofreguidão
Até uma loja de bijuterias para comprar a pérola...
Negaceie o preço por um tempo sem fim e agonizante
Venci. A vendedora se compadeceu de mim e a vendeu
Por um preço irrisório, rindo... um sorriso contagiante.
Tendo o coração célere caí de joelhos e agradeci a Deus.
Era noite de Lua cheia quando nos encontramos no jardim
E, sem rodeios a presenteei com a joia... a pérola falsa.
Tendo os olhos marejados ela me prometeu um amor sem fim,
E, trêmula, me retribuiu com outra joia, real: sua alma.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
A REVOLUÇÃO DOS BICHOS - GEORGE ORWEL
Eis aqui um excelente livro para se ler. Embora escrito em 1945, ele ainda é atual nos dias de hoje. Sua leitura é importante para desmascarar os Ditadores e déspotas. Aconselho aos meus bloguistas a leitura deste romance.
Sobre a Revolução dos Bichos:
Num belo dia, os animais da fazenda do Sr. Jones se dão conta da vida indigna a que são submetidos: eles se matam de trabalhar para os homens, lhe dão todas as suas energias em troca de uma ração miserável, para ao final serem abatidos sem piedade. Liderados por um grupo de porcos, os bichos então expulsam o fazendeiro de sua propriedade e pretendem fazer dela um Estado em que todos serão iguais
Logo começam as disputas internas, as perseguições e a exploração do bicho pelo bicho, que farão da granja um arremedo grotesco da sociedade humana.
Publicada em 1945, A Revolução dos Bichos foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista. A novela de George Orwel de fato fazia uma dura crítica ao totalitarismo soviético; mas seu sentido transcende amplamente o contexto do regime stalinista. Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.
Sobre o autor:
George Orwel, pseudônimo de Eric Arthur Blair, nasceu em 1903, em Bengala (Índia), filho de um funcionário britânico e uma francesa. Muda-se para a Inglaterra em 1911, e vai para o Internato. De 1917 a 1921, estuda no Eton College, uma das mais tradicionais escolas inglesas, onde tem aulas com o escritor Aldous Huxley. Em 1922, recusa uma bolsa para a Universidade e volta à Índia para trabalhar na polícia imperial.
Retorna à Inglaterra em 1928. Vivendo na pobreza - chega mesmo à mendicância -, vaga por Londres e Paris até meados de 1930. Em 1933, publica seu primeiro livro, "Na Pior em Paris e Londres".
Socialista, vai para a Espanha, em 1936, lutar na Brigada Internacional em apoio ao recém-eleito governo popular. "Lutando na Espanha" ( 1938), narra suas experiências na Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, Orwel trabalha como correspondente de guerra para a BBC. Em 1945, publica a Revolução dos Bichos, até hoje sua obra mais popular. Outro livro conhecido em todas as línguas é seu romance 1984 (1949), uma sátira pessimista sobre a ameaça de tirania política no mundo.
George Orwel mOrreu em 1950, na Inglaterra, em consequência de uma tuberculose. Entre outras obras, escreveu também Dias na Birmânia (1934), O Caminho de Wigan (1937) e Por Que Escrevo (1946).
GEORGE ORWEL = A REVOLUÇÃO DOS BICHOS - 94 PÁGINAS.
BIBLIOTECA FOLHA
TEXTO SOBRE O ROMANCE : MAURÍCIO SANTANA DIAS
TEXTO SOBRE O AUTOR : BANCO DE DADOS DE SÃO PAULO
Sobre a Revolução dos Bichos:
Num belo dia, os animais da fazenda do Sr. Jones se dão conta da vida indigna a que são submetidos: eles se matam de trabalhar para os homens, lhe dão todas as suas energias em troca de uma ração miserável, para ao final serem abatidos sem piedade. Liderados por um grupo de porcos, os bichos então expulsam o fazendeiro de sua propriedade e pretendem fazer dela um Estado em que todos serão iguais
Logo começam as disputas internas, as perseguições e a exploração do bicho pelo bicho, que farão da granja um arremedo grotesco da sociedade humana.
Publicada em 1945, A Revolução dos Bichos foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista. A novela de George Orwel de fato fazia uma dura crítica ao totalitarismo soviético; mas seu sentido transcende amplamente o contexto do regime stalinista. Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.
Sobre o autor:
George Orwel, pseudônimo de Eric Arthur Blair, nasceu em 1903, em Bengala (Índia), filho de um funcionário britânico e uma francesa. Muda-se para a Inglaterra em 1911, e vai para o Internato. De 1917 a 1921, estuda no Eton College, uma das mais tradicionais escolas inglesas, onde tem aulas com o escritor Aldous Huxley. Em 1922, recusa uma bolsa para a Universidade e volta à Índia para trabalhar na polícia imperial.
