Enfim, chegamos no último dia do ano de 2009!
Eu, particularmente, não posso reclamar de que não foi um ano bom! Como todas as pessoas deste Planeta, tive momentos excelentes e momentos ruins, mas, não posso me queixar do que Deus teve reservado para mim. Passei por vários percalços: Tive depressão por uns meses; tive problemas com o intestino ( operado), mas, nada de grave; todos superáveis. Quanto ao resto, vivi o que tinha de viver: por " coisas da vida", me aventurei em uma nova vida... não está sendo fácil, mas...
Quanto ao resto do mundo, pelas notícias do dia a dia, muitos problemas graves aconteceram. A mãe Natureza enfurecida pelos constantes ataques que recebe diariamente dos homens, resolveu reagir e, como reagiu: Catástrofes e mais catástrofes atingiram os cinco Continentes ceifando milhares de vidas. Nunca se viu tanto desastre acontecer impelido pelas condições atmosféricas. Tempestades magnânimas; Ciclones; Tufões; Granizo eTsunâmis, enfim uma sequência catastrófica de destruição, isto sem falar nos terríveis Terremotos.
Tivemos também a Catátrofe financeira que abalou todos os países, desde os mais ricos, os emergentes, até os mais pobres ocasionando desemprego em massa. Mas, chegamos ao último dia do ano e, isto é o mais importante.
Para nós, brasileiros, temos para encerrar o ano o maior prêmio já pago por uma Loteria na América Latina: R$ 140 milhões de reais serão sorteados hoje às 20 horas... É a famosa Mega Sena da virada . Certamente em alguns lares, alguns sortudos irão degustar o peito de peru, recheado com alguns milhões de reais... Estes sim, poderão dizer que o ano que ora se finda foi extremamente generoso para eles.
Quem sabe eu serei um deles?
Aos meus amigos que acompanham o meu Blog, desejo um excelente revellion, que tenham um 2010 maravilhoso... Ah, ia me esquecendo: E que ganhem na mega sena da virada.
Paz a todos!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
ROGER ABDELMASSIH, GILMAR MENDES E A VELHINHA DE TAUBATÉ
O Dr. Roger, especialista em fecundação humana, teve a sua liberdade concedida após 4 meses preso na Penitenciária de Tremembé-SP em 24 pp., motivado por dezenas de denúncias de mulheres por ele aviltadas sexualmente quando não podiam reagir às suas investidas de " besta" desvairado, por estarem anestesiadas e, portanto entregues às suas taras hediondas. Desnecessário é falar do assombro que causou nas vítimas do monstro libidinoso, que no mínimo esperavam que a justiça o mantivesse por muito mais tempo atrás das grades, convivendo com a miséria e a degradação peculiar da prisão, mas, isto não aconteceu, pois por uma sentença dada, após o "Habeas Corpus" pelos seus advogados impetrado no STF, viu-se livre, pronto para passar as festas natalinas junto aos seus familiares como se réu não fosse, mesmo que ainda não tenha sido julgado e condenado pela justiça, mas, certamente o fora pelas inocentes vítimas de sua aberração sexual e, a sentença foi dada pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dr. Gilmar Mendes que assim se pronunciou: " ... O argumento de que, em liberdade poderá o paciente voltar a cometer a mesma espécie de delito em sua atividade profissional assenta-se em mera especulação",diz. Assim, o monstro que abusa de mulheres indefesas ganhou a liberdade e já falou que agora vai batalhar para recuperar o registro médico que lhe foi cassado. Que se cuidem as mulheres que buscam na ciência da fecundação humana, não travar contato com este "médico", pois se assim o fizerem certamente serão abusadas sexualmente.
Ah, um amigo presidente de um Centro Espírita me confidenciou que um médium em uma sessão de trabalhos travou contato com a famosa Velhinha de Taubaté ( acreditava em tudo e em todos), morta em 25-08-05 e lhe perguntou se ela acreditava que o famigerado Dr. Roger voltará um dia para a prisão, a qual ela respondeu com um esgar de ira: " Não, não acredito que ele volte a prisão... é rico e têm dinheiro... Vai subornar..." e, não disse mais nada.
Oh, Deus!, até quando a nossa justiça vai continuar cega?
Ah, um amigo presidente de um Centro Espírita me confidenciou que um médium em uma sessão de trabalhos travou contato com a famosa Velhinha de Taubaté ( acreditava em tudo e em todos), morta em 25-08-05 e lhe perguntou se ela acreditava que o famigerado Dr. Roger voltará um dia para a prisão, a qual ela respondeu com um esgar de ira: " Não, não acredito que ele volte a prisão... é rico e têm dinheiro... Vai subornar..." e, não disse mais nada.
Oh, Deus!, até quando a nossa justiça vai continuar cega?
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
24-12-09... NATIVIDADE
NATIVIDADE... nasceu o menino JESUS CRISTO. A caverna se enche de magia. O lenho seco da manjedoura range sons inaudíveis pelo peso do Santo Menino. Ao lado, os reis magos espargem incenso pelos ares, impregnando os viventes com o perfume inebriante; seus pais, José e Maria exultam de felicidade. O balir; o mugir; o zurrar dos animais ali presentes soam aos ouvidos do Santo Menino com uma melodia imortal. No céu a Estrela Vésper indica o local do magnífico acontecimento. Nasceu o Santo dos Santos; o Profeta das boas novas; o Homem que veio para redimir os nossos pecados. Na manjedoura Ele esboça os primeiros movimentos em busca da vida... da vida que ele um dia, mais tarde, precisamente 33 anos, perderá com requintes de crueldade para tirar -nos do pecado e conduzir-nos à presença do Pai Celestial. Salve o nascimento de Jesus. Salve a vinda do Redentor até nós.
É natal!
É natal!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
O FIASCO DE KOPENHAGEM
Enfim, após discussões e discussões(infutíferas) encerrou-se o tão esperado, sonhado e propalado Encontro de líderes mundiais para discutirem o AQUECIMENTO GLOBAL do Planeta Terra. Como já era de se esperar, levando se em conta que os estudos para diminuir a concentração de gases de efeito estufa envolvem altas somas financeiras, o resultado foi pífio, para não ser mais pessimista e afirmar que foi desastroso. Os Senhores Absolutos dos países mais ricos e industrializados, portanto, os que afetam mais o planetam abstiveram-se de tomar medidas de curto e médio prazo que realmente viessem a contribuir com a melhoria e redução do grave problema, envolvendo-se tão e somente na periferia com discursos evasivos cumprindo com maestria o papel que ensairam em suas casas, isto é, falar, falar e falar sem nenhum comprometimento. Quanto ao nosso presidente saiu-se melhor do que muitos, talvez pelo seu linguajar fácil, ou carisma, que denota junto a outros dirigentes mais sisudos. Disse aquilo que deveria dizer e que o fez quase se tornar um líder do Encontro. Porém, fico aqui a pensar com os meus botões: Não seria mais eficaz o nosso Presidente tomar medidas mais austeras aqui, "in loco", com relação aos desmatamentos céleres e não fiscalizados?; a ocupação desordenada dos nossos recursos vegetais pelos vorazes criadores de gado?; a posse por grileiros das terras indígenas e seus ricos recursos minerais?; o comércio clandestino de madeiras de lei?; a poluição assustadora que toma conta dos rios e mananciais aquáticos?; a emissão de gases poluentes pelas indústrias que por economia não se adequaram às normas vigentes?; a queimada de canaviais por usineiros inescrupulosos toldando o céu de muitas cidades com a fumaça perniciosa?,... Enfim, não é necessário se deslocar juntamente com quase 300 convidados para Kopenhagem, quando aqui clamamos por medidas de impacto e que certamente se tomadas melhorarão a nossa "rápida" passagem por este maravilhoso planeta que Deus nos presenteou.
Ah, acredito piamente que o que mais despertou a atenção e energia na quase, ou, maioria, dos líderes do referido Encontro, foi saborear com êxtase os deliciosos e famosos CHOCOLATES KOPENHAGEM.
Ah, acredito piamente que o que mais despertou a atenção e energia na quase, ou, maioria, dos líderes do referido Encontro, foi saborear com êxtase os deliciosos e famosos CHOCOLATES KOPENHAGEM.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
GÁS CARBÔNICO DE MOCINHO A VILÃO
Até umas 3 décadas atrás o Gás Carbônico era o mocinho de uma reação química muito importante, senão a mais importante da natureza: A FOTOSSÍNTESE. Era cantado em verso e prosa pelos biólogos e cientistas como um dos componentes essenciais utilizados apela sábia mãe Natureza para a partir da água, dos sais minerais , da luz do sol e na presença de uns orgânulos chamados cloroplastos existentes em abundância nas folhas , caules verdes e determinadas espéceis de algas( a maior produção de oxigênio do planeta é produzido pelas algas dos oceanos e mares, mais do que a floresta amazônica)) produzir a substância orgânica (alimento) essencial para a vida do planeta Terra, ainda, eliminando no final o Gás Oxigênio, vital para a respiração dos seres vivos. Isto eu aprendi na escola, como milhões de alunos também aprenderam ou ainda aprenderão. Porém, com a industrialização em larga escala; com a queima dos combustiveis fósseis; com os gases pesados eliminados em sprays, tudo resultou naquilo que hoje é explorado como o mal maior da humanidade: " O EFEITO ESTUFA". E onde entra o Gás Carbônico? Resulta da queima destes combustíveis fósseis; das queimadas sem contrôle nenhum; da emissão dantesca pelas chaminés das cidades mais industrializadas. Se antes, o gás carbônico existia em quantidade que não degradava a natureza, hoje ele se tornou vilão, a ponto de alguns indivíduos mais radicais falar em " Zerar o gás carbônico", esquecendo-se de que isto acontecer a vida como um todo no planeta Terra está fadada a desaparecer, pois sem ele, não teremos a FOTOSSÍNTESE, e sem esta reação química não teremos alimentos pois as plantas na Cadeia Alimentar são produtoras e os demais seres vivos Consumidores.
Devemos sim, educar os nossos jovens e responsáveis por melhorar a vida aqui na Terra a usar outros tipos de combustíveis não fósseis e a poupar energia; a combater as queimadas; a ra cionalizar o uso da água... a usar mais a bicicleta do que o carro, ou então caminhar; poupa combustível e é benéfico para a saúde.
Vamos nos empenhar em melhorar a vida aqui onde moramos... é o melhor lugar em que Deus nos presenteou, e, façamos o Gás Carbônico MOCINHO e não VILÃO.
Devemos sim, educar os nossos jovens e responsáveis por melhorar a vida aqui na Terra a usar outros tipos de combustíveis não fósseis e a poupar energia; a combater as queimadas; a ra cionalizar o uso da água... a usar mais a bicicleta do que o carro, ou então caminhar; poupa combustível e é benéfico para a saúde.
Vamos nos empenhar em melhorar a vida aqui onde moramos... é o melhor lugar em que Deus nos presenteou, e, façamos o Gás Carbônico MOCINHO e não VILÃO.
ENFIM... O VERÃO
Hoje, mais precisamente às quinze horas e quarenta e cinco minutos teve início o VERÃO. Arre!!!
Se a Primavera já foi marcada por ondas absurdas de calor, o que podemos esperar desta estação que ora se inicía? Que se preparem os ventiladores e ar condicionados(para os mais sortudos, é claro) pois, tudo indica que os termômetros vão subir. Se hoje, dormir é um martírio, logo, logo, as noites serão mal dormidas ( ótimo para se fazer serão no serviço). Bom mesmo vai ser para quem poderá sempre dar um pulo no Litoral. As águas deverão estar maravilhosasamente tépidas. Além de umas cervejas geladas ainda pode se observar o visual afrodisíaco composto pelas belas mulheres brasialeiras com seus " bumbuns" arrebitados. Sempre achei uma paisagem digna dos deuses do Monte Olimpo a orla da praia com a neblina que se forma pelo quebrar das ondas e dentre ela aqueles corpos bronzeados e apetitosos, embora o que mais aconteça é " olhar com os olhos e lamber com a testa", mas, se estão lá é para serem admirados.
Não importa se é realidade ou miragem, o que realmente importa é curtir o verão e, ser feliz enquanto se pode.
Viva o Verão!!!!
Viva tudo aquilo que ele trás de bom!
Se a Primavera já foi marcada por ondas absurdas de calor, o que podemos esperar desta estação que ora se inicía? Que se preparem os ventiladores e ar condicionados(para os mais sortudos, é claro) pois, tudo indica que os termômetros vão subir. Se hoje, dormir é um martírio, logo, logo, as noites serão mal dormidas ( ótimo para se fazer serão no serviço). Bom mesmo vai ser para quem poderá sempre dar um pulo no Litoral. As águas deverão estar maravilhosasamente tépidas. Além de umas cervejas geladas ainda pode se observar o visual afrodisíaco composto pelas belas mulheres brasialeiras com seus " bumbuns" arrebitados. Sempre achei uma paisagem digna dos deuses do Monte Olimpo a orla da praia com a neblina que se forma pelo quebrar das ondas e dentre ela aqueles corpos bronzeados e apetitosos, embora o que mais aconteça é " olhar com os olhos e lamber com a testa", mas, se estão lá é para serem admirados.
Não importa se é realidade ou miragem, o que realmente importa é curtir o verão e, ser feliz enquanto se pode.
Viva o Verão!!!!
Viva tudo aquilo que ele trás de bom!
sábado, 19 de dezembro de 2009
MAY WAY - MEU JEITO
MAY WAY - Foi composta pelo excelente cantor e compositor Paul Anka, que a fez para homenagear seu pai. Interpretada magistralmente por Frank Sinatra, causa-me arrepios de sensibilidade extrema toda vez que a ouço, tornando-se por isto uma das canções que mais amo.
Diz a letra" Eu fiz do meu jeito". Sim, eu também pela vida, fiz o que fiz, do meu jeito. Nunca me curvei às interferências que tentavam me fazer ser o que não sou. Paguei preço alto por não me curvar a ninguém, Sempre me mantive ereto e firme em minhas prerrogativas. Jamais fui subserviente. Quando necessário comi e como o " pão que o diabo amassou com o rabo", mas, não me vergo para tirar proveito de situações escusas ou que não condizem com o meu modo de ser.
MAY WAY... " MEU JEITO", e sou feliz por isto.
Diz a letra" Eu fiz do meu jeito". Sim, eu também pela vida, fiz o que fiz, do meu jeito. Nunca me curvei às interferências que tentavam me fazer ser o que não sou. Paguei preço alto por não me curvar a ninguém, Sempre me mantive ereto e firme em minhas prerrogativas. Jamais fui subserviente. Quando necessário comi e como o " pão que o diabo amassou com o rabo", mas, não me vergo para tirar proveito de situações escusas ou que não condizem com o meu modo de ser.
MAY WAY... " MEU JEITO", e sou feliz por isto.
LER, LER, E LER SEMPRE!
Estou feliz! Tenho às mãos dois livros que devo devorá-los com requintes de majestade. Um, " O ANDAR DO BÊBADO", de Leonard Mlodinow, que versa sobre probabilidades e fatos aleatórios, e o outro, " A OPERAÇÃO VALKIRIA", que retrata o complô organizado por alguns altos oficiais nazistas para assassinar Hitler, a " Besta" do século XIX. Com relação a este tema breve teremos nas telas dos cinemas o filme de mesmo nome interpretado por Tom Cruise. Ah, os livros são presentes da mulher que hoje, está me fazendo passar por " Coisas da Vida".
É muito gratificante o hábito de ler... Ler, ler e ler sempre!
À mulher que sabe me presentear com aquilo que mais gosto registro o meu agradecimento e a minha admiração perene.
É muito gratificante o hábito de ler... Ler, ler e ler sempre!
À mulher que sabe me presentear com aquilo que mais gosto registro o meu agradecimento e a minha admiração perene.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
LEI DO RETORNO - "AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA"
Que sei eu do que fiz no passado?, se o que fiz tinha de fazê-lo. Sei que hoje, ou ,mais precisamente, o ano todo, que ora está a se findar, a Lei do Retorno têm sido implacável comigo. Como um tubarão feroz está a consumir-me sem piedade e nem dó. Estou sofrendo!
Se fiz algum mal no passado,o fiz sem a intenção de ferir a quem quer que seja. Fui sempre um lutador e constitui família. Na profissão cheguei ao cume, sempre com suor e dificuldades, muitas dificuldades. Procurei sempre ajudar a todos que de mim um dia ou uma vez sequer pecisaram. Nunca fui egoísta, maldoso, vingativo e iracundo. Fui sim, o homem que tinha de ser, pois, acredito piamente que " o que tem que ser, será." Mas, a despeito de tudo isto, hoje, estou sofrendo. Pelas " coisas da vida", estou trilhando um caminho escuro, assustador, que não sei onde me levará. Muitas vezes pensei ter chegado ao " fundo do poço", mas a crosta se rompe e eu desço mais alguns metros. A luz já não mais se vislumbra perante meus olhos. A escuridão envolve-me o corpo e começa a embotar o meu cérebro. No começo eu até lutei para sair à superfície em busca de luz e do ar benéfico. Lutei com galhardia. Arranhei com as unhas a parede fria e escorregadia do abismo, mas, em vão. Minhas unhas se quebraram e os dedos se enregelaram pelo frio cortante que soprava em redemoinhos pelo buraco tenebroso. Tenho um amigo que sempre me diz que eu " sou uma folha caindo no abismo"... quanto tempo ainda levará para atingir o fundo?
