domingo, 23 de dezembro de 2012
UMA LEITURA QUE RECOMENDO!
Hoje, assisti no Fantástico, que um garoto de 7 anos de idade já leu até o presente momento mais ou menos 500 livros. É de se admirar, pois, no Brasil, o hábito da leitura não é cultuado. Raras são as livrarias que sobrevivem abertas por um longo período. Geralmente, fecham, no primeiro ou segundo ano de vida. Em minha cidade, Taubaté, existem e sobrevivem 3 livrarias e, isto, para uma cidade universitária e com quase 300 mil habitantes. Nada diferente ocorre nas demais cidades do nosso querido Brasil. Para ilustrar: em Buenos Aires, praticamente, existe uma Livraria em cada esquina. Bom, voltemos ao nosso garoto intelectual: Os pais, com muita felicidade, incentivam o filho, presenteando-o, com livros. Diferentes de muitos pais que preferem presentear seus filhos com armas de brinquedo; é a anti-cultura grassando pelos lares que futuramente abrigarão adolescentes agressivos e perigosos à sociedade. Aproveitando um "gancho" nesta alvissareira notícia recomendo aos meus seguidores a leitura do Livro: NIETZSCHE PARA ESTRESSADOS, de ALLAN PERCY,
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
UM TEMPO CINZENTO!
Faz muito tempo que eu não contemplo um tempo cinzento. Para contemplar um tempo cinzento é necessário de que os olhos estejam imersos em um oceano cinzento; imersos num deserto povoado por sombras cinzentas; imersos numa tempestade de nuvens cinzentas ou, o melhor, que estejam possuídos por uma decepção extremamente cinzenta. Quando contemplamos paisagens multicoloridas emolduradas por um tempo salpicado de cores fortes, certamente a alma está sorrindo para a vida. Não se pode ter o coração e a alma imersos em torvelinhos de nuvens escuras e ao mesmo tempo contemplar o belo; isto não existe; é utopia.Viver realidades duras e palpáveis faz com que os olhos se tornem inertes para as cores. De que adianta ter frente aos olhos rosas escarlates se a alma se recusa em apreciá-las? É o mesmo que se envolver com tecidos de riqueza ímpar, mas, sabendo, de que o corpo, continua nu. É necessário estar decepcionado com alguma coisa qualquer para se ver o mundo cinzento. Hoje, acordei com a sensação de que tudo à minha volta está tingido por uma cor cinzenta. Sabendo de antemão de que o coração, a alma e as células que me compõem estão em desalinho com a felicidade, resolvi não me levantar da cama. Como uma serpente, me embarafustei dentro dos lençóis e permaneci em um silêncio nostálgico pelo tempo que me foi preciso. Se demorou ou não o meu estado letárgico não o sei precisar; só sei que depois de muito tempo voltei à vida e pude pouco a pouco contemplar o vazio em que estava imerso... um vazio não muito cinzento. Algumas manchas de cores variadas dançavam à frente dos meus olhos e, uma névoa esbranquiçada serpenteava pelo vazio do quarto procurando as frestas existentes para escapar e seguir o seu destino. Vi, após muito tempo, tudo colorido e, compreendi de que a minha decepção tinha pegado"carona" com a fumaça e se esvaiu, deixando-me um pouco mais feliz. Incrível, mas, pude visualizar no pouco que restou da névoa no quarto uma figura sensual de uma mulher, que, balançando os cabelos e acenando com as mãos de mim se despediu. Sem dúvida alguma era ela, a mulher, que estava atormentando os meus sonhos e que, sempre que tentava abraçá-la, ela se desprendia com uma graça infinda. Que decepção não poder tê-la, materializada, em meus braços. De decepção em decepção passei a contemplar tudo cinzento... Ainda bem que ela se foi para outras plagas, atormentar outro amante, que, certamente, passará a contemplar tudo cinzento.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
UMA VONTADE DE EXPLODIR EM VERDADES!
Sim, estou com uma vontade enorme de explodir em verdades. Não sei dizer se este sentimento vem da alma ou das bestialidades que ouço e contemplo no meu dia a dia. Só sei dizer de que elas teimam em galgar minha garganta e chegam em borbotões à boca e, como labaredas pedem "pelo amor de Deus" que saiam e, atinjam sem dó e nem piedade àqueles que usam de má fé para enganar os incautos. Às vezes, penso, que sou um grão de areia no meio da praia; inerte, fraco, mudo e desprovido de vida, mas, sei que isto não é verdade. A partir de agora vou deixar que as verdades voem em projéteis aos ouvidos dos calhordas; mentecaptos. corruptos, tubarões do asfalto e párias da sociedade. Chega de eufemismo!
Para iniciar digo a plenos pulmões: Que vá para o inferno os "pastores" milagreiros que usurpam sem piedade os inocentes "fiéis", sugando até o último centavo o pouco que possuem;
Que vá para um silo repleto de merda os políticos que roubam descaradamente os cofres públicos do nosso Brasil;
Que se exploda em doenças infecciosas e letais os estupradores e assassinos de pessoas indefesas...
Por hoje é só... estou com a alma lavada.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
EU VI O QUE NÃO QUERIA TER VISTO.
A despeito de ter os olhos fechados, eu vi.
Vi, ou não vi, não importa saber o certo, muito menos o errado.
A escuridão tomava conta de mim e das paisagens que não existiam.
Se existiam, onde estavam que não as via?
Mesmo que meus olhos permanecessem fechados, imagens dançavam à sua frente.
Sei que eram imagens porque fiapos de vestido batiam em meu rosto.
Não sentia frio, fome, dor, arrepio ou medo.
Era tudo aquilo que tinha de ser, menos eu.
Eu sempre fui o inverso do real; o antagônico da existência.
Quando achava que era homem, era espectro;
Quando achava que era romântico, era pétreo;
Quando achava que era fecundo, era estéril...
Sempre achando o que podia ser, mas que na verdade, nunca o fui.
Mas, eu vi.
Vi coisas irreais se tornarem reais.
Vi também coisas irreais se tornarem reais.
Enfim, de tudo o que vi, não vi o amor à minha frente.
Não vi a mulher cujos fiapos de vestido me açoitavam.
Vi, sim, um vulto fantasmagórico se distanciar de mim.
Por tudo isto e pela solidão que me envolveu, eu afirmo:
Eu vi o que não queria ter visto.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
FATALIDADE, OU COISAS DA VIDA?
