domingo, 22 de maio de 2016

RECOMEÇO

Por uma eternidade amarguei a dor da indiferença,
Que, ela, me tratou, após, o adeus inevitável.
Agoniado, chorei copiosamente, enquanto lamentava,
A perda, irreparável, de um amor doce e inefável.

Juntos construímos uma vida de momentos mágicos,
Onde o amor explodiu em chamas de ardente paixão.
Éramos amigos, companheiros e amantes fogosos,
Que, gemiam e gritavam possessos da intensa tesão.

Porém, por "coisas da vida", traí-a, futilmente,
Somente pelo ato animal de ser um idiota galanteador.
Tive as mulheres que desejei, sem amar ardentemente...
Casos esporádicos, triviais, que me impingiram esta dor.

Hoje, tento, conquistá-la, com promessas de fidelidade,
Mostrando-lhe, que o destino, nos reservou a feliz união.
Ajoelho-me aos seus pés e clamo e, oro, pela sua piedade,
Na espera, que ela, piedosa, me enclausure, no seu coração.

O tempo passou e, agora que tenho os cabelos encanecidos
Pelas agruras de viver um desamor que mata lentamente,
Tive, dela, um olhar, um gesto amoroso; nada altivo,
Que me fez crer que teria de novo o seu amor pujante.

E, assim, se sucedeu. A partir de então nos unimos
Numa feliz união abençoada pelo amor e apreço.
Somos felizes, embora os anos tenham nos judiado,
Mas, tudo é recompensado, pelo mágico RECOMEÇO!




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