Hoje, após refletir muito no meu infortúnio e na perspectiva de que não suportarei por mais tempo tanto fracasso e dor resolvi numa tentativa desesperada de alçar voo e sair do poço dirigir-me a Deus e a Ele suplicar que de mim se compadeça e me tire do lodaçal de areia movediça que está me sugar e, assim eu peço: " Senhor Deus, atenta-Te para mim. Não permita que continue o meu soçobrar no poço sem fim da desesperança. Não permita que eu pratique algo que vá contra os Teus preceitos. Estenda Tuas mãos benditas para que eu possa nelas me agarrar e sair incólume daquilo que quer me tragar. Perdoa os meus pecados e devolva-me a paz que perdi a muito tempo. Salve-me das tentações malignas de em um momento de desespero buscar o alívio no ato que Tu condenas. Senhor Deus, sou Teu filho, não me abandones. Ajuda-me, Senhor, que eu sempre O glorificarei. Amém!"
BASTA DA " LEI DO RETORNO "
Se fiz algum mal no passado,o fiz sem a intenção de ferir a quem quer que seja. Fui sempre um lutador e constitui família. Na profissão cheguei ao cume, sempre com suor e dificuldades, muitas dificuldades. Procurei sempre ajudar a todos que de mim um dia ou uma vez sequer pecisaram. Nunca fui egoísta, maldoso, vingativo e iracundo. Fui sim, o homem que tinha de ser, pois, acredito piamente que " o que tem que ser, será." Mas, a despeito de tudo isto, hoje, estou sofrendo. Pelas " coisas da vida", estou trilhando um caminho escuro, assustador, que não sei onde me levará. Muitas vezes pensei ter chegado ao " fundo do poço", mas a crosta se rompe e eu desço mais alguns metros. A luz já não mais se vislumbra perante meus olhos. A escuridão envolve-me o corpo e começa a embotar o meu cérebro. No começo eu até lutei para sair à superfície em busca de luz e do ar benéfico. Lutei com galhardia. Arranhei com as unhas a parede fria e escorregadia do abismo, mas, em vão. Minhas unhas se quebraram e os dedos se enregelaram pelo frio cortante que soprava em redemoinhos pelo buraco tenebroso. Tenho um amigo que sempre me diz que eu " sou uma folha caindo no abismo"... quanto tempo ainda levará para atingir o fundo?
Hoje, após refletir muito no meu infortúnio e na perspectiva de que não suportarei por mais tempo tanto fracasso e dor resolvi numa tentativa desesperada de alçar voo e sair do poço dirigir-me a Deus e a Ele suplicar que de mim se compadeça e me tire do lodaçal de areia movediça que está me sugar e, assim eu peço: " Senhor Deus, atenta-Te para mim. Não permita que continue o meu soçobrar no poço sem fim da desesperança. Não permita que eu pratique algo que vá contra os Teus preceitos. Estenda Tuas mãos benditas para que eu possa nelas me agarrar e sair incólume daquilo que quer me tragar. Perdoa os meus pecados e devolva-me a paz que perdi a muito tempo. Salve-me das tentações malignas de em um momento de desespero buscar o alívio no ato que Tu condenas. Senhor Deus, sou Teu filho, não me abandones. Ajuda-me, Senhor, que eu sempre O glorificarei. Amém!"
BASTA DA " LEI DO RETORNO "
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
CERVEJA OU MANÁ DOS DEUSES
A conquista por si só foi muito difícil. Por alguns anos persegui-a como o lobo persegue o alce pelas tundras áridas e gélidas; nunca desistir, este foi o meu lema. Por incontáveis momentos pensei tê-la entregue ao meu amor, aos meus desejos, ao meu capricho de homem acostumado com conquistas fáceis, mas, ela, cada vez mais se tornava distante e difícil às minhas investidas de " galã sedutor". E, o jogo da sedução se alongava mais do que o esperado por mim, já que outras conquistas tinham sido bem mais fáceis... A paciência, até então inexistente em mim, começou a tomar forma e a se instalar no meu cérebro. A presa era muito especial para perdê-la com arremetidas simples e talvez vulgares que poderia afastá-la de mim para sempre. Fui paciencioso e me submeti aos seus caprichos de mulher admirada e desejada, não só por mim, como pelos outros ávidos e fúteis conquistadores. Assim, jogando o seu jogo, permaneci entregue às suas vontades e fiz-me "bobo" a ponto de uma colega de trabalho me falar: " você fica com cara de bobo quando está perto da sua amada". E, era verdade, não o nego, pois, amanhecia o dia e anoitecia rompendo a noite e eu ficava à mercê de sua presença. Estava perdidamente apaixonado; não apaixonado pelo simples motivo de estar, mas sim, de uma paixão avassaladora. Era me impossível ficar um pouco que fosse longe dela... Seguia-a, não mais como o lobo, mas sim como o homem que sabia ter encontrado o seu grande e único amor.A partir de então deixei o longo hábito de conquistar mulheres, não importando se eram bonita ou feias, novas ou velhas, gordas ou magras, casadas ou solteiras... Nada me importava, queria sim conquistá-las, passar um tempo e depois substituí-las. Nunca as amei. Posso ter sido amado, mas nunca retribuí. Vida estéril e fútil...E por um capricho do destino a conheci e desde então passei a desejar tê-la em minha vida para sempre... A mulher que me faria feliz e que certamente me veria morrer. Foram necessários alguns anos para que o meu intento se concretizasse... Consegui!
Namoramos bastante com carinho, ternura e respeito... Respeito até demais para os meus anseios, porém, sempre submisso à sua vontade, esperando a hora em que a teria inteira, sem restrições em meus braços... E, então aconteceu. Foi maravilhoso, inexplicável... Tudo o que eu sonhara, ela fez se tornar realidade. Foram alguns momentos, quem sabe, séculos, mas, os instantes que permanecemos juntos vieram coroar com guirlandas de flores maravilhosas acompanhadas de jóias oriundas do mais profundo universo( nunca vistas por mortal algum), o meu amor. Lobo, devorei a carne macia e perfumada e pensei morrer. A despedida foi doída, mas a recompensa pelo encontro certamente me deixou em êxtase por longo tempo. Absorto nos pensamentos dos inebriantes momentos a pouco vividos, entrei sem saber onde estava entrando num bar da avenida movimentada e sentei-me na cadeira e pedi uma cerveja. O garçom, lembro-me, perguntou se tinha preferência por uma marca especial... Com o olhar de "bobo" acredito, respondi que servia qualquer uma... O primeiro gole desceu como se fora uma enxurrada de beijos dela, e eu ria gostoso... O garçon, curioso, me perguntou se eu estava bem... Respondi-lhe: "Este líquido gelado não é cerveja, mas sim, o maná dos deuses...
Namoramos bastante com carinho, ternura e respeito... Respeito até demais para os meus anseios, porém, sempre submisso à sua vontade, esperando a hora em que a teria inteira, sem restrições em meus braços... E, então aconteceu. Foi maravilhoso, inexplicável... Tudo o que eu sonhara, ela fez se tornar realidade. Foram alguns momentos, quem sabe, séculos, mas, os instantes que permanecemos juntos vieram coroar com guirlandas de flores maravilhosas acompanhadas de jóias oriundas do mais profundo universo( nunca vistas por mortal algum), o meu amor. Lobo, devorei a carne macia e perfumada e pensei morrer. A despedida foi doída, mas a recompensa pelo encontro certamente me deixou em êxtase por longo tempo. Absorto nos pensamentos dos inebriantes momentos a pouco vividos, entrei sem saber onde estava entrando num bar da avenida movimentada e sentei-me na cadeira e pedi uma cerveja. O garçom, lembro-me, perguntou se tinha preferência por uma marca especial... Com o olhar de "bobo" acredito, respondi que servia qualquer uma... O primeiro gole desceu como se fora uma enxurrada de beijos dela, e eu ria gostoso... O garçon, curioso, me perguntou se eu estava bem... Respondi-lhe: "Este líquido gelado não é cerveja, mas sim, o maná dos deuses...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
DIA INTERNACIONAL DE COMBATE A CORRUPÇÃO
Hoje, dia 9 de Dezembro é o Dia Internacional de Combate a Corrupção. Claro que se trata de uma data simbólica, pois, mesmo com os restantes 363 dias pouco ou quase nada se pode fazer com o monstro indestrutível da CORRUPÇÃO que grassa em nosso Brasil. A cada dia, um novo escândalo rompe em nossa sociedade. A imprensa escrita e falada vive quase que exclusivamente de noticiar dantescos atos de corrupção nas mais diversas esferas do poder público. Os nossos "dignos"representantes nos 3 Poderes constituidos, nada mais fazem do que se envolver em falcatruas, deixando o ALI BABÁ e seus 40 ladrões envergonhados pelo pouco que roubaram. A nossa Capital Federal, orgulho do grande estadista Juscelino Kubstchek, exemplo de cidade bem planejada que recebeu a inspiração divina de Oscar Niemeyer, hoje é taxada como a capital nacional de escândalos.
Nela pipocam diariamente atos de corrupção de deixar vemelho de vergonha aqueles que ainda possuem caráter e brio na cara; sentimentos tidos pelos corruptos e corruptores como "cafonas".
Tais homens , se é que assim o podemos chamar, assemelham-se mais a porcos; estes por condição genética chafurdam na lama, mas eles não; por ausência completa de moral, chafurdam na lama dos escândalos e, sentem-se bem. Para eles, seres destituídos da razão, chafurdar na lama e encontrar dinheiro é o que importa. Desavergonhadamente usam as peças do vestuário para escondê-lo, quando não o fazem dentro do Livro Sagrado ( Bispo Hernandes e Bispa Sonia da Igreja Renascer). Ah, as vezes chego a pensar que o Brasil deveria adotar o exemplo da China e punir os seus corruptos com uma bala na nuca, e depois mandar a conta do projétil para os seus familiares... Mas, temos os Direitos Humanos, que teimam em proteger estes celerados que só fazem com seus atos escusos, atrasar o progresso de nossa Nação.
Quanto ao dia 9 de dezembro chego a ter pena dele, pois, melhor lhe seria ser o Dia das Borboletas, ou o Dia das Estrelas, ou o Dia das folhas que fazem a fotossítese... Assim, creio eu não seria tão amaldiçoado pelos incontáveis corruptos e corruptores que assolam este país, abençoado por Deus... Graças a Deus!
Nela pipocam diariamente atos de corrupção de deixar vemelho de vergonha aqueles que ainda possuem caráter e brio na cara; sentimentos tidos pelos corruptos e corruptores como "cafonas".
Tais homens , se é que assim o podemos chamar, assemelham-se mais a porcos; estes por condição genética chafurdam na lama, mas eles não; por ausência completa de moral, chafurdam na lama dos escândalos e, sentem-se bem. Para eles, seres destituídos da razão, chafurdar na lama e encontrar dinheiro é o que importa. Desavergonhadamente usam as peças do vestuário para escondê-lo, quando não o fazem dentro do Livro Sagrado ( Bispo Hernandes e Bispa Sonia da Igreja Renascer). Ah, as vezes chego a pensar que o Brasil deveria adotar o exemplo da China e punir os seus corruptos com uma bala na nuca, e depois mandar a conta do projétil para os seus familiares... Mas, temos os Direitos Humanos, que teimam em proteger estes celerados que só fazem com seus atos escusos, atrasar o progresso de nossa Nação.
Quanto ao dia 9 de dezembro chego a ter pena dele, pois, melhor lhe seria ser o Dia das Borboletas, ou o Dia das Estrelas, ou o Dia das folhas que fazem a fotossítese... Assim, creio eu não seria tão amaldiçoado pelos incontáveis corruptos e corruptores que assolam este país, abençoado por Deus... Graças a Deus!
A MEGA-SENA DA VIRADA
Para os aficcionados por jogos, ou não, descortina-se neste mês uma belíssima oportunidade de terminar o ano e iniciar 2010 com uma esplêndida "bolada" na mão. Dentre os jogos já comuns no dia a dia, acrescente-se agora o maior prêmio já pago pela Loteria: calcula-se em mais ou menos R$ 80 milhões de Reais. Trata-se da mega-sena da virada, como está sendo propalada nas bocas dos simples mortais e na imprensa falada e escrita. Bom, mas para ganhar, claro, é necessário jogar. Após feito o jogo basta ficar por um tempo (até o dia do sorteio) sonhando com o que fazer com tamanha bolada. Eu, particularmente, que já tive a sorte de ganhar na Loteria Esportiva ( quando começou! ganhei poucos $, mas ganhei) e na Loteria Federal - 3o. prêmio, com 4 pedaços, vou fazer a minha fé. Todo dia farei um jogo de 6 dezenas e todo o dia e noite ficarei sonhando como gastar tão fantástico prêmio. De imediato já penso em gastar uns milhões em viagens internacionais... Conhecer o mundo onde vivo, desde Paris, a cidade luz, até os mais remotos lugares... Tenho um amigo, o Laércio que me convidou para conhecer a Patagônia ( de ônibus). Ganhando a bolada vou e vou levá-lo comigo de Jato executivo, ah, ah, ah... Sonhar e sonhar é o que vou fazer até o grande sorteio. A Caixa avisa de que terá ganhador: com seis dezenas, ou cinco , ou quatro, mas alguém será o " sortudo". Bom, como para ganhar, tem que jogar vou deixar aqui um palpite e, se você achar os números atrativos, marque-os na cartela e, BOA SORTE!!
04-45-37-23-19-55
04-45-37-23-19-55
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
DEZEMBRO - MÊS DE ALEGRIA ,PAZ E AMOR
Enfim, Dezembro chegou!
De janeiro até então passamos por diversas datas comemorativas; umas de cunho religioso e outras de caráter festivo, porém, em todas elas de um modo ou de outro comemoramos a sós, ou, junto de nossos familiares e amigos. Assim é que, o ano todo tivemos momentos repletos de "viver" e, assim tem sido pelo longo dos anos, porém, DEZEMBRO, é peculiar pelo que representa nos corações tanto dos adultos quanto ( ou mais ) das crianças. Tange os sinos da Matriz e já sentimos no peito a magia do NATAL... NATAL, e as lojas ficam apinhoadas de pessoas impregnadas pelos sentimento gostoso de presentear. A multidão , não enfurecida pelos descasos dos nossos governantes, mas sim, pelo amor, tomam de assalto o comércio e lá buscam e acham o melhor e mais bonito presente ( dentro de suas possibilidades financeiras) para presentear o seu ente querido. É uma bicicleta; uma boneca; um helicóptero fantasioso; uma bola de futebol; um caminhão basculante; uma roupa; uma lancha intrépida e, os amigos, pais, filhos e netos se regalam de alegria... Tange os sinos da Matriz e os crédulos na ressurreição do Senhor Jesus Cristo lotam os Templos Sagrados em busca da paz; alimento para seus corações sofridos pelo ano que ora se finda. Natal... as casas se enfeitam de luzes multicoloridas; arranjos natalinos adornam o interior dos lares e o clima festivo se infiltra nas almas e corações sequiosos de amor. E, finalmente, após desvairados, mas felizes dias de correria e compras, chega o grande dia e, claro, a tão esperada noite com a CEIA não importando se repleta de manjares, ou, apenas com o trivial frango assado com farofa... Não importa o conteúdo da Ceia, mas sim, da paz que envolve aqueles que dela a desfrutarão... E o champanhe estoura à meia noite... E os presentes são trocados... E todos, crianças e adultos se cumprimentam e sorriem abastados de amor, muito amor... É MÊS DE DEZEMBRO... é NATAL!
De janeiro até então passamos por diversas datas comemorativas; umas de cunho religioso e outras de caráter festivo, porém, em todas elas de um modo ou de outro comemoramos a sós, ou, junto de nossos familiares e amigos. Assim é que, o ano todo tivemos momentos repletos de "viver" e, assim tem sido pelo longo dos anos, porém, DEZEMBRO, é peculiar pelo que representa nos corações tanto dos adultos quanto ( ou mais ) das crianças. Tange os sinos da Matriz e já sentimos no peito a magia do NATAL... NATAL, e as lojas ficam apinhoadas de pessoas impregnadas pelos sentimento gostoso de presentear. A multidão , não enfurecida pelos descasos dos nossos governantes, mas sim, pelo amor, tomam de assalto o comércio e lá buscam e acham o melhor e mais bonito presente ( dentro de suas possibilidades financeiras) para presentear o seu ente querido. É uma bicicleta; uma boneca; um helicóptero fantasioso; uma bola de futebol; um caminhão basculante; uma roupa; uma lancha intrépida e, os amigos, pais, filhos e netos se regalam de alegria... Tange os sinos da Matriz e os crédulos na ressurreição do Senhor Jesus Cristo lotam os Templos Sagrados em busca da paz; alimento para seus corações sofridos pelo ano que ora se finda. Natal... as casas se enfeitam de luzes multicoloridas; arranjos natalinos adornam o interior dos lares e o clima festivo se infiltra nas almas e corações sequiosos de amor. E, finalmente, após desvairados, mas felizes dias de correria e compras, chega o grande dia e, claro, a tão esperada noite com a CEIA não importando se repleta de manjares, ou, apenas com o trivial frango assado com farofa... Não importa o conteúdo da Ceia, mas sim, da paz que envolve aqueles que dela a desfrutarão... E o champanhe estoura à meia noite... E os presentes são trocados... E todos, crianças e adultos se cumprimentam e sorriem abastados de amor, muito amor... É MÊS DE DEZEMBRO... é NATAL!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
CHOVE
CAI A CHUVA!