Qual é a conclusão que chegamos deste lamentável incidente? Muitas e talvez nenhuma. Concreto mesmo temos o fato de levar consigo uma taça no bolso. Seria imprescindível trazer consigo o objeto? Quanto às instituições médicas fica provado de que não estão aptas a socorrer um acidentado. Fora isso podemos entrar no terreno do abstrato: destino?, chegou a sua hora? Forças do além que vieram resgatá-lo?
É difícil encontrar uma solução plausível. A morte, por si só tão dura, não permite questionamentos de nenhuma ordem. Para quem ficou, ficam as perguntas. Pra quem foi, fica o desconhecido.
Fatalidade ou Coisas da Vida?
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
O SOL QUE NÃO GOSTA DE FERIADOS, OU, A CHUVA QUE AMA OS FERIADOS!
Não dá mais para viver assim!
O Sol, rei-astro, está odiando os feriados. É incrível como esta relação de ódio entre eles está acirrada. Basta, aparecer na folhinha um dia marcado em vermelho, para o Sol, ficar vermelho ( já o é) de raiva e se recolher em seus aposentos. Assim, que ele se recolhe, fecha todas as portas e janelas do Universo com chaves e cadeados e se põe a ferver de alegria: Um feriado sem Sol, não é um feriado que se preze. É o mesmo que, uma festa sem cerveja; um baile sem mulheres; um poeta sem inspiração; um político sem corrupção; um casal de amantes sem tesão... É uma aberração. Ao mesmo tempo, que o Sol, está enjoado de feriados, a chuva passou a amá-los. Realmente, se tornaram fenômenos antagônicos.
Vai chegando o feriado: O Sol, lentamente, com ares de deboche e desprezo vai se recolhendo aos poucos: ele adora passar a imagem de que fez as pazes com o feriado. Ah, ledo engando. Aos incautos fica a impressão de que desfrutarão de uma cachoeira de raios solares: compram bronzeador, fazem planos e vão para a praia. O Sol é terrível. Assim que ele contempla a praia apinhada de banhistas, ele vai pouco a pouco se recolhendo dentre as nuvens: lençol de sua cama macia e, fica rindo às gargalhadas dos atônitos e afoitos adoradores de Hércules e Diana.
Vai chegando o feriado: A chuva espera pacientemente que os "esperançosos" se ponham como formigas pelas estradas em busca da merecida diversão e descanso dos dias atribulados. Basta ela contemplar a estrada repleta de veículos torrando ao Sol, para que se faça aparecer e, vem em forma de trovoadas, tempestades e frio. Só desgosto; dinheiro perdido; brigas entre a família e, decepção, muita decepção.
De hoje em diante, vou tentar enganar o Sol: quando chegar um feriado vou gritar a plenos pulmões de que não vou sair de casa; quem sabe assim ele não queira me punir. Quando eu notar de que ele está brilhando no firmamento, saio de mansinho, entro no carro, amordaço a mulher, as crianças e o cachorro e vou deslizando de mansinho pelo asfalto quente em direção à praia.
Serei feliz duas vezes: a primeira por enganar o Sol e a segunda por dirigir até o litoral sem ouvir os ganidos do cachorro e as vozes esganiçadas dos meus entes "queridos".
Arre, Sol!
Arre, Chuva!
DA BANALIZAÇÃO DA VIDA
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A BUSCA DA ALMA!
Li, hoje, na UOL, de que cientistas podem provar a existência da alma. O que há de novo nesta notícia? Nada!
A existência ou não da alma é mera especulação de quem não tem coisa melhor a fazer. Vive-se, desde que o mundo é mundo com a ferrenha crença na existência da alma. Por que, hoje, o homem, fica procurando pelo em ovo? Será que se eles declararem que a alma existe, ou, não existe, mudará alguma coisa? Muda alguma coisa declarar a existência de água em Marte? Existem certo fatos que não devem ser questionados, pois, não alteram em nada a vida dos milhões e milhões de simples mortais que nasceram, viveram e vão morrer com a crença já arraigada em verdades inquestionáveis. Uma delas é a certeza da existência da alma.
Muda sim, descobrir uma vacina ou seja lá o que for par a cura do Câncer; um remédio que previna o infarto fulminante; o retardo da velhice... enfim, algo que seja palpável e, não, um fato abstrato. O melhor que estes cientistas da "alma" fazem é se fecharem em seus laboratórios e descobrirem o porquê dos homens encetarem tantas guerras civis; dos facínoras matarem impiedosamente pessoas inocentes... Deixem a alma em paz. Se existe ou não existe é um fato que não vai alterar em nada o destino da humanidade. Bem, agora vou desligar o computador e vou dormir e, comigo vai a minha alma, ou não vai... O que muda? O sono virá de qualquer maneira como veio neste 67 anos de existência. Se durmo bem, a alma também dorme; se tenho pesadelos, a alma também os têm... E, se um dia me chegar a notícia de que a alma não existe: deixarei de dormir bem?, deixarei de ter pesadelos?, deixarei de viver?... Ah, balelas, somente balelas.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!
Existem lei e mais leis criadas pelo homem desde os primórdios da humanidade. A cada delito que é sacramentado, uma lei é criada. Assim, viveram os homens e assim vivem ainda em nossos dias atuais. Milhares de leis foram instituídas com o objetivo único de resguardar os direitos de cada um. É querer ser mais realista do que o rei pretender ter o domínio de um milésimo que seja das infindas leis que grassam pelos 4 cantos do nosso planeta Terra. Porém, de uma eu tenho certeza de que todo e qualquer ser vivente está sujeito a ela: A LEI DO RETORNO.
Esta lei é implacável; não perdoa ninguém. Pode ser rico ou pobre; gordo ou magro; homem ou mulher; católico ou protestante; idiota ou gênio... Ela não derrama misericórdia à ninguém. E, o mais importante: não está escrita em livro nenhum; não adianta pesquisar que não vai ser encontrada. Como toda lei é abstrata, porém, de um abstracionismo abissal. Ela nunca se faz anunciar. Às vezes demora anos e anos para atuar, mas, chega e chega, com a intensidade de um furacão. Não adianta, depois de ser submetido à ela, cruzar os joelhos e suplicar a Deus que a extingua... é perda de tempo, mesmo porque, ela vem das alturas onde habita o Todo Poderoso.