Retorna à Inglaterra em 1928. Vivendo na pobreza - chega mesmo à mendicância -, vaga por Londres e Paris até meados de 1930. Em 1933, publica seu primeiro livro, "Na Pior em Paris e Londres".
Socialista, vai para a Espanha, em 1936, lutar na Brigada Internacional em apoio ao recém-eleito governo popular. "Lutando na Espanha" ( 1938), narra suas experiências na Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, Orwel trabalha como correspondente de guerra para a BBC. Em 1945, publica a Revolução dos Bichos, até hoje sua obra mais popular. Outro livro conhecido em todas as línguas é seu romance 1984 (1949), uma sátira pessimista sobre a ameaça de tirania política no mundo.
George Orwel mOrreu em 1950, na Inglaterra, em consequência de uma tuberculose. Entre outras obras, escreveu também Dias na Birmânia (1934), O Caminho de Wigan (1937) e Por Que Escrevo (1946).
GEORGE ORWEL = A REVOLUÇÃO DOS BICHOS - 94 PÁGINAS.
BIBLIOTECA FOLHA
TEXTO SOBRE O ROMANCE : MAURÍCIO SANTANA DIAS
TEXTO SOBRE O AUTOR : BANCO DE DADOS DE SÃO PAULO
quarta-feira, 4 de maio de 2016
TEMPO DAS NEGAÇÕES.
Realmente, estamos vivendo um TEMPO DAS NEGAÇÕES. A última negação que me lembro e que tem percorrido os séculos foi a negação de Pedro aos temíveis Romanos, quando perguntado se conhecia Cristo. Imediatamente o apóstolo negou Jesus 3 vezes. Naquele tempo, é de se considerar a atitude do apóstolo, pois, o castigo era ser açoitado, lanhado com espadas e lanças e, finalmente, ser crucificado. O castigo era indizível. Hoje, o que vemos é uma avalanche de negações por parte dos corruptos. Qualquer que seja ele; qualquer que seja o seu crime, ela NEGA a plenos pulmões ser culpado. Muitas palavras desconhecidas da maioria dos brasileiros são usadas para redimir seus pecados, tais como, ILAÇÕES, MENTIRAS DEFECTÍVEIS;
PERSEGUIÇÃO POLÍTICA; PREJUDICAR O BOM NOME; MENTIRAS FANTASIOSAS e, assim por diante. O interessante é que nenhum consegue explicar como possui Jatos, Iates, Carros importados, Dólares e, principalmente, conta no exterior. O que me deixa estupefato é a facilidade dos "velhos" corruptos que na maior cara de pau, desmentem tudo. Acho que acreditam que nós, "pobres" brasileiros, somos crédulos e possuidores de LOBOTOMIA. Às vezes, eu fico me perguntando, o porquê de não cair no jardim de minha casa ou na minha garagem tais bens milionários, já que, nos deles, isso aconteceu.
Negando, ou não, vão pagar seus atos rapineiros nos porões das cadeias e penitenciárias e, enquanto isto não acontecer vão amargar a vergonha perante seus familiares de usarem tornozeleiras eletrônicas.
Se, no lugar do corajoso Dr. Sérgio Moro( que está fazendo um trabalho hercúleo) estivesse um centurião romano, creio que, os larápios pensariam 10 vezes para cometerem seus crimes contra os brasileiros. O grande problema seria a devastação das matas para retirar madeira e construir as cruzes.
Senhores corruptos, vão NEGAR assim na...
PERSEGUIÇÃO POLÍTICA; PREJUDICAR O BOM NOME; MENTIRAS FANTASIOSAS e, assim por diante. O interessante é que nenhum consegue explicar como possui Jatos, Iates, Carros importados, Dólares e, principalmente, conta no exterior. O que me deixa estupefato é a facilidade dos "velhos" corruptos que na maior cara de pau, desmentem tudo. Acho que acreditam que nós, "pobres" brasileiros, somos crédulos e possuidores de LOBOTOMIA. Às vezes, eu fico me perguntando, o porquê de não cair no jardim de minha casa ou na minha garagem tais bens milionários, já que, nos deles, isso aconteceu.
Negando, ou não, vão pagar seus atos rapineiros nos porões das cadeias e penitenciárias e, enquanto isto não acontecer vão amargar a vergonha perante seus familiares de usarem tornozeleiras eletrônicas.
Se, no lugar do corajoso Dr. Sérgio Moro( que está fazendo um trabalho hercúleo) estivesse um centurião romano, creio que, os larápios pensariam 10 vezes para cometerem seus crimes contra os brasileiros. O grande problema seria a devastação das matas para retirar madeira e construir as cruzes.
Senhores corruptos, vão NEGAR assim na...
segunda-feira, 2 de maio de 2016
O ANEL DE FORMATURA
O dedo anular da mão direita não destoava do conjunto:
Era fino e terminava ostentando uma bela unha comprida,
Sempre pintada de rosa, como as demais, formando o todo
Que me cativava e, me lanhava, em inocentes carícias.