CHOVE ININTERRUPTAMENTE!
CHOVE... CHOVE... CHOVE...
NO ARBUSTO UM PARDAL
CHILREIA NOSTÁLGICO.
CHOVE... O CÉU VERTE
DE SEU VENTRE O LÍQUIDO
CRISTALINO E FECUNDO.
CHOVE... DOS MEUS
OLHOS AS LÁGRIMAS
BROTAM E SERPENTEIAM
PELO MEU ROSTO PÁLIDO.
- PÁLIDO PELA DOR DA
SAUDADE DE VOCÊ.
CAI A CHUVA... ESTOU
NOSTÁLGICO, EMBORA
NO TELHADO OS PINGOS
REPRODUZAM O SEU NOME.
DO LIVRO: " AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA PAIXÃO"
EDIVALE - 98 PÁGINAS
ALDO AGUIAR
CHOVE ININTERRUPTAMENTE!
CHOVE... CHOVE... CHOVE...
NO ARBUSTO UM PARDAL
CHILREIA NOSTÁLGICO.
CHOVE... O CÉU VERTE
DE SEU VENTRE O LÍQUIDO
CRISTALINO E FECUNDO.
CHOVE... DOS MEUS
OLHOS AS LÁGRIMAS
BROTAM E SERPENTEIAM
PELO MEU ROSTO PÁLIDO.
- PÁLIDO PELA DOR DA
SAUDADE DE VOCÊ.
CAI A CHUVA... ESTOU
NOSTÁLGICO, EMBORA
NO TELHADO OS PINGOS
REPRODUZAM O SEU NOME.
DO LIVRO: " AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA PAIXÃO"
EDIVALE - 98 PÁGINAS
ALDO AGUIAR
ESPERO-TE
PARA DINAÊ AGUIAR
POR UMA VIDA, ESPEREI-TE COM IMPACIÊNCIA E
NÃO VIESTES.
POR UNS MOMENTOS VIESTES DESPIDA DA PRUDÊNCIA E
NÃO FOSTES.
FICASTES, EMBORA ACREDITASTES PARTIR E
NÃO PERCEBESTES
QUE, QUANDO VIESTES, TOMASTES POSSE
DE MINHA ALMA,
DE MEU CORAÇÃO,
DE MEUS DESEJOS...
NÃO RELUTES; DISPA-TE DA SENSATEZ
E VENHAS VESTIDA COM O VÉU DA LANGUIDEZ
PARA ESTE QUE TE ESPERA COM IMPACIÊNCIA.
DO LIVRO " AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA SOLIDÃO"
EDIVALE - 96 PÁGINAS
ALDO AGUIAR
POR UMA VIDA, ESPEREI-TE COM IMPACIÊNCIA E
NÃO VIESTES.
POR UNS MOMENTOS VIESTES DESPIDA DA PRUDÊNCIA E
NÃO FOSTES.
FICASTES, EMBORA ACREDITASTES PARTIR E
NÃO PERCEBESTES
QUE, QUANDO VIESTES, TOMASTES POSSE
DE MINHA ALMA,
DE MEU CORAÇÃO,
DE MEUS DESEJOS...
NÃO RELUTES; DISPA-TE DA SENSATEZ
E VENHAS VESTIDA COM O VÉU DA LANGUIDEZ
PARA ESTE QUE TE ESPERA COM IMPACIÊNCIA.
DO LIVRO " AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA SOLIDÃO"
EDIVALE - 96 PÁGINAS
ALDO AGUIAR
sábado, 28 de novembro de 2009
LIVRO DO DESASSOSSEGO - FERNANDO PESSOA
14.
Saber que será má a obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos,fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. Essa planta é a alegria dela, e também por vezes a minha. O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou me não basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida.
Um tédio que inclui a antecipação só de mais tédio; a pena, já, de amanhã ter pena de ter tido pena hoje - grandes emaranhamentos sem utilidade nem verdade, grandes emaranhamentos...
... onde, encolhido num banco de espera da estação apeadeiro, o meu desprezo dorme entre o gabão do meu desalento!...
... o mundo de imagens sonhadas de que se compõe, por igual, o meu conhecimento e a minha vida...
Em nada me pesa ou em mima dura o escrúpulo da hora presente. Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.
15.
Conquistei, palmo a pequeno palmo, o terreno interior que nascera meu.
Reclamei, espaço a pequeno espaço, o pântano em que me quedara nulo. Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo.
LIVRO DO DESASSOSSEGO
FERNANDO PESSOA
CIA. DAS LETRAS
2006
Saber que será má a obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos,fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. Essa planta é a alegria dela, e também por vezes a minha. O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou me não basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida.
Um tédio que inclui a antecipação só de mais tédio; a pena, já, de amanhã ter pena de ter tido pena hoje - grandes emaranhamentos sem utilidade nem verdade, grandes emaranhamentos...
... onde, encolhido num banco de espera da estação apeadeiro, o meu desprezo dorme entre o gabão do meu desalento!...
... o mundo de imagens sonhadas de que se compõe, por igual, o meu conhecimento e a minha vida...
Em nada me pesa ou em mima dura o escrúpulo da hora presente. Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.
15.
Conquistei, palmo a pequeno palmo, o terreno interior que nascera meu.
Reclamei, espaço a pequeno espaço, o pântano em que me quedara nulo. Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo.
LIVRO DO DESASSOSSEGO
FERNANDO PESSOA
CIA. DAS LETRAS
2006
INCONGRUENTE
Não tenho o que sinto
Nem sinto o que tenho,
Tenho o sentido de sentir
Sem sentir o sentido de ter.
Tendo, sem sentir o que se tem,
Sentindo ter o que nunca se teve,
Teve-se o sentimento de haver sentido...
Sentido vazio de sentir-se tendo.
E, assim, sentindo sem sentido algum,
Tendo sem ter o que pensa que se teve,
Tive, ou não tive, que seu Eu o que tenho?
As incongruências de ser o que nunca fui.
Do livro " AS CONFIDÊNCIAS DA ALMA"
Edivale - 2a. edição - 86 páginas
Aldo Aguiar
Nem sinto o que tenho,
Tenho o sentido de sentir
Sem sentir o sentido de ter.
Tendo, sem sentir o que se tem,
Sentindo ter o que nunca se teve,
Teve-se o sentimento de haver sentido...
Sentido vazio de sentir-se tendo.
E, assim, sentindo sem sentido algum,
Tendo sem ter o que pensa que se teve,
Tive, ou não tive, que seu Eu o que tenho?
As incongruências de ser o que nunca fui.
Do livro " AS CONFIDÊNCIAS DA ALMA"
Edivale - 2a. edição - 86 páginas
Aldo Aguiar
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
UMA SEMANA DE ORAÇÃO
Uma semana de oração. Graças ao meu querido amigo Laércio tive uma semana de oração, de bençãos profícuas. Convidado que fui pelo mesmo na 2a. feira para ouvir durante a semana a pregação do Pastor Ivan na Igreja Adventista, em Tremembé, e que prontamente aceitei, tive o presente de poder comungar com Deus nos dias a Ele consagrado. Foram dias maravilhosos que culminaram hoje com uma pregação que veio de encontro aos meus anseios. O Pastor pregou sobre os prejuízos que nos causam guardar mágoas, pecados do passado e cultuar glórias. Foi realmente maravilhoso. Após o término da pregação para aqueles que frequentaram toda a semana foi -nos presenteada uma Biblia. Ao meu amigo Laércio agradeço de coração ter se lembrado de mim. A Deus, agradeço ter me permitido vivenciar tal graça.
ORA - DIREIS - OUVIR ESTRELAS
" Ora ( direis ) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso" E eu vos direis, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: " Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: " Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
OLAVO BILAC
RIO DE JANEIRO - 16/12/1865 ; 28/12/1918 ( 53 anos)
Olavo Bilac foi jornalista e poeta brasileiro.
Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira número 15, cujo Patrono é Gonçalves Dias.
Foi eleito o PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS, pela revista FON-FON em 1907.
Junto com ALBERTO DE OLIVEIRA e RAIMUNDO CORREIA, foi a maior liderança e expressão do PARNASIANISMO no Brasil, constituindo a chamada TRÍADE PARNASIANA.
A publicação de POESIAS em 1888 rendeu-lhe a consagração.
Viveu só sem constituir família até o fim de seus dias.
É o criador do HINO À BANDEIRA.
Uma breve crônica sobre o título da magnífica poesia: ORA - DIREIS - OUVIR ESTRELAS.
Sim, os poetas somos aficcionados por conversar e ouvir as estrelas do firmamento. Necessitamos como alimento para a alma e o coração dos colóquios sem fim nas noites estreladas.
Quantas vezes me dirigi a elas expondo minhas dores e agruras quando a mulher amada não entendia os meus queixumes. Oh, quanta desdita vociferei às mesmas procurando delas um conselho ou mesmo ( algumas vezes ) uma "bronca" que me fizesse enfrentar com altivez os desamores. Sim, conversamos e ouvimos as estrelas. Porém, hoje,quedo-me a pensar o que fazem os homens altamente tecnológicos, nunca poetas, com seus radios-telescópios perscrutando as vozes do Universo? Disse o renomado Príncipe dos Poetas: " Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Não consigo imaginar um cientista com fone de ouvido capaz de ouvir uma estrela... Ouvem sim, ruídos ininteligíveis... quem sabe ( imagino ) são ruídos provocados pelo ronco de meteoros brutamontes que passam zumbindo pelo universo. Ah, felizes somos os poetas que temos "ouvido para ouvir estrelas... "
Perdeste o senso" E eu vos direis, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: " Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: " Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
OLAVO BILAC
RIO DE JANEIRO - 16/12/1865 ; 28/12/1918 ( 53 anos)
Olavo Bilac foi jornalista e poeta brasileiro.
Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira número 15, cujo Patrono é Gonçalves Dias.
Foi eleito o PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS, pela revista FON-FON em 1907.
Junto com ALBERTO DE OLIVEIRA e RAIMUNDO CORREIA, foi a maior liderança e expressão do PARNASIANISMO no Brasil, constituindo a chamada TRÍADE PARNASIANA.
A publicação de POESIAS em 1888 rendeu-lhe a consagração.
Viveu só sem constituir família até o fim de seus dias.
É o criador do HINO À BANDEIRA.
Uma breve crônica sobre o título da magnífica poesia: ORA - DIREIS - OUVIR ESTRELAS.
Sim, os poetas somos aficcionados por conversar e ouvir as estrelas do firmamento. Necessitamos como alimento para a alma e o coração dos colóquios sem fim nas noites estreladas.
Quantas vezes me dirigi a elas expondo minhas dores e agruras quando a mulher amada não entendia os meus queixumes. Oh, quanta desdita vociferei às mesmas procurando delas um conselho ou mesmo ( algumas vezes ) uma "bronca" que me fizesse enfrentar com altivez os desamores. Sim, conversamos e ouvimos as estrelas. Porém, hoje,quedo-me a pensar o que fazem os homens altamente tecnológicos, nunca poetas, com seus radios-telescópios perscrutando as vozes do Universo? Disse o renomado Príncipe dos Poetas: " Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Não consigo imaginar um cientista com fone de ouvido capaz de ouvir uma estrela... Ouvem sim, ruídos ininteligíveis... quem sabe ( imagino ) são ruídos provocados pelo ronco de meteoros brutamontes que passam zumbindo pelo universo. Ah, felizes somos os poetas que temos "ouvido para ouvir estrelas... "
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
OH, LUA ARGÊNTEA!
Oh, Lua argêntea que dardejas pelo Universo
Embalada pelos "ais" dos poetas e amantes ufanos.
És única em beleza e altivez; és musa dos meus versos:
O poema que crio tendo o corpo à deriva em braços insanos.
Oh, Lua argêntea que perscruta as fendas da noite escura
Curiosa em flagrar amantes em colóquios enternecidos;
Bem sei que o fazes impelida por frêmitos de ternura,
Nunca, para desvendar segredos de corações feridos.
Oh, Lua argêntea que esparrama os raios prateados
Pelas sendas onde os poetas gemem seus desamores.
Iluminas sem questionar o bem e o mal, o certo e o errado...
Antes de Rainha és a serviçal: criada a servir os seus senhores.
Oh, Lua argêntea que ferida foi pelo "homem-inconsequente"
Trazendo hoje em teu virginal corpo uma ferida a sangrar.
Conspurcaram-te sem dó nem piedade: um projétil incandescente
Rasgou e penetrou tua carne vítrea: uma chaga a nos envergonhar.
Oh, Lua argêntea, se possível, perdoa-nos por tanta iniquidade
Causada, não só a ti, mas ao fecundo universo como um todo.
Pela busca da "água" (bem a nós doado pela suprema divindade),
Imolaram o teu corpo... Ao invés de água, o sangue, em golfadas, jorrou.
Dedico este poema aos meus fiéis bloguistas, especialmente ao casal Laércio e Jojoca, anônimo(que me chama de caro poeta) e a andorinha livre.
Embalada pelos "ais" dos poetas e amantes ufanos.
És única em beleza e altivez; és musa dos meus versos:
O poema que crio tendo o corpo à deriva em braços insanos.
Oh, Lua argêntea que perscruta as fendas da noite escura
Curiosa em flagrar amantes em colóquios enternecidos;
Bem sei que o fazes impelida por frêmitos de ternura,
Nunca, para desvendar segredos de corações feridos.
Oh, Lua argêntea que esparrama os raios prateados
Pelas sendas onde os poetas gemem seus desamores.
Iluminas sem questionar o bem e o mal, o certo e o errado...
Antes de Rainha és a serviçal: criada a servir os seus senhores.
Oh, Lua argêntea que ferida foi pelo "homem-inconsequente"
Trazendo hoje em teu virginal corpo uma ferida a sangrar.
Conspurcaram-te sem dó nem piedade: um projétil incandescente
Rasgou e penetrou tua carne vítrea: uma chaga a nos envergonhar.
Oh, Lua argêntea, se possível, perdoa-nos por tanta iniquidade
Causada, não só a ti, mas ao fecundo universo como um todo.
Pela busca da "água" (bem a nós doado pela suprema divindade),
Imolaram o teu corpo... Ao invés de água, o sangue, em golfadas, jorrou.
Dedico este poema aos meus fiéis bloguistas, especialmente ao casal Laércio e Jojoca, anônimo(que me chama de caro poeta) e a andorinha livre.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Laércio, o Cirineu
Apareceu quando menos eu esperava. Tocou a campainha da porta e quando fui atendê-lo, disse-me, sem rodeios, sem titubeios: " Hoje, ao ler o seu blog, e ao deparar com a sua lamúria, onde pede que lhe apareça um Cirineu que o ajude a carregar a sua cruz, compadecido de suas desavenças resolvi vir até aqui e oferecer-lhe os meus préstimos"... Imediatamente o mandei entrar; ele e sua caixa de ferramentas e claro a máquina furadeira. Desde que me mudei por " Coisas da Vida", muita coisa está precisando de ser colocada em seus devidos lugares e, poeta que o sou, não tenho destreza para serviços materiais ( Quadros e armários nas paredes; Televisão com pouca programação, etc.). Foi com alívio que o vi em poucas horas dar conta do recado... Deixou tudo em ordem. Ah, a minha cruz perdeu uma boa parte de seu peso. Não quis recompensa, mas, como escritor presentei-o com 2 livros do renomado escritor Gabriel Chalita:
ÉTICA e A ÉTICA DO REI MENINO. Se aprofundando no papel de Cirineu, me convidou para assistir à uma palestra na Igreja Adventista logo mais à noite. Fui, e me senti com as esperanças redobradas. O Pastor pregou embasado no Salmo 23: " O Senhor é o meu pastor, e ele nunca me faltará..." Enfim, o meu querido amigo Laércio, investido de Simão, o Cirineu, de boa vontade, sem lanças nas costas a obrigá-lo a carregar um pouco de minha cruz, me fez bem, me fez feliz.
Obrigado meu devoto amigo.
Cumpre regtistrar que durante o culto foram sorteados alguns brindes e, o meu inestimável amigo ganhou o livro de ALEJANDRO BULLÓN, SINAIS DE ESPERANÇA.
Pessoas de corações bons, são sempre agraciadas pela sorte.