Se um dia, você acordar e sentir sobre o peito uma opressão terrível, pode ter certeza de que a LEI DO RETORNO, está trabalhando em você. Basta apenas, ser humilde e relembrar tudo aquilo que você fez para estar onde está hoje... Durante a caminhada você vai se lembrar de atos que no momento julgou desprezíveis, porém, eles foram pesadíssimos para alguém: você feriu alguém , julgando-se intocável e, hoje, a LEI DO RETORNO vem cobrar o seu quinhão.
Meu amigo(a), espero que um dia, ela não te procure, pois, se isto acontecer, certamente você será um miserável à mais a lamentar os pecados cometidos.
Será que um dia, a LEI DO RETORNO, me alcançara?
Quem viver, verá!
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
REFÉM DA CALORIA
Quem diria que um dia eu ( ou o mundo todo) seria refém da caloria. É, o que está acontecendo nos dias de hoje.
Vivemos em função da quantidade de caloria ingerida e da gasta. É uma loucura ficar a todo momento lendo nas embalagens a quantidade de calorias que o alimento possui. Tornou-se uma verdadeira neurose fazer a conta do que ingere e do que gasta. Está mais complicado do que fazer as contas do cheque especial no final do mês. Existem, hoje em dia, especialistas e mais especialistas dando as "regras" mágicas para se conviver com as tais famigeradas calorias e tabelas surgem mais rápidas do que num piscar de olhos. Assim é que, se quisermos ter uma vida "agradável", devemos nos submeter ao seu jugo. É andar com a máquina de calcular no bolso e ficar as 24 horas do dia fazendo as contas e no final ter a conclusão se ganhamos peso, ou não. É comer uma barra de cereal, calcular a caloria e ver o deve se fazer para gastá-la; um pastel ingerido dá um trabalhão enorme para equilibrar a caloria. O bom (se é que existe) é que fazer sexo pelo menos durante 30 minutos, gasta 300 calorias. O problema está no tempo necessário e na quantidade de vezes por semana. Quando se trata de um jovem de 20 anos, tudo bem e, no caso dos que estão gozando (desfrutando) da coisas da melhor idade? Como consumir 300 calorias em 30 minutos de sexo, pelo menos 3 vezes por semana? Devemos pensar antes na famosa relação CUSTO & BENEFÍCIO: CONSUMO DE 3 VIAGRAS; ALGUMAS TAÇAS DE VINHO; REMÉDIOS PARA COLUNA; ENERGÉTICOS COM GUARANÁ... Tudo isto deve dar mais de 300 calorias e, então o que fazer? Nada pode ser feito contra este terrível verdugo chamado CALORIA. Só existe um remédio: viver como viviam nossos avós, quando não se cogitava deste "modernismo" e consumiam a bel prazer todas as guloseimas que enriqueciam uma lauta refeição... Muitos deles estão até hoje vivendo de barriga cheia, sem se preocuparem com as tais malditas CALORIAS.
Ah, vou parar de escrever ( embora tenha gasto 12 calorias) e vou tomar o azulzinho para tentar perder não 300, mas, digamos umas 140 calorias... e, tá bom demais.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
VIVENDO DE EXPECTATIVAS
Por mais que a gente queira viver na real, é impossível. Vive-se mais de expectativas do que de fatos reais. O real (fato) está sempre ao nosso alcance; ele não se faz de rogado para conviver com o nosso âmago. Posso até afirmar sem medo de errar de que ele é mesmo comum; digamos que no mundo das aquisições materiais ele é "carne de vaca". Se você deseja ter um carro, hoje, você terá; basta não ser exigente. O real (fato) é nosso companheiro do dia a dia. É real sentir fome e logo em seguida "matar" o desejo; é real, olhar ao redor e contemplar tudo aquilo que de um jeito ou de outro está a nos oferecer... agora, viver de expectativas é somente e tão somente para os que sonham uma vida melhor. Às vezes nós criamos e vivemos uma expectativa e, lutamos muito por ela, pois, elas, são raras e portanto, difíceis de serem alcançadas; são jóias belíssimas no meio de tantas bijuterias. Por um tempo, criei uma expectativa e lutei como um gladiador para torná-la real... tudo em vão, pois, tratei-a como algo simples de conseguir. Ah, ledo engano.Deveria sim, tê-la tratado com mais respeito e consideração. Por que errei? Porque não soube valorizar o cerne dela. Enquanto a tratava como um arbusto desprovido de raízes, ela, criava mais raízes e mais se distanciava de mim. Bem feito para mim. É errando que se aprende e, eu, errei e muito, quando não soube transformar a minha expectativa num fato real (comum). Hoje, mais amadurecido e cheio de cicatrizes pelos constantes erros, estou mais cauteloso. Por incrível que possa aparecer estou criando uma nova (ou velha; ou a mesma) expectativa. Se vou sair vitorioso ou não, só o tempo dirá, mas, de uma coisa tenho certeza; não cometerei os mesmos erros; terei mais perseverança; serei mais cauteloso e, o mais importante: lutarei com todas as minhas forças para torná-la real...
QUEM VIVER VERÁ!
sábado, 20 de outubro de 2012
DIA DO POETA
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
QUANTOS PINGOS DE PACIÊNCIA AINDA FALTAM PARA TRANSBORDAR O CÁLICE?
O cálice está pra transbordar. É impossível continuar a conviver com tanta superficialidade.
Todo fim de semana é a mesma coisa: Discurso e discurso de banalidades. Quando esperamos que o fim de semana seja repleto de coisas novas e agradáveis, eis que, a banalidade se investe de superioridade e nos insufla de diz-que-diz, sem dizer nada. E, o pior, é que devo aceitar, ou melhor, me resignar e dizer amém.
Antes, eu esperava o fim de semana para coroar os dias comuns com algo que me fizesse feliz, mas, infelizmente a realidade é outra: é um desastre.
O que fazer? Sim, o que fazer quando torna-se impossível reagir ou tentar reagir. Mesmo todos vendo que o cálice está para transbordar o barco continua no seu rumo: um rio de banalidades; papo-furado e, muita, muita, baboseira.
Será Carma?, ou apenas uma inércia.
Mais um fim de semana imerso no vazio... Preciso preencher a minha alma com coisas sólidas, mesmo que seja a composição de um poema.
Poema?, ou um conto tenebroso?