Normalista que era, a garota dos meus sonhos, uma noite,
Em que, nos amávamos, a luz do luar, num banco de jardim,
Pediu-me dengosa, em sua formatura, um anel de presente;
Um anel que marcasse a data e, o nosso amor, sem fim.
Os anos se passaram e a data chegou como num sopro outonal,
Levando-me a visitar joalherias em busca da joia reluzente.
Após tanto procurar encontrei o anel mais belo, sensacional,
E, despindo das economias o comprei e, me fiz, contente.
O baile estava apinhado de formandos e, eu, enlaçado nela
Rodopiava como se estivesse num carrossel desgovernado.
Ela, colando o rosto em meu rosto arguiu-me da promessa,
Que a ela fizera numa noite de beijos sufragados.
Sem titubear, embora a emoção marcasse os meus movimentos
Retirei do bolso um delicado estojo de veludo vermelho.
Esbaforida, porém, graciosa, abriu-o com as mãos tremendo
E, num arroubo de felicidade colocou o anel no lindo dedo.
Tempos se passaram e a minha normalista nas tardes gris
Ostenta sempre o anel de formatura que uniu nossas vidas.
Hoje, apesar dos estragos feitos pelo uso constante do giz
Ainda admiro os dedos e as unhas pintadas de cores vivas.
Era fino e terminava ostentando uma bela unha comprida,
Sempre pintada de rosa, como as demais, formando o todo
Que me cativava e, me lanhava, em inocentes carícias.
Normalista que era, a garota dos meus sonhos, uma noite,
Em que, nos amávamos, a luz do luar, num banco de jardim,
Pediu-me dengosa, em sua formatura, um anel de presente;
Um anel que marcasse a data e, o nosso amor, sem fim.
Os anos se passaram e a data chegou como num sopro outonal,
Levando-me a visitar joalherias em busca da joia reluzente.
Após tanto procurar encontrei o anel mais belo, sensacional,
E, despindo das economias o comprei e, me fiz, contente.
O baile estava apinhado de formandos e, eu, enlaçado nela
Rodopiava como se estivesse num carrossel desgovernado.
Ela, colando o rosto em meu rosto arguiu-me da promessa,
Que a ela fizera numa noite de beijos sufragados.
Sem titubear, embora a emoção marcasse os meus movimentos
Retirei do bolso um delicado estojo de veludo vermelho.
Esbaforida, porém, graciosa, abriu-o com as mãos tremendo
E, num arroubo de felicidade colocou o anel no lindo dedo.
Tempos se passaram e a minha normalista nas tardes gris
Ostenta sempre o anel de formatura que uniu nossas vidas.
Hoje, apesar dos estragos feitos pelo uso constante do giz
Ainda admiro os dedos e as unhas pintadas de cores vivas.
domingo, 1 de maio de 2016
DOR DE COTOVELO
Maldita dor de cotovelo que se apossou de mim,
Quando vi o meu ex-amor desfilar com outro bem.
No momento senti uma fisgada e uma dor sem fim,
Que me fez curvar como se tivesse dizendo; "AMÉM".
No momento tentei desviar os olhos do casal feliz,
Que passeava de braços dados pela alameda florida.
Porém, a curiosidade em desvelar aquele infeliz
Que, tomou o meu lugar no coração da mulher querida,
Atiçou os meus sentidos e fez o meu coração pulsar
Célere, de tristeza e, de ódio, pela cena "dantesca".
O que vi, foi assombroso e me deixou a lastimar
A mulher a quem tratei numa relação fria e quixotesca.
Nunca pensei que uma dor de cotovelo doía e sangrava
No meu peito amarfanhado pela desilusão do abandono.
Hoje, tento conviver com a dor, embora a alma é escrava
Do despeito da traição e da inimaginável dor de cotovelo.
Quando vi o meu ex-amor desfilar com outro bem.
No momento senti uma fisgada e uma dor sem fim,
Que me fez curvar como se tivesse dizendo; "AMÉM".
No momento tentei desviar os olhos do casal feliz,
Que passeava de braços dados pela alameda florida.
Porém, a curiosidade em desvelar aquele infeliz
Que, tomou o meu lugar no coração da mulher querida,
Atiçou os meus sentidos e fez o meu coração pulsar
Célere, de tristeza e, de ódio, pela cena "dantesca".
O que vi, foi assombroso e me deixou a lastimar
A mulher a quem tratei numa relação fria e quixotesca.
Nunca pensei que uma dor de cotovelo doía e sangrava
No meu peito amarfanhado pela desilusão do abandono.
Hoje, tento conviver com a dor, embora a alma é escrava
Do despeito da traição e da inimaginável dor de cotovelo.
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