ÉTICA e A ÉTICA DO REI MENINO. Se aprofundando no papel de Cirineu, me convidou para assistir à uma palestra na Igreja Adventista logo mais à noite. Fui, e me senti com as esperanças redobradas. O Pastor pregou embasado no Salmo 23: " O Senhor é o meu pastor, e ele nunca me faltará..." Enfim, o meu querido amigo Laércio, investido de Simão, o Cirineu, de boa vontade, sem lanças nas costas a obrigá-lo a carregar um pouco de minha cruz, me fez bem, me fez feliz.
Obrigado meu devoto amigo.
Cumpre regtistrar que durante o culto foram sorteados alguns brindes e, o meu inestimável amigo ganhou o livro de ALEJANDRO BULLÓN, SINAIS DE ESPERANÇA.
Pessoas de corações bons, são sempre agraciadas pela sorte.
sábado, 21 de novembro de 2009
SIMÃO, O CIRINEU.
Está no Novo Testamento em Mateus, 27 , versículo 32: " Ao sairem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o forçaram a carregar a cruz."
Sim, Jesus, estava cambaleando; as forças já o abandonavam e o peso da cruz só aumentava. Jesus, num esforço hercúleo tentava carregar a cruz que lhe feria os ombros. O peso descomunal causava-lhe infinda dor. A Via Crucis mostrava-se longa demais para seus titubeantes passos, e o Gólgota cada vez mais se aproximava... O látego feria-lhe as costas... O sangue e o suor se misturavam e empapavam sua mortalha. Até que, Simão, o Cirineu, lhe ajudou a carregar o pesado lenho... Simão, por um instante suavizou a terrível empreitada que os pecadores impuseram ao Homem Santo.
Na vida, pelas " Coisas da Vida " também temos as nossas cruzes. Hoje, carrego a minha e confesso que estou arqueado pelo peso que me fere o dorso. Por tantas vezes tentei afastá-la de mim, mas, em vão. Sigo a minha Via Crucis com ela impregnada em meu corpo. Meus passos, trôpegos, pedem ajuda... Oh, Senhor, será que também encontrarei pelo caminho áspero em que sigo, um Cireneu, que me ajudará com o peso da madeira?, que me ajudará a tornar a minha Via Crucis mais amena?, que me fará acreditar que conseguirei levá-la até aonde me é destinado por aquele que rege o destino do homem? Simão, por favor não demores a se aproximar de mim.
Ajude-me!, pois, creio, o sou merecedor de ti.
Sim, Jesus, estava cambaleando; as forças já o abandonavam e o peso da cruz só aumentava. Jesus, num esforço hercúleo tentava carregar a cruz que lhe feria os ombros. O peso descomunal causava-lhe infinda dor. A Via Crucis mostrava-se longa demais para seus titubeantes passos, e o Gólgota cada vez mais se aproximava... O látego feria-lhe as costas... O sangue e o suor se misturavam e empapavam sua mortalha. Até que, Simão, o Cirineu, lhe ajudou a carregar o pesado lenho... Simão, por um instante suavizou a terrível empreitada que os pecadores impuseram ao Homem Santo.
Na vida, pelas " Coisas da Vida " também temos as nossas cruzes. Hoje, carrego a minha e confesso que estou arqueado pelo peso que me fere o dorso. Por tantas vezes tentei afastá-la de mim, mas, em vão. Sigo a minha Via Crucis com ela impregnada em meu corpo. Meus passos, trôpegos, pedem ajuda... Oh, Senhor, será que também encontrarei pelo caminho áspero em que sigo, um Cireneu, que me ajudará com o peso da madeira?, que me ajudará a tornar a minha Via Crucis mais amena?, que me fará acreditar que conseguirei levá-la até aonde me é destinado por aquele que rege o destino do homem? Simão, por favor não demores a se aproximar de mim.
Ajude-me!, pois, creio, o sou merecedor de ti.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A MORTE DE IVAN ILITCH - TOLSTÓI
Hoje, quero ter o prazer de apresentar aos meus amigos bloguistas o excelente romance de Tolstói, "A MORTE DE IVAN ILITCH", que já tive a felicidade de lê-lo duas vezes. Aliás, sou um perfeito aficcionado pela literatura russa. Tenho romances de quase todos os escritores russos. Este romance prende o leitor pela singularidade do assunto: Trata-se da morte de Ilitch, sua vida antes e durante.O romance foi publicado, pela primeira vez em 1886.
Liev Nikolaievitch Tolstói ... um pouco de sua vida:
Tolstói nasceu em 1828, na propriedade de sua família em Iásnaia Poliana, um vilarejo a leste de Moscou. Rico herdeiro de uma família de aristocratas de alta linhagem, cresceu com todo o conforto, apesar de ter se tornado órfão da mãe aos dois anos e do pai aos nove.
Depois de formado em Direito em São Petesburgo, levou uma vida de dissipação, dedicada ao jogo e às mulheres em Moscou. Após uma viagem de três anos pela Alemanha, França, Suiça e Itália, casou-se em 1862 com Sofia Bers, dezessete anos mais nova que ele. Recolheu-se com a mulher à sua propriedade, onde uma outra face de sua personalidade começou a se revelar com intensidade. Há quem diga que se sentia culpado pelos sofrimentos do povo, e fundou escolas e obras assistenciais para seus empregados. Nesse período, leu as obras que mais o marcarm espiritualmente, como Dom Quixote, de Cervantes, e Os Miseráveis, deVictor Hugo, enquanto ia-se tornando cada vez mais místico.
Dando expressão artística às contradições que dominavam seu pensamento, escreveu algumas das maiores obras de toda a história da lietratura, como Guerra e Paz, de 1868 e Ana Karênina, de 1877.
Após quinze anos de felicidade conjugal, seu casamento chegou ao fim: em meio a uma crise psicológica e espiritual decidiu passar a viver separado de sua família( mulher e dez filhos). Tolstói procurava seguir uma vida de acordo com o cristianismo do Evangelho, e conheceu a miséria urbana ao visitar os cortiços de Moscou em 1882, o que o levou a aprofundar sua pregação social. Deixou de participar da vida social de nobre e escritor, tornou-se vegetariano, passou a se vestir como camponês, a andar descalço e a fazer os trabalhos mais pesados. A Igreja Ortodoxa Russa viria a excomungá-lo em 1901, por considerar excessivas suas atitudes e pregação de fundo anarquista.
Foi em meio a essa grande transição de vida que ele escreveu A MORTE DE IVAN ILITCH, em 1886, " uma das obras mais comoventes e mais pungentes da literatura universal, talvez a obra prima de Tolstói", nas palavras de ,Otto Maria Carpeaux e Senhores e servos, em que aborda contradições entre as classes sociais no campo russo de então.
Em 1910, aos 82 anos, Liev Tolstói viria a morrer de congestão pulmonar numa estação ferroviária, quando fugia de casa para ir morar num mosteiro.
FONTE: A MORTE DE IVAN ILITCH - LIEV TOLSTÓI
TRADUÇÃO DE MARQUES REBELO
BIBLIOTECA FOLHA
CLÁSSICOS DA LITERATURA UNIVERSAL
Liev Nikolaievitch Tolstói ... um pouco de sua vida:
Tolstói nasceu em 1828, na propriedade de sua família em Iásnaia Poliana, um vilarejo a leste de Moscou. Rico herdeiro de uma família de aristocratas de alta linhagem, cresceu com todo o conforto, apesar de ter se tornado órfão da mãe aos dois anos e do pai aos nove.
Depois de formado em Direito em São Petesburgo, levou uma vida de dissipação, dedicada ao jogo e às mulheres em Moscou. Após uma viagem de três anos pela Alemanha, França, Suiça e Itália, casou-se em 1862 com Sofia Bers, dezessete anos mais nova que ele. Recolheu-se com a mulher à sua propriedade, onde uma outra face de sua personalidade começou a se revelar com intensidade. Há quem diga que se sentia culpado pelos sofrimentos do povo, e fundou escolas e obras assistenciais para seus empregados. Nesse período, leu as obras que mais o marcarm espiritualmente, como Dom Quixote, de Cervantes, e Os Miseráveis, deVictor Hugo, enquanto ia-se tornando cada vez mais místico.
Dando expressão artística às contradições que dominavam seu pensamento, escreveu algumas das maiores obras de toda a história da lietratura, como Guerra e Paz, de 1868 e Ana Karênina, de 1877.
Após quinze anos de felicidade conjugal, seu casamento chegou ao fim: em meio a uma crise psicológica e espiritual decidiu passar a viver separado de sua família( mulher e dez filhos). Tolstói procurava seguir uma vida de acordo com o cristianismo do Evangelho, e conheceu a miséria urbana ao visitar os cortiços de Moscou em 1882, o que o levou a aprofundar sua pregação social. Deixou de participar da vida social de nobre e escritor, tornou-se vegetariano, passou a se vestir como camponês, a andar descalço e a fazer os trabalhos mais pesados. A Igreja Ortodoxa Russa viria a excomungá-lo em 1901, por considerar excessivas suas atitudes e pregação de fundo anarquista.
Foi em meio a essa grande transição de vida que ele escreveu A MORTE DE IVAN ILITCH, em 1886, " uma das obras mais comoventes e mais pungentes da literatura universal, talvez a obra prima de Tolstói", nas palavras de ,Otto Maria Carpeaux e Senhores e servos, em que aborda contradições entre as classes sociais no campo russo de então.
Em 1910, aos 82 anos, Liev Tolstói viria a morrer de congestão pulmonar numa estação ferroviária, quando fugia de casa para ir morar num mosteiro.
FONTE: A MORTE DE IVAN ILITCH - LIEV TOLSTÓI
TRADUÇÃO DE MARQUES REBELO
BIBLIOTECA FOLHA
CLÁSSICOS DA LITERATURA UNIVERSAL
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A LUA E A ÁGUA
Hoje, os principais jornais do país; escrito e falado, noticiaram a descoberta na Lua do líquido precioso: ÁGUA. Sim, os Estados Unidos da América em mais uma de suas façanhas técnológicas mirabolantes bombardearam a Lua dos mortais e Poetas com uma nave espacial, perfurando o solo e descobrindo água. Sabemos por declarações dos intrépidos americanos através da NASA, de que , o homem americano só terá condições de voltar novamente ao Satélite inspirador dos poetas lá pelo ano 2020. Com o bombardeamento do solo lunar e da constatação da existência do líquido cristalino, agora real, não mais uma suposição, passam pela nossa cabeça algumas indagações; sendo umas de caráter tecnológico e outras , é claro, de âmbito restritamnente romântico e poético, a saber:
1. Carácter Tecnológico: Como os cientistas farão para trazer a água até nós, terrestres destruidores da natureza?, através de ônibus espacial-pipa?; através de aguaduto( Não confundir com o Valérioduto) até é possível usando-se a gravidade; astronautas ao retornarem trazendo baldes cheios do líquido salutar? A agressão ao solo Lunar deve ter sido motivada para nos beneficiar, ( compensa $ ) do contrário, por que ferir a Lua?, já não basta a degradação imposta à NATUREZA do planeta onde vivemos. Basta lembrar que o oceano hoje é praticamente uma monstruosa lata de lixo; que a Amazônia está se transformando em um deserto; que as geleiras estão desaparecendo; que o solo se assemelha a um queijo esburacado; que a atmosfera está pesada de gases poluentes... Por que ferir a LUA?
2. Caráter romântico e poético: Os poetas somos adoradores do disco prateado que dardeja pelas noites repletas de "ais" e queixumes de entes apaixonados. Dói em nós saber de que um pedaço; quem sabe, no entorno do coração do satélite mágico, hoje exista uma hedionda ferida a sangrar; por que o homem se satisfaz tanto em agredir?, por que não deixa a Lua em paz? É utopia imaginar que um dia um terráqueo vá se beneficiar da água lunar. Oh, cientistas americanos, deixem a Lua em paz... Deixem-na para os poetas e românticos se inspirarem... Deixem-na para o casal de amantes que se possuem desvairados na relva macia iluminados pela luz mística, tendo-a como única testemunha do amor soberano... Querida amiga de tantos e tantos momentos de poesia, receba as minhas dores... Meu corpo, hoje, também sangra.
1. Carácter Tecnológico: Como os cientistas farão para trazer a água até nós, terrestres destruidores da natureza?, através de ônibus espacial-pipa?; através de aguaduto( Não confundir com o Valérioduto) até é possível usando-se a gravidade; astronautas ao retornarem trazendo baldes cheios do líquido salutar? A agressão ao solo Lunar deve ter sido motivada para nos beneficiar, ( compensa $ ) do contrário, por que ferir a Lua?, já não basta a degradação imposta à NATUREZA do planeta onde vivemos. Basta lembrar que o oceano hoje é praticamente uma monstruosa lata de lixo; que a Amazônia está se transformando em um deserto; que as geleiras estão desaparecendo; que o solo se assemelha a um queijo esburacado; que a atmosfera está pesada de gases poluentes... Por que ferir a LUA?
2. Caráter romântico e poético: Os poetas somos adoradores do disco prateado que dardeja pelas noites repletas de "ais" e queixumes de entes apaixonados. Dói em nós saber de que um pedaço; quem sabe, no entorno do coração do satélite mágico, hoje exista uma hedionda ferida a sangrar; por que o homem se satisfaz tanto em agredir?, por que não deixa a Lua em paz? É utopia imaginar que um dia um terráqueo vá se beneficiar da água lunar. Oh, cientistas americanos, deixem a Lua em paz... Deixem-na para os poetas e românticos se inspirarem... Deixem-na para o casal de amantes que se possuem desvairados na relva macia iluminados pela luz mística, tendo-a como única testemunha do amor soberano... Querida amiga de tantos e tantos momentos de poesia, receba as minhas dores... Meu corpo, hoje, também sangra.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
REINICIANDO ATIVIDADES
HOJE, APÓS UMA LONGA INATIVIDADE FÍSICA, PELAS " COISAS DA VIDA", REINICIEI AS ATIVIDADES FÍSICAS, MATRICULANDO-ME NA ACADEMIA HOFMAN. AOS POUCOS AS COISAS VÃO SE ENCAIXANDO.NA VIDA É PRECISO SABER ENFRENTAR AS ADVERSIDADES COM ÍMPETO E ESPERANÇA REDOBRADA DE QUE " O MELHOR ESTÁ RESERVADO PARA MIM". AOS POUCOS, DEIXANDO O UNIVERSO E SEU CRIADOR DIRIGIR-ME, VOU RECONQUISTANDO TUDO AQUILO QUE PENSEI NÃO MAIS TER. ATÉ A MULHER QUE UM DIA ME LEVOU A COMETER LOUCURAS, E QUE POR UM TEMPO AMARGO SE DISTANCIOU, JÁ ESTÁ SE ANINHANDO EM MEUS BRAÇOS . VOU À LUTA, POIS, " JAMAIS HAVEREI DE ME RENDER!"
" NÃO EXISTE OUTRA CAUSA PARA O FRACASSO HUMANO SENÃO A FALTA DE FÉ DO HOMEM EM SEU VERDADEIRO SER - WILLIAN JAMES".
" NÃO EXISTE OUTRA CAUSA PARA O FRACASSO HUMANO SENÃO A FALTA DE FÉ DO HOMEM EM SEU VERDADEIRO SER - WILLIAN JAMES".
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
BÊBADO DE DAR DÓ
ANDAVA TORTO, EM ZIGUEZAGUE,
O CORPO PENDENDO PARA OS LADOS.
COMO QUEM NÃO QUER NADA COLEI NELE
E, PUDE CONSTATAR QUE ESTAVA EMBRIAGADO.
SIM, ESTAVA BÊBADO DE DAR DÓ!
NÃO ESTAVA AGRESSIVO, MUITO MENOS INCONVENIENTE,
NO LUGAR DA VOZ PASTOSA, GARGALHAVA E, SÓ!
MAS, TRANÇAVA AS PERNAS NO CAMINHAR RENITENTE.
CURIOSO, ME APROXIMEI E, LHE FIZ A INDAGAÇÃO:
" CIDADÃO, POR QUE BEBES SE BÊBADO, PERDES A RAZÃO?,
DEITA E CURE A RESSACA NESTA VERDEJANTE RELVA."
RESPONDEU (TENDO OS LÁBIOS SUJOS DE CARMIM) A PERGUNTA:
" CARO AMIGO, HOJE, FINALMENTE, TIVE A MULHER QUE AMO, NUA."
AH!, E CONTINUOU EM ZIGUEZAGUE... ESTAVA BÊBADO DE DAR INVEJA!
O CORPO PENDENDO PARA OS LADOS.
COMO QUEM NÃO QUER NADA COLEI NELE
E, PUDE CONSTATAR QUE ESTAVA EMBRIAGADO.
SIM, ESTAVA BÊBADO DE DAR DÓ!
NÃO ESTAVA AGRESSIVO, MUITO MENOS INCONVENIENTE,
NO LUGAR DA VOZ PASTOSA, GARGALHAVA E, SÓ!
MAS, TRANÇAVA AS PERNAS NO CAMINHAR RENITENTE.
CURIOSO, ME APROXIMEI E, LHE FIZ A INDAGAÇÃO:
" CIDADÃO, POR QUE BEBES SE BÊBADO, PERDES A RAZÃO?,
DEITA E CURE A RESSACA NESTA VERDEJANTE RELVA."