Arre!!!!!!!!
5 COISAS QUE ME DEIXAM ENGASGADO NA REDE GLOBO
1. A voz do Faustão nas tardes de domingo;
2. A voz do Galvão Bueno nas transmissões esportivas;
3. O papo furado dos apresentadores do Link Vanguarda ao meio dia;
4. As risadas da Sandra Anemberg no Jornal Hoje;
5. A frivolidade do programa da Fátima Bernardes.
Poderia citar muito mais, mas, os meus leitores poderiam também me enquadrar como um chato.
É melhor ir aos poucos.
sábado, 6 de outubro de 2012
Um pouco de Tudo... Um pouco de nada
Assim é a vida: Um pouco de tudo... Um pouco de nada.
Se, de tudo temos um pouco, é porque do pouco temos tudo.
Basta apenas nos contentarmos com o pouco que nos é dado , para termos o tudo que às vezes achamos que não vamos tê-lo. Ter e não ter, se resume na luta diária de todos aqueles que se dizem racionais. Não importa para um boi se ele é dono ou não das pastagens. Basta sim, a ele, saber que terá no momento necessário o quinhão que lhe é reservado. Porque, ambição, não reside em seu cérebro. Diferente é o homem que vive em busca do possível e mais ainda, do impossível. Dê ao homem um pedaço de terra cercada e ele, não descansará enquanto não ver a cerca por terra. Para conseguir ampliar o seu quinhão, ele se lança de todos os métodos saudáveis ou não; não importando o que é certo ou deixa de ser certo. Ter tudo e não ter nada é o mesmo para quem tem bom senso e a crença num Ente superior: È feliz com aquilo que conquistou. Existem homens que amargam momentos de trevas em suas vidas por não terem mais do que suas mãos podem abarcar. O ex- dono da APLE, Steve Jobs conquistou e acumulou uma fortuna grandiosa e, no entanto, afirmou, antes de morrer de que seria o " HOMEM MAIS RICO DO CEMITÉRIO!". Podemos afirmar sem medo de errar, de que ele teve tudo e, não teve pouco. Melhor seria se ele tivesse tido um pouco de tudo e tudo de um pouco. Certamente, ele poderia afirmar de que seria o homem comum no cemitério dos comuns. Hoje, durmo com a consciência e a alma em paz, pois, tenho um pouco de tudo e tudo de um pouco.
Sou feliz por ser um mortal comum.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A HORA E A VEZ DOS...CNPJ
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
UM SUCESSO TREMENDO!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
UMA CORRERIA DANADA
terça-feira, 14 de agosto de 2012
UM NOVO LIVRO -11°
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O GATO SIAMÊS
Aos oito anos de idade, Josiane, ganhou de sua madrinha de batismo o primeiro gato, dos inúmeros que teve pela sua vida. Alguns ela ganhou; outros, ela comprou e teve vários que recolheu das ruas e vielas da cidade onde nasceu, cresceu e morreu. Sempre foi aficionada por felinos. A primeira vez em que foi assistir a uma apresentação do Circo Trombeta levada pelos seus pais (tinha sete anos), se emocionou a ponto de verter lágrimas quando deu entrada no picadeiro uma jaula conduzida por 4 rapazes, abrigando um leão. À medida que o domador extraía do infeliz felino números de acrobacia acompanhados de urros ( de dor, pelas inúmeras chicotadas), ela se debulhou em um choro condoído, a ponto de seu pai exclamar: “ Josi, o circo não é lugar de choro e sim, de dar risadas...” O que seu pai não sabia é de que ela sofria também no corpinho as terríveis vergastadas. Se pudesse, comentou mais tarde com sua mãe, daria o troco no domador, pra ele ver o que era bom. Assim, pela infância e adolescência e até chegar à maturidade plena, conviveu, com amor, ternura e compreensão férrea, com dezenas de bichanos, não importando a raça, a cor e o estado físico; importava sim, dar a eles um lugar para morar e o seu imenso amor... Um amor inconteste que a levou...
Bem, deve estar perguntando o leitor: Que a levou a quê?; e daí?...
E, daí, que um dia, mais precisamente, uma noite em que voltava de um baile a pé; já que seu namorado estava sem carro e a fez vir de circular e que parou um ponto antes de sua casa (dois quarteirões), ela ao dobrar uma esquina escutou miados agoniados; miados de um felino que estava sofrendo dores atrozes motivadas ou pela fome; ou pelo frio, ou por outro elemento da natureza... Os débeis gemidos não deixavam outra interpretação. Curiosa e já condoída pela dor expressada nos miados, mais que depressa se aventurou pela escuridão da viela e se embrenhou nas sombras dos casarões à procura do infeliz bichano. Andando curvada, em ziguezague e, pisando, com cuidado, nas seculares pedras do calçamento, ela se deparou com uma lata de lixo caída no meio fio e pôde verificar que de dentro dela procediam os doídos miados. Mais que depressa, atendendo os apelos do seu coração enfiou as mãos delicadas no fundo da lata e trouxe para si um mirrado gatinho; um gatinho SIAMÊS. Desnecessário será falar de sua imensa alegria ao ter no colo, agora, protegido das intempéries da noite e aquecido no calor do seu corpo o infeliz felino, que logo mais estaria desfrutando de suas benesses: uma casinha forrada de cetim com acolchoado e ao lado uma terrina cheia de leite quente e perfumado. Sim, a sorte do gatinho Siamês, passou a mudar a partir daquele feliz encontro com sua dona e excelsa protetora. De, um pária, abandonado numa lata de lixo por mãos impiedosas, para um príncipe, cuidado a partir de então por mãos caridosas e perfumadas. Se pudesse se expressar como os humanos, certamente, diria: “ Ah!, como a vida é boa para mim! Há pouco tempo estava na pior; era um mendigo à espera da morte e, no entanto, hoje, desfruto da maior mordomia... Graças à minha bela mulher e protetora abnegada... Nunca a abandonarei e nem permitirei que ela me abandone... Ela, hoje e sempre, fará parte do meu destino e, eu, do seu destino.”
