Adeus companheira de longas e longas aventuras
Onde compartilhamos alegrias e raras tristezas.
Tivestes sempre em mim o norte e a ventura
De ser amada como o é a mulher da realeza.
Fomos pela vida afora um casal de amantes felizes
Que se amavam doidamente em alcovas tantas.
Porém, atendendo a sina de trair cometeste um deslize
E, se entregastes de corpo e alma para orgias levianas.
Eu sei que a dor da traição desaparecerá como a tempestade
Que assola as árvores; quebra os galhos e, depois, se vai...
Vai-te entregar sem orgulho ou pudor o seu desejo que se esvai
Nos poros suados, quando outro, te possuir, imbuído de leviandade.
Sei e bem sei, que, um dia te arrependerás da sina de agruras,
E, chorarás, recordando, nossas noites, de ternas aventuras.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
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