RESPONDEU (TENDO OS LÁBIOS SUJOS DE CARMIM) A PERGUNTA:
" CARO AMIGO, HOJE, FINALMENTE, TIVE A MULHER QUE AMO, NUA."
AH!, E CONTINUOU EM ZIGUEZAGUE... ESTAVA BÊBADO DE DAR INVEJA!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
UM POUCO DE FILOSOFIA...
" É um reconforto e um profundo apaziguamento pensar que o homem não passa de uma invenção recente, uma figura que não tem dois séculos, uma simples dobra em nosso saber, e que desaparecerá desde que houver uma forma nova."
Foucault , As palavras e as coisas, 1967 - Tradução Salma Muchai
.....................
" E queremos a liberdade pela liberdade, em e sob circunstâncias particulares. E assim querendo a liberdade, descobrimos que ela depende por completa da liberdade dos outros e que a liberdade dos outros depende da nossa. Obviamente, a liberdade como definição do homem não depende de outros mas, assim que há um engajamento, sou obrigado a querer a liberdade dos outros ao mesmo tempo que a minha. Não posso fazer da liberdade a minha meta se não tiver também por meta a liberdade alheia."
Sartre, o existencialismo é um humanismo, 1946
....................
" Quando um indivíduo ( ou um grupo ) é mantido numa situação de inferioridade, o fato é que ele é inferior. Mas devemos entender bem o significado do verbo ser, aqui; é má fé dar-lhe um valor estático, quando na verdade, ele tem o dinâmico sentido hegeliano de " haver-se tornado".
Sim, as mulheres como um todo são hoje inferiores aos homens; isto é, sua situação lhes oferece menores oportunidades. (...) Uma pessoa não nasce mulher: torna-se."
Beauvoir, O segundo sexo, 1949
As citações acima foram colhidas da Revista FILOSOFIA, ANO II, No. 15, página 15.
Foucault , As palavras e as coisas, 1967 - Tradução Salma Muchai
.....................
" E queremos a liberdade pela liberdade, em e sob circunstâncias particulares. E assim querendo a liberdade, descobrimos que ela depende por completa da liberdade dos outros e que a liberdade dos outros depende da nossa. Obviamente, a liberdade como definição do homem não depende de outros mas, assim que há um engajamento, sou obrigado a querer a liberdade dos outros ao mesmo tempo que a minha. Não posso fazer da liberdade a minha meta se não tiver também por meta a liberdade alheia."
Sartre, o existencialismo é um humanismo, 1946
....................
" Quando um indivíduo ( ou um grupo ) é mantido numa situação de inferioridade, o fato é que ele é inferior. Mas devemos entender bem o significado do verbo ser, aqui; é má fé dar-lhe um valor estático, quando na verdade, ele tem o dinâmico sentido hegeliano de " haver-se tornado".
Sim, as mulheres como um todo são hoje inferiores aos homens; isto é, sua situação lhes oferece menores oportunidades. (...) Uma pessoa não nasce mulher: torna-se."
Beauvoir, O segundo sexo, 1949
As citações acima foram colhidas da Revista FILOSOFIA, ANO II, No. 15, página 15.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A PATA NADA ou O SUICÍDIO DA PATA
UMA PATA SENSUAL NADA NO LAGO.
UM PATO ALTIVO NADA NO LAGO E "NADA" NA PATA.
A PATA NADA E AO LADO NADA O PATO.
A PATA SENTINDO O "NADA" DO PATO, NÃO NADA, SUCUMBE E AFOGA.
O PATO INDIFERENTE À DESGRAÇA DA PATA, NADA, NADA, E NADA.
MORAL DO POEMA: " PATO QUE MUITO NADA, NADA FAZ!"
UM PATO ALTIVO NADA NO LAGO E "NADA" NA PATA.
A PATA NADA E AO LADO NADA O PATO.
A PATA SENTINDO O "NADA" DO PATO, NÃO NADA, SUCUMBE E AFOGA.
O PATO INDIFERENTE À DESGRAÇA DA PATA, NADA, NADA, E NADA.
MORAL DO POEMA: " PATO QUE MUITO NADA, NADA FAZ!"
POEMA ÉPICO PARA O RATO (HERÓI) QUE ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA
Criança sonhadora ( Ah que saudades do banco da escola) aprendi na Cartilha " CAMINHO SUAVE" , que o RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA( TÁTICA PARA ENSINAR A PRONUNCIAR E CONHECER O "R"). Que rato é este, pensava dentre os lençóis de cambraia nas noites insones, que, diminuto em seu porte, mas feroz em sua valentia ousou roer a roupa do mais poderoso dos mortais da época?
Uma noite em que o céu estava pintado de milhares de estrelas,adormeci na relva macia do jardim e num sono letárgico permiti à alma a ao pensamentoa voarem até Roma dos magníficos Césares, Reis e Imperadores, quando então puderam verificar " in loco" a intrepidez do pequeno roedor.
Infiltrados por algumas horas nas dependências do palácio real puderam constatar a veracidade da afirmação contida na Cartilha mágica e, ao retornarem ao meu âmago me relataram em doze assertivas incontestáveis:
1. O roedor em questão têm sangue azul, pois, ao invés de viver nos esgotos, vive no palácio real;
2. A roupa do Rei de Roma fede queijo rançoso ( motivo de atrair o roedor);
3. A roupa fedendo, o Rei também fedia ( O Rei não tomava banho);
4. O guarda-roupa do Rei têm inúmeros buracos permitindo a entrada do roedor;
5. Roía a roupa do Rei, porque no Palácio Real não têm queijo;
6. O Rei de Roma aparece nas solenidades com o manto real puído;
7. Não há serviço de desratização no Palácio Real;
8. Não existe gato no Palácio Real;
9. O roedor têm compulsão suicida;
10.Em não roendo a roupa da Rainha de Roma, mostrou forte tendência ( ou é) homossexual;
11. Roía a roupa do Rei de Roma, contra todos os perigos para conquistar uma rata que não lhe dava bola;
12. O rato é um espião ensinado pelos inimigos do Rei de Roma para, em roendo sua roupa, ridicularizá-lo.
Um a névoa fina caía em meu rosto quando acordei do sono e sonolento recolhi-me aos aposentos do lar. Pelo resto da noite fiquei imaginando as aventuras ado rato que ousou roer a roupa do Rei de Roma... Um baque surdo fez-me levantar e ir até a sala... Nos últimos estertores da morte um roedor chacoalhava a ratoeira pelo chão frio de tijolo.
Arre!!! Não era o meu herói, ah, não era mesmo.
Uma noite em que o céu estava pintado de milhares de estrelas,adormeci na relva macia do jardim e num sono letárgico permiti à alma a ao pensamentoa voarem até Roma dos magníficos Césares, Reis e Imperadores, quando então puderam verificar " in loco" a intrepidez do pequeno roedor.
Infiltrados por algumas horas nas dependências do palácio real puderam constatar a veracidade da afirmação contida na Cartilha mágica e, ao retornarem ao meu âmago me relataram em doze assertivas incontestáveis:
1. O roedor em questão têm sangue azul, pois, ao invés de viver nos esgotos, vive no palácio real;
2. A roupa do Rei de Roma fede queijo rançoso ( motivo de atrair o roedor);
3. A roupa fedendo, o Rei também fedia ( O Rei não tomava banho);
4. O guarda-roupa do Rei têm inúmeros buracos permitindo a entrada do roedor;
5. Roía a roupa do Rei, porque no Palácio Real não têm queijo;
6. O Rei de Roma aparece nas solenidades com o manto real puído;
7. Não há serviço de desratização no Palácio Real;
8. Não existe gato no Palácio Real;
9. O roedor têm compulsão suicida;
10.Em não roendo a roupa da Rainha de Roma, mostrou forte tendência ( ou é) homossexual;
11. Roía a roupa do Rei de Roma, contra todos os perigos para conquistar uma rata que não lhe dava bola;
12. O rato é um espião ensinado pelos inimigos do Rei de Roma para, em roendo sua roupa, ridicularizá-lo.
Um a névoa fina caía em meu rosto quando acordei do sono e sonolento recolhi-me aos aposentos do lar. Pelo resto da noite fiquei imaginando as aventuras ado rato que ousou roer a roupa do Rei de Roma... Um baque surdo fez-me levantar e ir até a sala... Nos últimos estertores da morte um roedor chacoalhava a ratoeira pelo chão frio de tijolo.
Arre!!! Não era o meu herói, ah, não era mesmo.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
MOMENTO DE ÊXTASE
O que é um MOMENTO DE ÊXTASE?
Se entendermos a alma humana como passível de vivenciar centenas e centenas de sentimentos e, de que, cada um é cada um, torna-se bem fácil definir Momento de Êxtase. Para mim, Momento de Êxtase, é ter às mãos um livro para se ler. Sim, um livro para se ler, não importando o tema que ele retrata. É nas páginas de um livro que nos arrebatamos em viagens esplendorosas; que choramos um amor não vivido; que sonhamos ser os personagens da história; que lutamos em árduas batalhas; que criamos situações inusitadas, porém, que nos faz feliz, enfim, ter um livro às mãos significa sermos pessoas destoantes daqueles que não cultuam tal hábito. Assim é que no momento estou em êxtase, pois, tenho às mãos para ler com arrebatamento, o livro: " VINHO & GUERRA". de autoria dos escritores DON e PETIE KLADSTRUP ( marido e mulher), que durante 3 anos de pesquisas e entrevistas com testemunhas que sobreviveram à guerra de Hitler,e, ligadas ao VINHO na França, escreveram a odisséia daqueles que quase, ou deram, as sua vidas para proteger dos saques vorazes do alemães o líquido precioso produzido nas regiões viníferas francesas: BORGONHA, BORDEAUX, CHAMPAGNE, ALSÁCIA E VALE DO LOIRE. Homens, mulheres e até crianças arriscaram suas vidas por uma causa que significava não só proteger a economia da França, como preservar um de seus prazeres mais autênticos.
Algumas citações é do autor do Blog; outras, tiradas das orelhas da obra.
Se entendermos a alma humana como passível de vivenciar centenas e centenas de sentimentos e, de que, cada um é cada um, torna-se bem fácil definir Momento de Êxtase. Para mim, Momento de Êxtase, é ter às mãos um livro para se ler. Sim, um livro para se ler, não importando o tema que ele retrata. É nas páginas de um livro que nos arrebatamos em viagens esplendorosas; que choramos um amor não vivido; que sonhamos ser os personagens da história; que lutamos em árduas batalhas; que criamos situações inusitadas, porém, que nos faz feliz, enfim, ter um livro às mãos significa sermos pessoas destoantes daqueles que não cultuam tal hábito. Assim é que no momento estou em êxtase, pois, tenho às mãos para ler com arrebatamento, o livro: " VINHO & GUERRA". de autoria dos escritores DON e PETIE KLADSTRUP ( marido e mulher), que durante 3 anos de pesquisas e entrevistas com testemunhas que sobreviveram à guerra de Hitler,e, ligadas ao VINHO na França, escreveram a odisséia daqueles que quase, ou deram, as sua vidas para proteger dos saques vorazes do alemães o líquido precioso produzido nas regiões viníferas francesas: BORGONHA, BORDEAUX, CHAMPAGNE, ALSÁCIA E VALE DO LOIRE. Homens, mulheres e até crianças arriscaram suas vidas por uma causa que significava não só proteger a economia da França, como preservar um de seus prazeres mais autênticos.
Algumas citações é do autor do Blog; outras, tiradas das orelhas da obra.
VINHO & GUERRA
DON e PETIE KLADSTRUP
JORGE ZAHAR EDITOR
2002 Edição Brasileira
254 páginas
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
DIA DOS FINADOS
Hoje, em todo o Território Nacional, cultua-se o Dia dos Mortos, ou Dia dos Finados. Feliz é a família que não tenha em seu âmago um ente querido que partiu. Assim é, que, hoje os Campos Sagrados recebem milhares e milhares de pessoas pranteando os seus mortos. Com chuva ou com sol abrasante todos, indistintamente, percorrem as quadras e ruas santas dos cemitérios em busca do lugar sagrado onde ali está entrerrado ou melhor, sepultado, seu ente querido. E as flores que homenageiam aqueles que nos deixaram? Com suas belezas exóticas dão um colorido todo especial, exalando perfumes caracteríticos pelo ar, impregnando de essências mil o território imaculado.
Pela religiosidade e reverência do Dia, não fica bem o comércio desavergonhado e desrespeitoso por parte daqueles que enxergam nesta data uma maneira mais rápida de aquinhoar para si alguns valores monetários. Assim é que, pululam, como insetos perniciosos, os vendedores de Velas; Flores; Imagens de Santos; Espetinhos de carne; Refrescos e afins ( Alguns mais afoitos oferecem bebidas com álcool) tornando o que deveria ser estritamente religioso e íntimo, uma grande feira onde tudo é vendido e nada é respeitado. ( Jesus se revoltou contra os mercenários que negociavam dentro de seu templo),.Hoje, qualquer semelhança não é mera coincidência.
Revoltado que fico por este ato sórdido ( comércio nas portas dos cemitérios), pensei em uma solução que acabasse com este mercado mercenário: As Prefeituras cobrariam junto com o IPTU( Todos nós pagamos) uma taxa adicional e com ela construiria em sua cidade um CREMATÓRIO público. Todos, indistintamente, após o último suspiro exalado seria levado, depois, claro, das exéquias, para ser cremado. Assim, teríamos no final de cada vida, uma URNA com as cinzas do ente querido. Estas cinzas teriam a critério do guardião o destino que julgasse melhor. Com isso, seria abolido de uma vez por todas os CEMITÉRIOS, e no seus lugares as Prefeituras construíriam bosques, parques, etc. ENTERRANDO de vez o COMÉRCIO voraz de produtos afins ao DIA DOS MORTOS . SE ESTE É UM SONHO OU NÃO, somente o futuro poderá dizer.
De acordo com a data, é melhor dizer: " QUEM VIVER, VERÁ".
Pela religiosidade e reverência do Dia, não fica bem o comércio desavergonhado e desrespeitoso por parte daqueles que enxergam nesta data uma maneira mais rápida de aquinhoar para si alguns valores monetários. Assim é que, pululam, como insetos perniciosos, os vendedores de Velas; Flores; Imagens de Santos; Espetinhos de carne; Refrescos e afins ( Alguns mais afoitos oferecem bebidas com álcool) tornando o que deveria ser estritamente religioso e íntimo, uma grande feira onde tudo é vendido e nada é respeitado. ( Jesus se revoltou contra os mercenários que negociavam dentro de seu templo),.Hoje, qualquer semelhança não é mera coincidência.
Revoltado que fico por este ato sórdido ( comércio nas portas dos cemitérios), pensei em uma solução que acabasse com este mercado mercenário: As Prefeituras cobrariam junto com o IPTU( Todos nós pagamos) uma taxa adicional e com ela construiria em sua cidade um CREMATÓRIO público. Todos, indistintamente, após o último suspiro exalado seria levado, depois, claro, das exéquias, para ser cremado. Assim, teríamos no final de cada vida, uma URNA com as cinzas do ente querido. Estas cinzas teriam a critério do guardião o destino que julgasse melhor. Com isso, seria abolido de uma vez por todas os CEMITÉRIOS, e no seus lugares as Prefeituras construíriam bosques, parques, etc. ENTERRANDO de vez o COMÉRCIO voraz de produtos afins ao DIA DOS MORTOS . SE ESTE É UM SONHO OU NÃO, somente o futuro poderá dizer.
De acordo com a data, é melhor dizer: " QUEM VIVER, VERÁ".
domingo, 1 de novembro de 2009
PARA LER E SONHAR COM FLORBELA ESPANCA
UM POUCO DE FLORBELA ESPANCA:
Florbela d´Alma da Conceição Lobo Espanca nasceu em Vila Viçosa ( Alentejo ), em 1894. Seus primeiros versos são da época em que fez o curso secundário, em Évora, e que somente viriam a ser reunidos em volume depois de sua morte.
Malogrado seu casamento, vai para Lisboa estudar Direito e, nesse mesmo ano, 1919, publica Livro de Mágoas, que passa despercebido. Igual destino teve a obra seguinte, Livro de Soror Saudade, dado a lume em 1923. Novamente infeliz no casamento retira-se do convívio social, embora continue a escrever poesia e a publicá-la ao acaso. Recolhe-se a Matosinhos, já agora estimulada pelas renovadas esperanças de felicidade conjugal, mas seus versos entram a dar sinais de exaustão. Morre, segundos alguns estudiosos, de suicídio, em 1930.
Publicou os livros de poesia:
Livro de Mágoas, 1919; Livro de Soror Saudade, 1923; Relíquias, 1931; Charneca em Flor, 1929;
E os contos: As Máscaras do Destino,1931; Dominó Negro, 1931.
Característica: Portadora de uma insaciável sede de amar, logo convertida em ideário de vida, tem início sua dolorosa tragédia: a impossibilidade de expressar, à perfeição este estado de alma.
VAIDADE
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade.