Josiane tinha 23 anos quando levou para sua casa o gatinho siamês. Ele, devia ter, no máximo, 5 meses, embora, pelos maus tratos que tinha passado, apresentasse bem menos. Para Josiane o achado foi incrível. Com um sorriso amplo no rosto chegou em sua casa e mais que depressa foi cuidar do bichano. Deu-lhe um banho com sais aromáticos e depois o serviu com uma tigela de leite espumoso e quente. Em seguida, levou-o para dormir em sua cama. Nesta noite, ela foi obrigada a dormir encolhida, visto que sua cama era de solteiro e ela não queria de jeito nenhum machucar a pobre criaturinha. Lá pelas tantas da noite ela acordou e pôde verificar, extasiada, que o seu filhinho (passou a pensar assim) estava em segurança e de que dormia o sono justo dos inocentes... (INOCENTE?).
E, assim, se passaram os dias, os meses e os anos.
Josiane, agora, com 32 anos, madura e experiente, morava só, num apartamento no 7º andar de um edifício no centro da cidade. De dia trabalhava como vendedora de seguros e à noite gostava de ficar em casa assistindo televisão, tricotando e, principalmente, curtindo o seu belo, robusto e carinhoso gato SIAMÊS, que ela chamava carinhosamente de ÁTILA.
Átila, pelo excesso de atenção de Josiane, transformou-se de um mirrado filhote para um felino de proporções gigantescas para a sua raça. Pesava na época dos fatos, uns10 kg; tinha os pelos espessos e macios; garras aduncas e afiadas e dentes extremamente perfurantes: próprios dos carnívoros. O que o marcava profundamente era a sua personalidade; dono de um instinto possessivo, não permitia de que ninguém se afeiçoasse à sua dona. Inúmera vez mostrou-se altamente agressivo frente aos poucos namorados de Josiane; com rosnados roucos e profundos ameaçava os pretendentes da bela moça. Alguns, não davam tanta importância; já, outros, sentindo-se ameaçados, desistiam dos projetos amorosos e davam no pé; para tristeza de Josi e felicidade do Átila. Este comportamento do seu bichano já a estava deixando encasquetada.
Uma tarde, em que ela passeava pelo Shopping, despreocupadamente, tropeçou num belo moço. Entre desculpas e perdões, pintou entre eles um clima amigável, a ponto do jovem convidá-la para tomar um chope logo mais, à noite. E, foi o que aconteceu.
Conversa vai, conversa vem, e nasceu entre eles o início de um romance. Com o passar do tempo, Abelardo se tornou frequentador assíduo do apartamento da rua Carolina Bitencourt, nº 33. Toda vez que ele chegava ao apê, Átila vinha recebê-lo. Invariavelmente, com mau humor. Nunca, em hipótese alguma, enroscou-se nas pernas do moço, como é comum aos gatos procederem, quando gostam de alguém. Assim, que o jovem se instalava no sofá, ele, de um salto espetacular, ocupava o lugar mais alto da estante e daí, fica tomando conta dos dois. Se acontecia um carinho ou carícia mais ousada, imediatamente, ele passava a ronronar com ferocidade. Por diversas vezes, Josi, tentou tirá-lo da sala, mas,
Uma noite, após degustarem uma garrafa de um excelente “bordeaux”, e, ao sentirem –se leves e atordoados foram para a cama (primeira vez). Talvez, o vinho tenha sido a “gota” que faltava para o transbordamento da taça do amor: em instantes, estavam nus; se entrelaçando nos liames dos desejos liberados. Os “ais” contidos em diversos momentos de carícias, agora, soltos, ecoaram pelo quarto e demais dependências do aconchegante “apê” e chegaram até os ouvidos requintados do felino, que, impaciente, ronronava, mostrando o seu descontentamento com o que se passava no interior do quarto. E, a desgraça, aconteceu num repente. Pelo vão da porta entreaberta, Àtila entrou sorrateiro. Com o movimento ondular dos quadris, próprios dos da sua raça, foi adentrando no recinto, sem despertar a mínima suspeita no casal de amantes, que num corpo uno, gemiam e gozavam o momento inaudito. Átila se preparou para o ataque. Com um salto espetacular logrou cair sobre as costas nuas do feliz amante cravando-lhe as unhas com furou, para em seguida mordê-lo na base da nuca. Tudo aconteceu num átimo de segundo, não permitindo qualquer reação do infeliz ( agora) amante.Tendo concluído o seu ataque de ódio, Átila, se desvencilhou do lençol que Josi jogou sobre ele e saiu em disparada para o seu esconderijo no patamar mais alto da estante da sala.
Ensanguentado, extenuado e ferido, Abelardo foi levado por sua namorada até o Pronto Socorro Municipal onde recebeu os primeiros socorros, incluindo injeções contra a raiva animal. A sua recuperação foi lenta e complicada. As injeções contra a “raiva” lhe causaram sérios transtornos. Durante o tratamento Josi esteve sempre ao seu lado, indo diariamente em sua casa, visto que ele jurou nunca mais retornar em seu “apê” , enquanto o maldito gato lá permanecesse. O problema a partir desta afirmação se instalou na vida de Josi. O que fazer?, perguntava aos seus botões: Desfazer do Átila e ficar com o namorado, ou, desfazer do namorado e ficar com o Átila... Por noites e noites ficou em vigília esperando que Deus a iluminasse. Por incrível que possa parecer, quem apresentou ou criou a solução para tão terrível impasse foi o próprio bichano. Desde a agressão que cometeu, Átila, passou a viver retraído. Invariavelmente, ficava deitado nos lugares mais inacessíveis da casa. Retraído, agora, não se deixava mais ser acariciado pela dona. Para se alimentar esperava que ela saísse e quando escutava o baque da porta sendo fechada é que ele punha a cara fora dos seus esconderijos e ia sorrateiramente até as tigelas se fartar do leite ou da ração. Pode-se afirmar sem medo de errar de que ele tinha consciência da gravidade do ato cometido e, com a desconfiança própria dos felinos mantinha-se o mais distante possível da doce Josi. Porém, a situação, antes de se amainar, estava se tornando insustentável. Por diversas vezes, Josi, pensou em dar o gato a quem o quisesse. Para ele, que não era bobo, nem nada, já tinha entendido de que não era mais o predileto; o queridinho da sua dona. E, assim, um clima de contenda se instalou entre os dois. Já, Abelardo, mantinha-se afastado do lar onde um “terrível felino” ( assim se referia ao Átila) morava, deixando a sua bela namorada em estado permanente de insatisfação. O desenlace do impasse ( mortal para Josi) se deu quando uma amiga de Josi foi até o seu “apê” para visita-la. Após o café, Josi perguntou-lhe, à queima-roupa: “ Querida amiga, por acaso você não gostaria de ganhar de presente o meu gato, o Átila... Você mora numa chácara e lá é o lugar ideal para ele... Aqui no “apê” é muito apertado e ele não está se sentindo bem...” Quando ainda estava falando das ótimas qualidades do seu bichano, notou, entre olhos, de que ele se afastou da sala e foi para a varanda, ronronando baixinho e agressivamente. Dando saltinhos de alegria, sua amiga, concordou em receber tão inusitado presente e disse que viria no sábado, sem falta, buscá-lo. Era sexta feira. O tempo urgia. Á noite, Josi, separou tudo o que era do Átila: a cama; as tigelas; as roupas de frio; as fitas ( guardou só a do Corintians) enfim, tudo o que pertencia ao gato SIAMÊS.