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
A MAIOR TORTURA
A um grande poeta de Portugal
Na vida, para mim, não há deleite,
Ando a chorar convulsa noite e dia...
E não tenho um sombra fugidia
Onde pouse a cabeça, onde me deite!
E nem flor de lilás tenho que enfeite
A minha atroz, imensa nostalçgia!...
A minha pobre Mãe tão branca e fria
Deu-me a beber a Mágoa no seu leite!
Poeta, eu sou um cardo desprezado,
A urze que se pisa sob os pés,
Sou, como tu, um riso desgraçado!
Mas a minha tortura inda é maior:
Não ser poeta como tu és,
Para gritar num verso a minha dor!..
Florbela d´Alma da Conceição Lobo Espanca nasceu em Vila Viçosa ( Alentejo ), em 1894. Seus primeiros versos são da época em que fez o curso secundário, em Évora, e que somente viriam a ser reunidos em volume depois de sua morte.
Malogrado seu casamento, vai para Lisboa estudar Direito e, nesse mesmo ano, 1919, publica Livro de Mágoas, que passa despercebido. Igual destino teve a obra seguinte, Livro de Soror Saudade, dado a lume em 1923. Novamente infeliz no casamento retira-se do convívio social, embora continue a escrever poesia e a publicá-la ao acaso. Recolhe-se a Matosinhos, já agora estimulada pelas renovadas esperanças de felicidade conjugal, mas seus versos entram a dar sinais de exaustão. Morre, segundos alguns estudiosos, de suicídio, em 1930.
Publicou os livros de poesia:
Livro de Mágoas, 1919; Livro de Soror Saudade, 1923; Relíquias, 1931; Charneca em Flor, 1929;
E os contos: As Máscaras do Destino,1931; Dominó Negro, 1931.
Característica: Portadora de uma insaciável sede de amar, logo convertida em ideário de vida, tem início sua dolorosa tragédia: a impossibilidade de expressar, à perfeição este estado de alma.
VAIDADE
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade.
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
A MAIOR TORTURA
A um grande poeta de Portugal
Na vida, para mim, não há deleite,
Ando a chorar convulsa noite e dia...
E não tenho um sombra fugidia
Onde pouse a cabeça, onde me deite!
E nem flor de lilás tenho que enfeite
A minha atroz, imensa nostalçgia!...
A minha pobre Mãe tão branca e fria
Deu-me a beber a Mágoa no seu leite!
Poeta, eu sou um cardo desprezado,
A urze que se pisa sob os pés,
Sou, como tu, um riso desgraçado!
Mas a minha tortura inda é maior:
Não ser poeta como tu és,
Para gritar num verso a minha dor!..
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
T TUDO
Que maneira simples
encontrei de exprimir
os sentimentos que ensejas
em meu coração:
Não preciso de dicionário,
nem mesmo de belas palavras,
ou de um vocabulário rico,
não, nada disto preciso,
pois, pela imensidão deste amor,
pela infinita vontade de te possuir,
pela duradoura paz que me dás,
é que afirmo inexoravelmente
Te amo... Te adoro...
Enfim, T TUDO!
Do livro de poemas: AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA PAIXÃO
127 pg -1995 - 2a. edição
Aldo Aguiar
encontrei de exprimir
os sentimentos que ensejas
em meu coração:
Não preciso de dicionário,
nem mesmo de belas palavras,
ou de um vocabulário rico,
não, nada disto preciso,
pois, pela imensidão deste amor,
pela infinita vontade de te possuir,
pela duradoura paz que me dás,
é que afirmo inexoravelmente
Te amo... Te adoro...
Enfim, T TUDO!
Do livro de poemas: AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA PAIXÃO
127 pg -1995 - 2a. edição
Aldo Aguiar
SAUDADES
Saudades, infinitas saudades.
Amor, onde estás neste instante?
Uma lágrima aflora titubeante,
E despenca molhando-me o rosto...
Amarga, umedece-me os lábios que
Doloridos. chamam teu nome!
Neste instante eu choro, choro
De saudades... Infinitas saudades.
( Amor, Amor, Amor... Eterna Solidão)
Livro de Poemas- 112 pg - 1994
Amor, onde estás neste instante?
Uma lágrima aflora titubeante,
E despenca molhando-me o rosto...
Amarga, umedece-me os lábios que
Doloridos. chamam teu nome!
Neste instante eu choro, choro
De saudades... Infinitas saudades.
( Amor, Amor, Amor... Eterna Solidão)
Livro de Poemas- 112 pg - 1994
DIA NACIONAL DO LIVRO
Comemora-se hoje em todo o Brasil o "DIA NACIONAL DO LIVRO". É muito salutar sabermos que o nosso querido "livro" têm um dia dedicado a si, porém, cumpre registrar o desinteresse que a maioria da população faz do seu uso. Sabemos das dificuldades que o "leitor" brasileiro encontra para fazer da leitura um hábito; o que ocorre em países desenvolvidos, onde a leitura é fator marcante no dia a dia do cidadão. Isto para não falarmos da ausência marcante de LIVRARIAS, nas pequenas e médias cidades. Haja visto que em minha cidade, TAUBATÉ, têm apenas uma livraria de porte médio; isto para uma cidade universitária e com mais de 250 mil habitantes. O que concorre para ajudar um pouco esta anormalidade cultural são alguns sebos que fornecem livros já manuseados a um custo acessível para nós, brasileiros sem poder aquisitivo ideal para uma vida digna. O preço de livros novos, pela política cultural do governo, torna-os praticamente impossível de fazerem parte da estante da população. Um romance não sai por menos de R$ 45,00. Quem consegue na atual crise financeira dispor desta importância para viver uma aventura, enquanto no lar outras prioridades se tornam frementes? Seria maravilhoso se existisse uma política cultural voltada para a classe menos favorecida ( A fatia maior da população brasileira). Já pensaram se encontrássemos nas Livrarias obras famosas ou não a um custo acessível? Certamente seríamos um povo mais culto; mais civilizado e evidente mais adiantado. Sonhar, é o que nos resta no momento, quando a dura realidade nos mostra que o governo está mais empenhado em promover atos estritamente políticos( rendem votos) de que ações que promovam a cultura. De qualquer maneira, "VIVA" ( nos seus sentidos) O DIA NACIONAL DO LIVRO.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
APENAS UMA ENCRUZILHADA.
Caminhar, caminhar e caminhar.
Caminhar sempre e deixar que o vento nos leve.
Leve e solto trafegamos por caminhos outros.
Outros são os motivos que nos levam a caminhar.
Caminhar de cabeça baixa ou altiva, não importa.
Importa, sim, manter o peito à frente, nu, sem couraça.
Couraça se forma quando evitamos o que nos reserva o caminho.
Caminho que pelo tempo recebeu milhares de pegadas.
Pegadas... algumas ficam impregnada no pó, outras não.
Não deixarei que o vento incessante desmanche minhas marcas.
Marcas daquilo que carrego dentro do peito e entorno da alma.
Alma cansada de vagar por caminhos que levam a lugar nenhum.
Nenhum passante ou mesmo um andarilho me acompanha.
Acompanha-me somente os amores e desamores que tenho vivido.
Vivido sonhos de quimera, meu coração agoniza nos passos trôpegos.
Trôpegos eu e minha alma estamos há muito perdidos na trilha.
Trilha que me recebe sem dó nem piedade... uma reta sem fim.
Fim de um romance que por um século se mostrou rocha ígnea.
Ígnea se transformou os sentimentos daquela que muito amo.
Amo, ainda que sofra os percalços empreendidosnuma rota estéril.
Estéril se mostra o futuro que me aguarda no fimal deste caminho.
Caminho por uma eternidade... Enfim econtro uma encruzilhada.
Encruzilhada que certamente já desnorteou outros caminhantes.
Caminhantes, eu, e minhas alma, quedamos perante o desconhecido,
Desconhecido são os desvios que a encruzilhada nos oferece.
Oferece, quem sabe um caminho para o amor e outro para a tristeza.
Tristeza sai de mim e deixa-me escolher o norte do amor perene.
Perene é a garoa que cai sobre mim e molha o caminho.
Caminho, caminho e caminho e no fim, apenas uma encruzilhada.
Caminhar sempre e deixar que o vento nos leve.
Leve e solto trafegamos por caminhos outros.
Outros são os motivos que nos levam a caminhar.
Caminhar de cabeça baixa ou altiva, não importa.
Importa, sim, manter o peito à frente, nu, sem couraça.
Couraça se forma quando evitamos o que nos reserva o caminho.
Caminho que pelo tempo recebeu milhares de pegadas.
Pegadas... algumas ficam impregnada no pó, outras não.
Não deixarei que o vento incessante desmanche minhas marcas.
Marcas daquilo que carrego dentro do peito e entorno da alma.
Alma cansada de vagar por caminhos que levam a lugar nenhum.
Nenhum passante ou mesmo um andarilho me acompanha.
Acompanha-me somente os amores e desamores que tenho vivido.
Vivido sonhos de quimera, meu coração agoniza nos passos trôpegos.
Trôpegos eu e minha alma estamos há muito perdidos na trilha.
Trilha que me recebe sem dó nem piedade... uma reta sem fim.
Fim de um romance que por um século se mostrou rocha ígnea.
Ígnea se transformou os sentimentos daquela que muito amo.
Amo, ainda que sofra os percalços empreendidosnuma rota estéril.
Estéril se mostra o futuro que me aguarda no fimal deste caminho.
Caminho por uma eternidade... Enfim econtro uma encruzilhada.
Encruzilhada que certamente já desnorteou outros caminhantes.
Caminhantes, eu, e minhas alma, quedamos perante o desconhecido,
Desconhecido são os desvios que a encruzilhada nos oferece.
Oferece, quem sabe um caminho para o amor e outro para a tristeza.
Tristeza sai de mim e deixa-me escolher o norte do amor perene.
Perene é a garoa que cai sobre mim e molha o caminho.
Caminho, caminho e caminho e no fim, apenas uma encruzilhada.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
AGRADECIMENTOS
AOS MEUS QUERIDOS AMIGOS QUE TEM ACOMPANHADO O MEU BLOG, DEIXANDO SUAS CONSIDERAÇÕES, REGISTRO COM CARINHO E AMIZADE O MEU AGRADECIMENTO.
domingo, 25 de outubro de 2009
ADVERSIDADES
VIVO A VIDA COMO QUERO VIVER!
ADVERSIDADES? TENHO-AS EM VEZES SEM CONTA... MAS,
DANEM-SE ELAS!
ADVERSIDADES? TENHO-AS EM VEZES SEM CONTA... MAS,
DANEM-SE ELAS!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
CAPITÃO MARVEL E OS MORROS CARIOCAS
A minha infância ( e claro a dos meus conterrâneos nascidos nas décadas de 40 e 50) foi povoada pelos grandiosos heróis que me faziam sonhar e realizar feitos titânicos, só possíveis àqueles que possuíam poderes anormais. Assim é que, sonhei e vivi maravilhosas aventuras nas leituras do gibis do CAPITÃO MARVEL, do HOMEM BALA, do TARZÃ, do HOMEM ARANHA, do PRINCÍPE SUBMARINO, do IMORTAL FANTASMA E SEU CÃO CAPETO, do FLASCH GORDON, do TOCHA HUMANA , enfim, eram momentos de êxtase: Correr até o quarto, deitar na cama tendo o gibi às vezes novinho em folha; outras vezes roto de tanto ser manuseado. ( Eram trocados e passados de mãos em mãos.). Hoje, levantei saudoso da minha infância. Passei uma noite conturbada com terríveis pesadelos. Sonhei com os malévolos acontecimentos ocorridos recentemente na cidade maravilhosa. Guerra estre a polícia e os marginais. Abruptamente me veio à mente a imagem do imbatível CAPITÃO MARVEL e, então pensei comigo: " O que seria do CAPITÃO MARVEL", hoje, morando e voando sobre a cidade maravilhosa? Depois de muito matutar no assunto elenquei uma lista com os prós e contras para o meu ídolo. Eis elas:
PRÓS: 1. As belíssimas praias 2. As mulheres maravilhosas com seus fios dental 3. O Cristo Redentor 4. O chop gelado no Leblon 5 . Os shopings com as insinuantes cocotas 6. O restaurante " O PORCÃO" 7. Assistir do alto, dentre as nuvens, um FLA & FLU no estádio do Maracanã( Pena o Fluminense estar em derrocada) 8. No carnaval se deliciar com as magníficas escolas de samba no Sambódromo e as mulatas se requebrando...
CONTRA: 1. Ter que fazer plano do vôo e pedir autorização para a INFRAERO - 2. Os incontáveis urubus que dardejam n o céu carioca - 3. A interferência em seus poderes sobrenaturais por um fenômeno mais poderoso de que a KRIPTONITA : As ondas dos milhões de celulares - 4. O calor escaldante que sobe dos asfaltos das avenidas - 5. O barulho ensurdecedor dos milhares de automóveis . Estas são algumas das interferências comum do dia a dia, sem citar as dos morros cariocas que certamente lhe são mais brutais, ou, quem sabe mortais ( embora o conheçamos como imortal). Por exemplo: 1. Enfrentar projéteis de grande calibre ( Ná década de 50 e 60,. enfrentava espingarda de chumbo, balas calibre 22, 32 e no máximo 38, que resvalavam em seu peito de aço).Ah, agora, bazucas, metralhadora anti-aérea, projéteis ponto 50 , granadas , coquetel molotov 2. as gangs e o narcotráfico com suas fortunas imensas - 2. A linha vermelha ( Já pensou caro bloguista se ele se cansa de voar e resolve descansar na linha vermelha?) 3. Piscinão de Ramos ( Se vai se refrescar nas águas do Piscinão de Ramos é capaz de morrer sufocado pelo povão). 4 . Os marginais e trombadinhas das ruas( Pode ser que ele queira passear disfarçado de mortal à noite). Enfim, meus amigos, acredito que hoje em dia a cidade maravilhosa não esteja apta para receber nossos heróis. É bem melhor e seguro para eles permanecerem em segurança nas páginas manuseadas dos gibis. Ah, só para terminar: Já pensaram o HOMEM SUBMARINO para salvar um imprudente banhista mergulhar nas águas poluídas da Baía da Guanabara?
PRÓS: 1. As belíssimas praias 2. As mulheres maravilhosas com seus fios dental 3. O Cristo Redentor 4. O chop gelado no Leblon 5 . Os shopings com as insinuantes cocotas 6. O restaurante " O PORCÃO" 7. Assistir do alto, dentre as nuvens, um FLA & FLU no estádio do Maracanã( Pena o Fluminense estar em derrocada) 8. No carnaval se deliciar com as magníficas escolas de samba no Sambódromo e as mulatas se requebrando...
CONTRA: 1. Ter que fazer plano do vôo e pedir autorização para a INFRAERO - 2. Os incontáveis urubus que dardejam n o céu carioca - 3. A interferência em seus poderes sobrenaturais por um fenômeno mais poderoso de que a KRIPTONITA : As ondas dos milhões de celulares - 4. O calor escaldante que sobe dos asfaltos das avenidas - 5. O barulho ensurdecedor dos milhares de automóveis . Estas são algumas das interferências comum do dia a dia, sem citar as dos morros cariocas que certamente lhe são mais brutais, ou, quem sabe mortais ( embora o conheçamos como imortal). Por exemplo: 1. Enfrentar projéteis de grande calibre ( Ná década de 50 e 60,. enfrentava espingarda de chumbo, balas calibre 22, 32 e no máximo 38, que resvalavam em seu peito de aço).Ah, agora, bazucas, metralhadora anti-aérea, projéteis ponto 50 , granadas , coquetel molotov 2. as gangs e o narcotráfico com suas fortunas imensas - 2. A linha vermelha ( Já pensou caro bloguista se ele se cansa de voar e resolve descansar na linha vermelha?) 3. Piscinão de Ramos ( Se vai se refrescar nas águas do Piscinão de Ramos é capaz de morrer sufocado pelo povão). 4 . Os marginais e trombadinhas das ruas( Pode ser que ele queira passear disfarçado de mortal à noite). Enfim, meus amigos, acredito que hoje em dia a cidade maravilhosa não esteja apta para receber nossos heróis. É bem melhor e seguro para eles permanecerem em segurança nas páginas manuseadas dos gibis. Ah, só para terminar: Já pensaram o HOMEM SUBMARINO para salvar um imprudente banhista mergulhar nas águas poluídas da Baía da Guanabara?
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
COISAS DA VIDA II
Nova residência... novo lar!
De um instante para outro; num piscar de olhos eis-me habitando outras plagas. A vida não se cansa de nos reservar surpresas. Quando menos esperamos tudo se transforma; o que antes nos parecia um mar de rosas, sem mais nem menos, abruptamente , vira um mar revolto e, quase sempre nos pega desprevenidos. Às vezes ainda dá tempo de vestir um salva vidas, mas, a regra é a de que estejamos sempre nus. Cair no mar e ficar à deriva por um tempo ( espero que o meu não seja longo) é o que sempre acontece. Felizes daqueles que não são recebidos por um mar voraz, sequioso de corpos rotos. Meu lar... um jardim maravilhoso sempre à minha espera. Sou feliz dentro daquilo que me foi reservado. Breve, muito breve, recomeçarei minhas lides literárias. Idéias começam a se formar em meu cérebro. Como as lavas de um vulcão rompem com forças descomunais a cratera, assim meus pensamentos certamente romperão a cratera do vulcão adormecido que existe em mim... COISAS DA VIDA...
De um instante para outro; num piscar de olhos eis-me habitando outras plagas. A vida não se cansa de nos reservar surpresas. Quando menos esperamos tudo se transforma; o que antes nos parecia um mar de rosas, sem mais nem menos, abruptamente , vira um mar revolto e, quase sempre nos pega desprevenidos. Às vezes ainda dá tempo de vestir um salva vidas, mas, a regra é a de que estejamos sempre nus. Cair no mar e ficar à deriva por um tempo ( espero que o meu não seja longo) é o que sempre acontece. Felizes daqueles que não são recebidos por um mar voraz, sequioso de corpos rotos. Meu lar... um jardim maravilhoso sempre à minha espera. Sou feliz dentro daquilo que me foi reservado. Breve, muito breve, recomeçarei minhas lides literárias. Idéias começam a se formar em meu cérebro. Como as lavas de um vulcão rompem com forças descomunais a cratera, assim meus pensamentos certamente romperão a cratera do vulcão adormecido que existe em mim... COISAS DA VIDA...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
COISAS DA VIDA
Coisas da vida... Deixei por uns dias de atualizar o blog por circunstâncias adversas a mim. Espero retornar nos próximos dias com toda a emoção e dedicação. Quando " coisas da vida" nos atingem o melhor a fazer é dar tempo ao tempo e seguir o caminho com passos firmes e confiança redobrada de que " O melhor está reservado a mim." Até breve.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
PRIMAVERA - MÊS DAS FLORES
Hoje, entramos na primavera. Todos os meses são bonitos, mas, Setembro tem um charme todo especial. É nele que a vida vegetal explode com mais vigor e beleza. As árvores, arbustos, gramíneas e afins, enchem-se de vida e como parturientes expõem os seus rebentos multicoloridos. A vida como um quadro de raro esplendor pinta-se de cores efusiantes. Acompanhando o espetáculo grandioso os insetos, os animais, as aves também se renovam de vigor e desfrutam daquilo que lhes é oferecido: Pólen em demasia e néctar abundante, isto sem falar nos adocicados frutos que virão. Para os amantes a primavera completa a magia do amor.
Por acaso existe um gesto mais carinhoso para se conquistar a mulher amada do que um ramalhete de flores silvestres?, ou uma orquídea recém apanhada no galho nais alto de uma árvore frondosa?, ou, simplesmente uma rosa apanhada com ousadia no jardim do nosso vizinho? Ah, primavera... Em ti renasce com sofreguidão as minhas emoções.
Por acaso existe um gesto mais carinhoso para se conquistar a mulher amada do que um ramalhete de flores silvestres?, ou uma orquídea recém apanhada no galho nais alto de uma árvore frondosa?, ou, simplesmente uma rosa apanhada com ousadia no jardim do nosso vizinho? Ah, primavera... Em ti renasce com sofreguidão as minhas emoções.
DIA MUNDIAL SEM CARRO
Comemora-se hoje o "Dia mundial sem carro". Realmente nós precisamos deixar o carro na garagem e caminhar mais. Sabemos que caminhar faz bem ao corpo, principalmente aos sistema circulatório. O coração agradece. Quanto à natureza é evidente os benefícios que ela recebe com a diminuição dos carros em circulação. Menos poluentes são despejados na atmosfera contribuindo para um mundo melhor ( futuro). Portanto, vamos hoje, deixar o carro na garagen, calçar aquele tênis confortável e caminhar, aproveitando curtir as paisagens que nos rodeia e que dificílmente notamos quando passamos em alta velocidade.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
GRIPE SUÍNA
E não é que esta famigerada "gripe suína" resolveu visitar minha família? Na semana passada foram contaminados o meu neto Alexandrinho e sua dedicada mãe Renata. Passaram alguns dias internados no Hospital São Lucas. Graças a atenção e profissionalismo fora do comum da Dra. Mariãngela, lograram sucesso e puderam retornar à casa em segurança sem nenhuma sequela.
Hoje, quem está lutando para expulsar o terrível vírus H1N1 e também sob os cuidados da excelente médica é a minha querida neta Nathália . Arre!!!!, será que este terrível monstro resolveu infernar a família Aguiar? Com certeza ele não terá sucesso, pois, além dos cuidados profissionais da querida doutora Mariãngela, temos sobre nós as mãos benditas de Deus nos salvaguardando de perigo maior. Vírus H1N1... VADE RETRO!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
POEMA DESCONEXO
Há tempo vivo pensando o quanto a minha vida é desconexa
e, pensando, acredito ou acreditei encontrar os motivos:
Que sei eu de mim se nada sei sobre o EU que habita em mim;
Às vezes penso que sou o que sou ,mas basta alguns percalços
para ver que nada sou do que sou e, se sou é porque dizem que sou.
Vivo paródias de vida quando devia viver a vida em sua totalidade,
e, parodiando, canto canções que só me dizem que nada sou.
Um dia, perambulando sem destino sou andarilho roto e em frangalhos,
Aliás, por falar em frangalhos devoro com fome inusitada um pedaço
de frango que me deram numa casa em que nunca habitei.
Habitei corações que nunca foram meus. Corações que a outros se entregaram,
mas, que sei eu de corações, se mesmo do meu corpo sujo e roto, nada sei.
Amei como um louco e, como louco deixei-me ser amado. Será que amei, ou
apenas servi de instrumento às mulheres mal-amadas que diziam me amar?
Corpo e alma desconexos seguiram pela vida como marionetes.
Marionetes teveram os cordões manipulados por mãos invisiveis a mim.
Quem sou? ora bolas, sou um ser desconexo que só sabe escrever coisas desconexas.
Por exemplo: A perna segue , os pés balançam; o peito geme e a alma chora; chora
os olhos secos de poeira e o coração galopa desenfreado; os braços balançam num balanco
de corda; de corda é o meu coração e a pilha já está no fim... plum..plum... plu...pl...p...
Arre!!! até que enfim o coração parou e não preciso mais me explicar...
e, pensando, acredito ou acreditei encontrar os motivos:
Que sei eu de mim se nada sei sobre o EU que habita em mim;
Às vezes penso que sou o que sou ,mas basta alguns percalços
para ver que nada sou do que sou e, se sou é porque dizem que sou.
Vivo paródias de vida quando devia viver a vida em sua totalidade,
e, parodiando, canto canções que só me dizem que nada sou.
Um dia, perambulando sem destino sou andarilho roto e em frangalhos,
Aliás, por falar em frangalhos devoro com fome inusitada um pedaço
de frango que me deram numa casa em que nunca habitei.
Habitei corações que nunca foram meus. Corações que a outros se entregaram,
mas, que sei eu de corações, se mesmo do meu corpo sujo e roto, nada sei.
Amei como um louco e, como louco deixei-me ser amado. Será que amei, ou
apenas servi de instrumento às mulheres mal-amadas que diziam me amar?
Corpo e alma desconexos seguiram pela vida como marionetes.
Marionetes teveram os cordões manipulados por mãos invisiveis a mim.
Quem sou? ora bolas, sou um ser desconexo que só sabe escrever coisas desconexas.
Por exemplo: A perna segue , os pés balançam; o peito geme e a alma chora; chora
os olhos secos de poeira e o coração galopa desenfreado; os braços balançam num balanco
de corda; de corda é o meu coração e a pilha já está no fim... plum..plum... plu...pl...p...
Arre!!! até que enfim o coração parou e não preciso mais me explicar...
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO - LEITURA
Aos meus caros e fiéis bloguistas aviso que estarei hoje no período da noite e amanhã até o horário crucial do meu adorado futebol (15 h), entretido na leitura do romance " O menino do pijama listrado" do autor JOHN BOYNE, que teve a sensibilidade de retratar neste romance uma das páginas mais tredas da nossa história: a 2a. guerra mundial. O romance é lindo apesar da crueza do enredo. Aconselho aos meus amigos a lê-lo; Quem quiser se deliciar com esta leitura, basta me ligar que eu o emprestarei de bom grado.
NOSTALGIA
Ontém à noite escutei a música "NOSTALGIA" interpretada pela orquestra de Francis Goya e, confesso, uma adorável nostalgia se apossou do meu corpo penetrando junto com os acordes em minha alma, indo até às profundezas mais remotas do meu coração. Por um instante vi-me regredindo a um passado que ainda habita o meu cérebro. Revi momentos felizes passados ao lado de pessoas que me fizeram feliz no tempo em que elas existiram. Sempre acreditei que a vida é feita de momentos e que os momentos felizes ou não, ficam, porém nunca mais se repetem. Tudo é como uma onda: Um vai e vem infinito; na praia nunca fica um vestígio daquilo que passou. Até mesmo os grãos de areia se renovam. Assim acontece com as pessoas. Assim aconteceu comigo. Hoje, vivo um momento que nunca vivi, e sei, que amanhã ele não se repetirá e o que viverei é o que está reservado para mim. Sou feliz? Dentro do meu conceito de felicidade acredito que sou feliz e, quando as lembranças chegam em torvelinhos em meu cérebro, despertadas por uma música linda ou qualquer outro acontecimento permito-me recordar e ser feliz. Os últimos acordes de "NOSTALGIA" me trazem à realidade... Nostalgia, sentimento fértil para quem, como eu, viveu emoções.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
A VITÓRIA POR MENOR QUE SEJA, NÃO DEIXA DE SER VITÓRIA!
Hoje, ela conquistou uma vitória. No preciso instante em que ela veio( Como um rio manso), ela, a mãe dedicada e fervorosa não a encarou como uma vitória estrondosa; acreditou sim, não ter alcançado os louros por tanto tempo ansiado, mas... É uma vitória! E, ela sabia disso.
Às vezes a vitória maior se apresenta em pequenas gotas. Por que desdenhar pequenas gotas, quando o andarilho perdido no deserto as sonha com elas? A sabedoria está em juntar as minúsculas partes e transformá-las no todo. O edifício majestoso que se avoluma pelo céu só foi possível pelos minúsculos grãos de areias que deram consistência aos tijolos. Mas, a mãe dedicada, amorosa e sofrida ansiou por mais: ansiou pelo oceano quando teve um córrego; ansiou pelo infinito quando teve o finito; ansiou pela pradaria verdejante quando teve um jardim... Anseios justos da mãe que sofreu por um longo tempo a ausência do filho amado... e, o filho amado lhe foi devolvido, embora não da maneira que ela tanto tinha sonhado e esperado; mas, voltou. Hoje a convivência será mais amiúde entre a mãe e o rebento que tanto ama. Hoje, ele passará a correr, rir, chorar e amar ao lado daqueles que o amam. V..., seja benvindo ao nosso reduto. Te amamos. A sua presença será o bálsamo que nos curará as feridas abertas pela crueza da ausência.
Para a mãe que hoje alcançou uma tremenda VITÓRIA e se fez mais feliz.
Às vezes a vitória maior se apresenta em pequenas gotas. Por que desdenhar pequenas gotas, quando o andarilho perdido no deserto as sonha com elas? A sabedoria está em juntar as minúsculas partes e transformá-las no todo. O edifício majestoso que se avoluma pelo céu só foi possível pelos minúsculos grãos de areias que deram consistência aos tijolos. Mas, a mãe dedicada, amorosa e sofrida ansiou por mais: ansiou pelo oceano quando teve um córrego; ansiou pelo infinito quando teve o finito; ansiou pela pradaria verdejante quando teve um jardim... Anseios justos da mãe que sofreu por um longo tempo a ausência do filho amado... e, o filho amado lhe foi devolvido, embora não da maneira que ela tanto tinha sonhado e esperado; mas, voltou. Hoje a convivência será mais amiúde entre a mãe e o rebento que tanto ama. Hoje, ele passará a correr, rir, chorar e amar ao lado daqueles que o amam. V..., seja benvindo ao nosso reduto. Te amamos. A sua presença será o bálsamo que nos curará as feridas abertas pela crueza da ausência.
Para a mãe que hoje alcançou uma tremenda VITÓRIA e se fez mais feliz.
REFLEXÃO PARA UM DIA CHUVOSO
O dia hoje amanheceu chuvoso!
No céu as nuvens escuras e carregadas formam paisagens estranhas nos encontros e desencontros que se sucedem.
Tudo aos poucos vai se tornando cinzento como as paredes do edifício onde moro. Apenas o meu coração não se deixa contagiar pelo aspecto de angústia que paira no ar.
Sim, meu coração continua vermelho e vivo e, vivo me mantém. Amo o meu coração, pois, a despeito do dia feio ou bonito ( Beleza é um conceito subjetivo) ele pulsa em seu ritmo compassado procurando sorver a todo instante as partículas submicroscópicas que pairam e inundam o ar; partículas impregnadas de amor e perseverança: sentimentos indispensáveis para um ótimo viver... e eu vivo.
Hoje, decidi: vou mudar o rumo que a minha vida estava tomando. Sei que não vai ser fácil, pois, todos nós sabemos que qualquer mudança, por mais insignificante que seja, acarreta problemas... é uma fraqueza do ser humano. Vou à luta.
Mudarei parar não perder um grande amor,,, o amor que me fez mudar num tempo atrás... num passado não distante. Com o passar dos dias e a rotina insidiosa não percebi que o grande amor estava se tornando pequeno, pela minha pequenez em não cultivá-lo, assim permanecendo de olhos e ouvidos fechados para os gestos e lamentos que brotavam da mulher amada. Creio que ainda está em tempo de mudar. E, mudarei. Mudarei a partir desta manhã chuvosa. A água que cai, certamente cairá em minha alma e a fecundará, permitindo o renascer da vida... do amor, e,retornarei àquilo que nunca deveria ter deixado: os braços amorosos de minha amada.
Chove amor em minha seara!
Para Edna, esperando que não seja tarde.
No céu as nuvens escuras e carregadas formam paisagens estranhas nos encontros e desencontros que se sucedem.
Tudo aos poucos vai se tornando cinzento como as paredes do edifício onde moro. Apenas o meu coração não se deixa contagiar pelo aspecto de angústia que paira no ar.
Sim, meu coração continua vermelho e vivo e, vivo me mantém. Amo o meu coração, pois, a despeito do dia feio ou bonito ( Beleza é um conceito subjetivo) ele pulsa em seu ritmo compassado procurando sorver a todo instante as partículas submicroscópicas que pairam e inundam o ar; partículas impregnadas de amor e perseverança: sentimentos indispensáveis para um ótimo viver... e eu vivo.
Hoje, decidi: vou mudar o rumo que a minha vida estava tomando. Sei que não vai ser fácil, pois, todos nós sabemos que qualquer mudança, por mais insignificante que seja, acarreta problemas... é uma fraqueza do ser humano. Vou à luta.
Mudarei parar não perder um grande amor,,, o amor que me fez mudar num tempo atrás... num passado não distante. Com o passar dos dias e a rotina insidiosa não percebi que o grande amor estava se tornando pequeno, pela minha pequenez em não cultivá-lo, assim permanecendo de olhos e ouvidos fechados para os gestos e lamentos que brotavam da mulher amada. Creio que ainda está em tempo de mudar. E, mudarei. Mudarei a partir desta manhã chuvosa. A água que cai, certamente cairá em minha alma e a fecundará, permitindo o renascer da vida... do amor, e,retornarei àquilo que nunca deveria ter deixado: os braços amorosos de minha amada.
Chove amor em minha seara!
Para Edna, esperando que não seja tarde.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Pensamento do Poeta
1. Em cada porto um amor, mas, nunca em cada amor um porto!
2. Desejar da mulher passional compreensão, é o mesmo que desejar da fogueira extinta, o lume!
2. Desejar da mulher passional compreensão, é o mesmo que desejar da fogueira extinta, o lume!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O Velho, o ouro e as suaves parcelinhas
Todo dia, sempre às 8 horas da manhã, lá estava ele em seu ponto de trabalho. Por alguns dias me quedei no banco da praça por algumas horas contemplando-o em sua labuta diária. Foi então, nestas horas de muda contemplação que pude conhecê-lo melhor e o seu trabalho.Deve ter uns 80 anos de vida, isto pude deduzir pelo andar lento e arrastado; pelos cabelos excessivamente brancos; pelas costas curvadas; pela voz débil e entrecortada quando oferecia o produto do qual tirava o seu mísero ganho: é um ancião, deduzi, trabalhando árduamente de sol a sol ou, de chuva a chuva, sempre no mesmo pedaço do calçadão, frente a uma lanchonete onde raras vezes ia tomar um cafézinho e comer uma coxinha até o meio dia quando sentado no único banco do calçadão tirava uma marmita e parecendo envergonhado devorava com rapidez o conteúdo que o alimentaria pelo resto do dia. Seu trabalho? Carregar sobre o corpo um cartaz que propunha para quem precisasse dispor de ouro a compra do mesmo. Que paradoxo brutal: Um ancião sem eira nem beira, oferecendo-se para comprar ouro, embora soubesse que o comprador era outro, quem sabe um turco abastado ou um dos tantos judeus que ficavam perambulando pela praça à procura de um negócio fácil; que rendesse uma certa quantia de mão beijada. Nesta manhã, não importa a data, vi aproximar-se dele uma senhora de costas curvadas e cabelos brancos: uma anciã. Curioso, aproximei-me do casal quando pude notar que o velho lhe entregou um cartão, e pelos modos como gesticulava, deduzi que estava explicando onde ficava o endereço do "real" comprador do metal amarelo. Assim que ela se pôs a caminhar resolvi segui-la ( um impulso que não pude controlar) e, por alguns minutos caminhamos por algumas ruas centrais até uma porta semiaberta onde tinha um senhor sentado atrás de um balcão. Sobre o balcão ficava uma balança de precisão, um caderno e lápis e nada mais. Chegamos juntos. Sem titubeios a velha senhora com a voz entrecortada de emoção se dirigiu ao austero senhor e perguntou à queima roupa:
- É aqui que a gente vende ouro?