Aliviada, pela decisão tomada e. sabendo de que assim que o gato fosse embora, o seu namorado voltaria a frequentar a sua casa, arrumou-se para dormir, vestindo uma camisola vermelha. No aparador do quarto, maquiou-se, como antes fazia para receber o jovem enamorado. Por último, prendeu os longos cabelos sobre a cabeça num simples coque e dirigiu-se para a cama macia e perfumada... Quando...
Quando ouviu um miado agoniado vindo da sacada do “apê”. Imediatamente, dirigiu-se até lá, quando, estupefata, contemplou o Átila pendurado nas grades por uma só pata; balançando no ar, dando a impressão de que cairia a qualquer momento. Sem raciocinar, num ímpeto, ela se projetou até a grade e se debruçou para resgatá-lo, apoiando somente uma das mãos no gradil, enquanto com a outra tentava soergue-lo. Foi então ao olhar nos olhos dele, que teve consciência do perigo que estava correndo. Seus olhos faiscavam como duas brasas na noite escura. De sua candura, nada mais restava. Para ela, ele tinha se transformado no satã. O ódio estava estampado em sua cara. Os bigodes finos se moviam como látegos em sua mão. De repente, de um salto acrobático ele se desvencilhou da mão que o agarrava na tentativa de salvá-lo e se projetou para a mão que segurava o ferro frio. Tudo ocorreu num átimo: com mordidas raivosas ele obrigou a pobre moça a soltar-se do gradil e por conseguinte a mergulhar no abismo insondável da noite escura de encontro à morte. O último gesto que ela fez antes de projetar-se no vazio foi segurá-lo com uma força hercúlea arrastando-o consigo: sua vingança.
Dois corpos estatelaram-se no chão duro de cimento do estacionamento. O sangue, vermelho e quente, brotou dos corpos e se espalhou pelo piso frio e inerte.
Uma jovem de cabelos esvoaçantes e ar sonhador foi a primeira que chegou no local. Dando gritinhos de assombro ela se abaixou e pôde constatar que os dois ainda viviam. Piedosamente ela colou o ouvido na boca da infeliz Josi que balbuciava, ou, tentava balbuciar algumas palavras. Com muito custo ela ouviu da moribunda alguns fiapos de palavras, que contou mais tarde ao Delegado de Polícia e que são: “ O gato... o gato... ele é um demo... Não o deixe vi... Estou morrendo... Ele é o culpa... E, morreu. Com muita força a jovem conseguiu soltar a mão da infeliz Josi que segurava o pescoço do Átila, como se o estivesse estrangulando.
Catarina, este é o seu nome, soltou o gato e condoída levou-o para a clínica veterinária. Oito dias se passaram e o gato SIAMÊS, (antes, Átila), agora, Sófocles, já restabelecido das feridas, vive como um nababo na sua nova casa.
- Sófocles, saia de cima do sofá e venha conhecer o meu novo namorado...
_ Rooooommmm....Rooooommmm... Roooommmmm....
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
NOITE DE AUTÓGRAFOS
Saudações literárias!!!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
RECOMENDO A LITERATURA RUSSA
terça-feira, 24 de julho de 2012
NOITE DE AUTÓGRAFOS DO LIVRO DE POEMAS "DO CORPO, DA ALMA E DO VENTO"
O CHORO DA LAGARTA!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
ÓCIO PRODUTIVO!
sábado, 21 de julho de 2012
TODO DIA É DIA DE VIVER!
segunda-feira, 16 de julho de 2012
TALVEZ SIM, TALVEZ NÃO!
sábado, 14 de julho de 2012
MEU DÉCIMO FILHO CHEGOU!!!!
Também, estive na FLIP em Paraty, Foi maravilhoso o contato cm os autores e com os milhares de livros. Comprei 8 exemplares de diversos autores. Me realizei na Festa Literária.
Um abraço aos meus bloguistas e,
Saudações literárias,
quinta-feira, 5 de julho de 2012
FLIP 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
O ESPELHO
segunda-feira, 18 de junho de 2012
GIZ, QUADRO-NEGRO E APAGADOR
domingo, 17 de junho de 2012
O QUE SERIA
quinta-feira, 14 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
O ENSIMESMAMENTO DE LÍDIA
quinta-feira, 31 de maio de 2012
RETORNO DO SPA
sexta-feira, 18 de maio de 2012
UMA SÁBIA DECISÃO
sábado, 12 de maio de 2012
DOS BELOS OLHOS UMA LÁGRIMA ESCORREU
sexta-feira, 11 de maio de 2012
UMA MULHER TRISTE
quinta-feira, 10 de maio de 2012
COISAS DA VIDA
domingo, 6 de maio de 2012
COLHENDO FRUTOS
Também estou trabalhando com afinco na conclusão do livro GIZ, QUADRO NEGRO E DOR. Tomei a decisão de dividi-lo em dois volumes. O primeiro volume já está pronto e vai englobar os seguintes capítulos:
I - A ENTREVISTA
II- O DIPLOMA DE PROFESSOR
III- A FORMATURA
IV- O BAILE DE FORMATURA
VI - O SONHO REALIZADO
Aprendi que para se obter sucesso em qualquer área é necessário sacrifícios.
Vou à luta!
quinta-feira, 26 de abril de 2012
FÉRIAS DO BLOG
São eles:
Giz, quadro negro e apagador; - romance sobre o magistério
O instindo do escorpião; - romance pornográfico
Por que duvidas de mim? - poema bíblico
Armas de brinquedo : a cultura inocente da violência
A menina que soltava pássaros - ecológico
Também devo preparar a noite de autógrafos do meu 10 livro : poemas do corpo, da alma e do vento para o iníco de agosto.
E, sobrando tempo ir às prefeituras propor o meu projeto: O ESCRITOR VAI À ESCOLA, com o livro de ecologia.
Ainda: do dia 21 a 31 de maio estarei no SPA SERRA DO JAPI em CABREÚVA
Ufaaaa!!!
Creio que o café na Dona Bela com os amigos Laércio e Olívio ficará prejudicado.
Para se conseguir algo é necessário sacrifício.
Os amigos certamente entenderão e me incentivarão.
Até...
ENSAIO SOBRE O SILÊNCIO
É nada e é tudo!
O silêncio é a coroação dos atos que pedem palavras explosivas e pejorativas e, silenciam.
Silenciar quando se quer gritar de indignação é próprio de almas maduras e, que, foram bafejadas pela inteligência.
Por "COISAS DA VIDA", constantemente somos agredidos em nosso "forum íntimo" e, se respondemos à altura, muita coisa desmorona. É preferível sermos entendidos como insensíveis do que retrucar defendendo nossas posições. Alguns, porém, não admitem passar por tolos ou covardes e respondem com impropérios e adjetivos de baixo calão. Estes são, talvez, penso eu, respeitados em suas atitudes: Certas ou Erradas?, não importa, pois, cada um é cada um.
Quem pode se arvorar de juíz? Quem pode julgar o que é certo e errado? Quem nunca cometeu um erro em sua vida? Ah, quisera eu ser um exemplo de perfeição!.mas, será que não seria um chato de galocha? Um puritano vestido do manto da hipocrisia... não há ser mortal que resista a esta companhia.
Silenciar quando a contenda se mostra em toda a sua extensão de destruição é ser sábio.
O silêncio é NADA e TUDO!
Nada, porque é tão simples silenciar; basta aquietar a alma e dominar os impulsos.
Tudo, porque com ele evitamos cenas desagradáveis e situações criadas que não ensejam mais a volta.
Deus, em sua infinita misericódia, me ensine sempre a silenciar: É O QUE VOS SUPLICO!
terça-feira, 17 de abril de 2012
DELICIOSA CONCUPISCÊNCIA
Nos instantes em que lânguidos nos acariciamos.
Um suave torpor inunda os céleres corações,
Prenunciando a excelsa posse dos sexos insanos.
Afogueada na tez, lasciva nos gestos, cândida no olhar,
Apresenta-se aos meus lúbricos olhos despida das vestes.
Nua - carne tenra e palpitante - iguaria de fino paladar.
À mercê do ceifador - amante feliz, pela farta messe.
Concupiscentes nas palavras e nos embates sexuais,
Despojamo-nos da razão e mergulhamos no oceano da insensatez,
Onde, náufragos, boiamos à deriva nos líquidos carnais
Expelidos dos sexos ardentes em golfadas infindas.
Ah, como é doloroso retornar ao inóspito deserto da lucidez,
Vestir as vestes, dar adeus e chorar, chorar até a alma ficar ressequida.
DO LIVRO: DE VOLÚPIAS, ÊXTASES E DELÍRIOS
EDIVALE- 2006
PG 43
segunda-feira, 16 de abril de 2012
CARA OU COROA?
E, tudo por uma leve distração de minha parte.
Estava eu, na janela do meu quarto no quinto andar do prédio onde resido, contando um punhado de moedas, quando sem mais nem menos uma moeda ( 1 real) escapuliu dos meus dedos e despencou em queda livre indo chocar-se com os ladrilhos da calçada. No momento até que apreciei o tilintar que fez ao receber o impacto e, acredito mesmo, que prosseguiu tilintando enquanto dançava pelo chão áspero, atraindo a atenção dos sisudos transeuntes que por ali desfilavam seus passos apressados. Curioso, perguntei a mim mesmo: " Vai dar Cara ou Coroa?" e, respondi: " Se der Cara eu convido o meu amor para uma noitada ( no apê) regada a vinho françês, medalunas e brioches e..., é claro." Mas, se der Coroa, a levo para um jantar no Gadióli, com direito a vinho Grego; um prato especial e uma deliciosa esticada no Éden Motel".
Assim, antevendo uma noite dos deuses desci até a rua e fui conferir o que o destino me reservou... que decepção!
Por mais que procurasse não encontrei o vil metal. Escarafunchei vãos de ladrilhos, frestas do muro, tufos de grama e, nada! "A moeda criou asas e voou", pensei, decepcionado.
Estava já voltando para os meus aposentos quando vislumbrei do outro lado da rua uma "Coroa" andando com passos largos com a mão direita fechada como se estivesse guardando um tesouro: Na certa achou a moeda e a guardou. No mesmo instante presenciei um "Cara", antipático, sisudo, com modos de "cachorro sem dono" cruzar a rua , como se estivesse acabado de cometer um delito ( estava com a moeda?). Assim, tive a constatação de que um dos dois estava com o meu tesouro; que, um dos dois,apossando-se daquilo que não lhe pertencia, tinha estragado a minha noite.
Cara ou Coroa?, perguntei à minha amada à noite, refestelado no sofá, tendo na palma da mão uma moeda de 1 real.
Nem Cara, nem Coroa, respondeu-me ela, também, refestelando-se no sofá...e, por favor, continuou - Fique quieto, que eu não quero perder o último capítulo da novela e, arrematou: Esse Pereirinha é de lascar...
domingo, 15 de abril de 2012
A TEMPESTADE
Antes mesmo de chegar mandou seus mensageiros
anunciarem a sua vinda.
Assim é que:
Ventos e ventanias;
Raios e trovões;
Nuvens escuras e trevas;
Poeira e folhas quebradiças;
Galhos e telhados...
Todos, escravos da tempestade, se fizeram presentes.
E, ela, chegou de forma possessa:
Derrubou casas e edifícios;
Rachou pelo meio árvores frondosas e seculares;
Arrastou homens, animais e insetos;
Destruiu plantações e arrebentou diques;
Enegreceu de forma assustadora
o céu sobre a cidade vilipendiada.
O caos tomou conta de tudo
E, neste instante Tudo se tornou Nada e,
Nada se tornou Tudo.
Ninhos e pássaros voaram sem rumo certo;
Cavalos e vacas perderam o seu Norte;
Peixes migraram para as profundezas em busca de abrigo...
No mais alto do prédio um galo de metal deixou de cantar
E, assustado, se encolheu em uma bola de aço disforme.
Não choveu!
Apenas infinitos grãos de poeira subiram aos ares e
após estranhas cambalhotas cairam sobre os cabelos
escanecidos do ancião deitado sob o banco da praça.
A tempestade alheia a tudo continuou seu intento:
Destruir os homens e suas criações materiais.
E, assim, num átimo de segundo o pesadelo se fez presente;
O desastre se fez verdugo de tudo o que tem vida;
O deserto brotou no que antes era verde e tingiu
O que restou da natureza de uma cor marrom e visguenta...
Não sei como sobrevivi, mas, sobrevivi e vi:
O inferno de Dante à minha frente e,
Desde então, tenho pesadelos descomunais.
Hoje, quando a tempestade se faz anunciar, recolho-me
ao meu túmulo e dormito... até que ela passe.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
ARRE!!!! ESTOU NO AR NOVAMENTE
Preciso dominar a tecnologia com urgência, embora, os sábios tenham afirmado de que: "Burro velho não pega cangalha." Vou tentar.
Um abraço aos meus fiéis leitores.
sábado, 7 de abril de 2012
FERIADO DA SEMANA SANTA
Neste feriado da semana santa, estivemos eu e minha querida esposa Edna, nosso refugio preferido “Mirante dos Alemães”, situada na Serra do Mar, a convite do meu dileto amigo Hans Schutz, que foi presenteado por Deus, deste belo e aprazível local, onde vivemos momentos inesquecíveis, quando a paz, harmonia e amizade prevaleceram em suas plenitudes. Tal paraíso se situa numa escarpa
Tudo isto obra divina da criação do ser supremo, inspira o Poeta e porque não dizer aqueles que o acompanham a vivenciar momentos de extrema poesia.
A NEBLINA QUE ME ENVOLVE A exuberância da paisagem era tanta que me inspirou a compor um poema exaltando um de seus atrativos que tem o poder místico de conquistar e envolver em sentimentos nostálgicos e poéticos as almas românticas que anseiam em adentrar no universo da poesia...A NEBLINA
A NEBLINA QUE ME ENVOLVE
Não é densa, nem tampouco fugaz.
Assemelha-se em consistência ao véu virginal,
que esconde o semblante da tímida noiva,
em seu momento nupcial.
Desce das encostas das montanhas sorrateira
e lépida...
às vezes imagino-a como a cauda farfalhante
do vestido que abriga as formas sonhadas pelo pretendido
e impaciente, o amante privilegiado.
Eu também sou privilegiado:
A neblina oferece-se toda para mim neste momento inaudito;
A face antes corada, agora fria, fremita ao ser tocada pelas gotículas
que se embarafustam pelos poros entreabertos;
O corpo ao se ver abraçado pela aragem perfumada tremula e
se iguala ao corpo do feliz noivo e sente desmaiar.
E a neblina continua a sua trajetória sublime de beijar e tudo aquilo
que compõe este quadro celestial pintado pela natureza.
Assim arvores, arbustos, rios e riachos, montes e ravinas, pássaros e
animais silvestres, e eu, nos vemos, enternecidos e mergulhados no
novelo intrincável da alva lã que se esprai em tufos pelo mistério do éter
Desnecessário é dizer que mais alvos ficaram os cabelos encanecidos
deste poeta sonhador,
domingo, 1 de abril de 2012
DEMÓSTENES
Em casa de laís, Demóstenes entrara:
Como Atenas inteira, o supremo orador
Vinha comprar também, nuns minutos de amor,
O corpo escultural dessa beleza rara.
Quase a possuíra já, de tanto que a sonhara:
E ao ver, gloriosa e nua, em todo o seu esplendor,
cingido o strophion de ouro aos dois seios em flor,
Essa linda mulher que se vendeu tão cara.
Tímido, perguntou: - "Um só beijo fugaz
por quanto o vendes, grega?" E ela, num gesto lento:
- "Conta mil dracmas, velho, e tu me possuirás!"
- "Quê? pagar por tanto ouro o beijo dum momento?
Dar mil dracmas por ti? Não, mulher; fica em paz:
Eu não compro tão caro um arrependimento.
Lagos- Algarves,1876
Lisboa - 1962
strophion : faixa usada pelas mulheres para segurar os seios.
EXTRAÍDO DO LIVRO DAS CORTESÃS ( 1500- 1900)
SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO E NOTAS DE SÉRGIO FARACO
( POETAS PORTUGUESES E BRASILEIROS)
ESTE LIVRO ESTÁ À DISPOSIÇÃO PARA EMPRÉSTIMO.
quinta-feira, 29 de março de 2012
CATARSE
É o que estou fazendo neste momento... são 3 horas da madrugada. Já recebi nas entranhas a mensagem de que ela não quer esperar nem mais um segundo... Desmaio... não sinto mais o pulsar do coração... antes corpo afogueado, agora um pedaço de granito. Antes de sucumbir para o sono profundo peço ao bondoso Deus de que ela não se demore muito em suas aventuras pelo passado em busca das lembranças de amores vividos. Da última vez ela me deixou em catarse por dois séculos. Quando me libertou e voltei à vida eu tinha criado raízes no solo e me transformado num soberbo jacarandá... ainda bem que um lenhador me libertou com seu afiado machado.
Sei que agora e por mais um tempo ela estará viajando pelos caminhos que já percorremos e certamente encontrará os nossos mais queridos amores. Não posso reclamar. Também por um tempo que não sei precisar as lembranças me acompanharão. Oh! inanição bendita: acorrenta-me em teus elos... preso aos momentos inesquecíveis vivo encantos que não quero esquecer.
Alma querida, prolongue o estado de catarse em que me colocaste... saia deste corpo e viva o que hoje não posso viver... libere as nossas emoções e pricipalmente as lembranças que se alojam, recalcadas e doloridas, no recôndito do coração sonhador...
São 5 horas da madrugada... lentamente sinto o sangue correr nas veias... um espasmo dorido me traz à consciência novamente... alma por onde andaste? por onde andei?... Por que saber... basta apenas saber que fui novamente aquele que sempre foi.
Bom dia, Sol!