- É aqui mesmo, respondeu o arguto senhor - A senhora quer vender o quê?
- São duas alianças; uma minha e outra do meu falecido marido...
- Só alianças?, a senhora não trouxe mais nada? - inquiriu-lhe o judeu (pelos modos febris e sorriso matreiro, deduzi que era judeu e, acertei).
- É o único bem que possuo... é um par de alianças que nos acompanhou pela vida toda...
- Tudo bem! Não precisa explicar... vou pesar e digo o quanto posso pagar.
Neste momento, sentindo um nó na garganta perguntei à idosa senhora o motivo dela estar vendendo jóias tão preciosas e significativas para ela. Lágrimas começaram a brotar dos emaciados olhos quando ele me fitando se pôs a responder:
- Meu filho, há uns meses atrás o meu neto que mora comigo me pediu que lhe desse de presente de aniversário uma bicicleta que ele já tinha procurado e encontrado nas Casas .... Com o coração disparado e os olhinhos molhados de lágrimas me fez prometer que a compraria no dia de seu aniversário...
- Tinha que ser uma bicicleta nova?, perguntei, apenas por perguntar.
- Pois é seu moço, ele queria a que tinha visto, além do mais, a diferença de uma nova para uma velha é pequena. Assim, quando chegou na véspera de ele fazer anos, fui até as Casas ... e convencida pelo vendedor que me assegurou que eu ia pagar o restante, fora a entrada, em "Suaves parcelinhas", comprei-a e fiz um carnê em 10 "Suaves parcelinhas", como também é anuciado na televisão.
- Ah, exclamei... As famosas " Suaves parcelinhas"... nada mais que propaganga enganosa.
- ... Bom, pra encurtar a história não consegui pagar 5 suaves parcelinhas e as Casas ... me avisaram que vão buscar a bicicleta... Por isso estou aqui vendendo minhas alianças...
- Minha senhora, disse o judeu, posso pagar $... , serve para a senhora?
- Só isso?
- Já estou pagando mais do que elas valem...
- O que o senhor sabe do valor delas? Por acaso o senhor sabe o que elas significam para mim?
- É pegar ou largar... ainda tem esse senhor para atender.
- Tá bom! Fazer o quê...
_ E o senhor o que deseja? disse, sem olhar para mim; pois não tirava os olhos das notas que ia contando para entregar a infeliz anciã.
- Eu?
- É, o senhor mesmo.
- Eu, respondi vermelho de raiva, quero que o senhor; as "Suaves parcelinhas" e as Casas...
vão arder no fogo do inferno... E , saí, andando sem rumo, sem olhar para trás.
- É aqui que a gente vende ouro?
- É aqui mesmo, respondeu o arguto senhor - A senhora quer vender o quê?
- São duas alianças; uma minha e outra do meu falecido marido...
- Só alianças?, a senhora não trouxe mais nada? - inquiriu-lhe o judeu (pelos modos febris e sorriso matreiro, deduzi que era judeu e, acertei).
- É o único bem que possuo... é um par de alianças que nos acompanhou pela vida toda...
- Tudo bem! Não precisa explicar... vou pesar e digo o quanto posso pagar.
Neste momento, sentindo um nó na garganta perguntei à idosa senhora o motivo dela estar vendendo jóias tão preciosas e significativas para ela. Lágrimas começaram a brotar dos emaciados olhos quando ele me fitando se pôs a responder:
- Meu filho, há uns meses atrás o meu neto que mora comigo me pediu que lhe desse de presente de aniversário uma bicicleta que ele já tinha procurado e encontrado nas Casas .... Com o coração disparado e os olhinhos molhados de lágrimas me fez prometer que a compraria no dia de seu aniversário...
- Tinha que ser uma bicicleta nova?, perguntei, apenas por perguntar.
- Pois é seu moço, ele queria a que tinha visto, além do mais, a diferença de uma nova para uma velha é pequena. Assim, quando chegou na véspera de ele fazer anos, fui até as Casas ... e convencida pelo vendedor que me assegurou que eu ia pagar o restante, fora a entrada, em "Suaves parcelinhas", comprei-a e fiz um carnê em 10 "Suaves parcelinhas", como também é anuciado na televisão.
- Ah, exclamei... As famosas " Suaves parcelinhas"... nada mais que propaganga enganosa.
- ... Bom, pra encurtar a história não consegui pagar 5 suaves parcelinhas e as Casas ... me avisaram que vão buscar a bicicleta... Por isso estou aqui vendendo minhas alianças...
- Minha senhora, disse o judeu, posso pagar $... , serve para a senhora?
- Só isso?
- Já estou pagando mais do que elas valem...
- O que o senhor sabe do valor delas? Por acaso o senhor sabe o que elas significam para mim?
- É pegar ou largar... ainda tem esse senhor para atender.
- Tá bom! Fazer o quê...
_ E o senhor o que deseja? disse, sem olhar para mim; pois não tirava os olhos das notas que ia contando para entregar a infeliz anciã.
- Eu?
- É, o senhor mesmo.
- Eu, respondi vermelho de raiva, quero que o senhor; as "Suaves parcelinhas" e as Casas...
vão arder no fogo do inferno... E , saí, andando sem rumo, sem olhar para trás.
domingo, 6 de setembro de 2009
Férias...Arre!!!
Após uma década de aposentado me dei o direito de tirar alguns dias de férias. De malas prontas fui para Ubatuba e lá permaneci alguns dias... Dias maravilhosos: muito sol; praia espetacular(Praia Grande); bebidas e paz... muita paz.Hoje retorno às minhas atividades literárias. Terminar o romance" Confidências de um homem adúltero", para reiniciar o romance que considero o grande marco de minha vida: GIZ, QUADRO NEGRO E DOR, JÁ COM 170 PÁGINAS DIGITADAS. Trata-se de um romance onde a vida de uma professora é explanado sem rodeios ou censura. Vou à luta! Até mais caro bloguista.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
AGOSTO - MES DE CACHORRO LOUCO... OU NÃO.
Desde criança( algumas décadas atrás) que ouço falar que o mês de agosto é o mês de cachorro louco. Isto, como disse, há algum tempo, num passado remoto, pois, hoje, sabemos que no mês de agosto raramente ou nunca presenciamos um cachorro louco, aliás, nem louco e nem são. Nos idos em que acreditávamos em saci pererê , em mula sem cabeça, em corpo seco, cachorros loucos ou sãos passeavam pelas ruas de terra à vontade. Muitas vezes até atrapalhavam quando jogávamos triângulo na terra molhada de chuva, ou então pisavam nos bois e vacas que fazíamos com xuxus e palitos ou mordiam e carregavam na boca os carrinhos feitos com carretéis de linha. Hoje, tudo isto está ultrapassado. Em saci pererê, que eu conheça, só mesmo o meu amigo Laércio acredita.Ta escrevendo um livro sobre o moleque travesso. Nossos netos brincam com aparelhos eletrônicos. Videos games; jogos de guerra etc. Acabou há muito as brincadeiras inocentes e sadias. Como era gostoso jogar futebol com bola de meia... Bom, voltando aos cachorros, tenho a dizer que não mais ,ou raramente encontro um vagando pelas ruas. Começou com a carrocinha e o laçador correndo que nem um doido atrás dos vira latas. Tinham chances de se safarem da carrocinha. Hoje, são caçados e castrados, isto quando não vão para a fábrica de sabão. Sorte deles quando uma alma caridosa se pôe a protegê-los. Por isto é que afirmo sem medo de errar: AGOSTO, NÃO É MAIS MÊS DE CACHORRO LOUCO! Tudo o que antes nos causava medo e emoçôes foi destruído pela terrível MODERNIDADE. Ah, antes que me esqueça, caro internauta se puder me ajudar responda uma dúvida que vem me consumindo:
" ONDE MORREM OS PARDAIS?", visto que não temos gaviões, águias e gatos dando sopa nas cidades e os pardais continuam se multiplicando aos milhares... Nunca vi um pardal morto na rua ... afinal, onde eles morrem?
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Quem dorme com cães, acorda com pulgas
Quando assisti o filme : " FRIDA KAHO", em uma das cenas Frida diz: " Quem dorme com cães, acorda com pulgas". Por um tempo que não sei precisar fiquei a meditar neste ditado. Realmente, num passado não muito distante quem dormia com cães tinha toda a probabilidade de acordar com pulgas, visto que, não existiam na época todas as mordomias que hoje os nossos cães desfrutam. Nossa cidade está repleta de Pets Shoppings, onde os cães tem acesso a todas as modernidades que ora se apresentam. Pulga?, é uma raridade que ninguém mais vê falar. Semanalmente os canídeos e por que não dizer felídeos, são levados aos seus salões de beleza, onde são tratados com requintes, saindo perfeitos cavalheiros e damas.Pulgas são insetos que pertencem ao passado. Nem mesmo os infelizes, ou quem sabe, felizes cães dos pedintes e andarilhos carregam em seus pelos os intragáveis e pertubadores sifonápteros. Tenho um amigo que muito admiro e que sou fã incondicional de suas tiradas filosóficas - Manoel - que possui um casal de poodle. Os dois desfrutam de todo o seu carinho e claro, da família. Nunca, em nossas reuniões filosóficas escutei reclamar de os mesmos estarem sendo hospedeiros das indesejáveis pulgas e, olha que eles tem lugar cativo no sofá aconchegante da bela sala. Assim, após longa reflexão deduzi: O ditado não se aplica literalmente. Podemos sim, interpretá-lo como: Quem dorme com cães, acorda com pulgas, no sentido de : Quem dorme com pessoas perigosas, acorda com problemas. Bem, de uma maneira ou de outra, fica a minha posição: Dormir com cães para que os curte faz bem a alma, pois, desde o início do mundo ouvimos falar de que o cão é o melhor amigo do homem. Que o diga o caro amigo Manoel.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Livro de poemas Do corpo, da alma e do vento
Arre!!!!, hoje nasceu o meu décimo filho, ou melhor, meu décimo livro. Terminei com alegria e enorme satisfação o livro de poemas Do corpo, da alma e do vento. São 50 poemas do amor sublime; da saudade dorida; da esperança benfazeja. Com este livro completo 7 livros de poemas. Espero tê-lo pronto em minhas mãos para lançamento no mês de outubro. A partir de agora estou trabalhando arduamente no romance: Confidências Íntimas de um homem Adúltero. Neste romance contarei a história de um homem que passou pela vida numa busca incessante da mulher amada e, para tanto teve em seus braços dezenas e dezenas de mulheres, cada qual com suas características próprias. Cada mulher, cada romance será descrito com minúcias e dentro da realidade nua e crua. Um romance pornográfico? Não sei dizer, somente os leitores poderão dizer. Até o dia em que eu terminá-lo, caro leitor...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
DIA VAI ... DIA VEM
Dia via, dia vem.
O meu amor vai
E o dela não vem.
É noite e o dia já se foi
Foi-se o sonho
E o sono não vem.
É dia e a noite já se foi.
Foi-se a esperança
E o sol da realidade chegou.
É dia que nasce e cresce
E nada acontece que me faça feliz.
É noite e acontece tanta coisa que não sei
E, se sei, é porque não sei se é noite ou dia.
Também, pudera, tenho os olhos cerrados,
Temeroso de que se abertos nada vejaa, ou veja,
Os passos dela se distanciando na saudade
Que me atormenta dia e noite, noite e dia.
Por isto é que vivo a repetir:
- Dia vai, dia vem...
E, só, fico inerte, balançando na rede
Que me enerva, repetindo o refrão:
- Dia vai, dia vem... dia vai, dia vem... dia vai, dia vem...
O meu amor vai
E o dela não vem.
É noite e o dia já se foi
Foi-se o sonho
E o sono não vem.
É dia e a noite já se foi.
Foi-se a esperança
E o sol da realidade chegou.
É dia que nasce e cresce
E nada acontece que me faça feliz.
É noite e acontece tanta coisa que não sei
E, se sei, é porque não sei se é noite ou dia.
Também, pudera, tenho os olhos cerrados,
Temeroso de que se abertos nada vejaa, ou veja,
Os passos dela se distanciando na saudade
Que me atormenta dia e noite, noite e dia.
Por isto é que vivo a repetir:
- Dia vai, dia vem...
E, só, fico inerte, balançando na rede
Que me enerva, repetindo o refrão:
- Dia vai, dia vem... dia vai, dia vem... dia vai, dia vem...
domingo, 23 de agosto de 2009
... SOBRE ROTINA
Ao assistir o filme: " O amor nos tempos do cólera" do romance homônimo de Gabriel Garcia Marques, o personagem principal diz: " A ROTINA É COMO FERRUGEM". A partir desta afirmação comecei a meditar na profundidade da frase. Realmente, a rotina é como ferrugem. Destrói devagar tudo naquilo que consegue tocar ou se imiscuir. Quantas vezes sentimos um tédio da vida, do viver e então procuramos buscar o motivo de tanta desolação. Achamos muitos motivos para permanecermos imersos no tédio, porém, quase nunca culpamos a rotina. É mais fácil colocar a culpa em fatos superficiais, tais como ausência de dinheiro, de amor, desilusão no trabalho, etc., do que enfrentar o maior de todos os males: A ROTINA.
Mesmo a árvore que permanece imóvel por décadas, não aceita a rotina em sua vida, pois, a todo instante vive intensamente o seu viver. È o vento que sopra em suas folhas, renovando-as incessantemente: os pássaros que buscam nela seus abrigos e alimentos: é o dardejar suave das borboletas por entre seus ramos; o zumbir frenético dos infinitos insetos que a faz uma cidade
enlouquecida; os beija-flores que buscam dentre as folhas a alcova para os seus amores, enfim, mesmo a árvore imóvel se torna pelo dom de Deus, um ser repleto de vida, que em nenhum instante permite que a rotina insidiosa se aposse de sua vida. Assim como a árvore nós devemos proceder: Deixar que a vida em todos os seus mistérios se aposse do nosso corpo, não dando lugar para a ROTINA, fazendo-nos tão somente um ser ávido de momentos ricos, onde possamos produzir intensamente, dando vazão ao potencial energético que implora para sair de nossos cérebros... O dom maior de Deus!
Caro leitor, expulse de sua vida a ROTINA!
Mesmo a árvore que permanece imóvel por décadas, não aceita a rotina em sua vida, pois, a todo instante vive intensamente o seu viver. È o vento que sopra em suas folhas, renovando-as incessantemente: os pássaros que buscam nela seus abrigos e alimentos: é o dardejar suave das borboletas por entre seus ramos; o zumbir frenético dos infinitos insetos que a faz uma cidade
enlouquecida; os beija-flores que buscam dentre as folhas a alcova para os seus amores, enfim, mesmo a árvore imóvel se torna pelo dom de Deus, um ser repleto de vida, que em nenhum instante permite que a rotina insidiosa se aposse de sua vida. Assim como a árvore nós devemos proceder: Deixar que a vida em todos os seus mistérios se aposse do nosso corpo, não dando lugar para a ROTINA, fazendo-nos tão somente um ser ávido de momentos ricos, onde possamos produzir intensamente, dando vazão ao potencial energético que implora para sair de nossos cérebros... O dom maior de Deus!
Caro leitor, expulse de sua vida a ROTINA!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
TARDE FRIA
Tarde fria. Faz muito frio.
São dezessete horas desta tarde fria. O Termômetro está marcando 7 graus. Com o frio, sinto uma vontade enorme de criar. Tenho um romance pela metade. Meus dedos estão enregelados, mas a alma clama para que não parem de escrever. Devo obedecer, pois, como contradizer as ordens que vem do coração? Sou um albatoz que voa impelido pelo vento do destino. Direção? Por que direção se para onde voar sei que vou chegar?, voar incessantemente, sem medo do vazio; sem medo do nunca achar... Sempre acharei e não importa aquilo que encontrar. Quando cansado do caminho percorrido sei que encontarei um oásis onde descansar e saciar a sede... a sede que me consome... Um oásis onde certamente a mulher amada estará me esperando... Se não acredito que existe este oásis, melhor seria amputar os dedos e nunca mais escrever.
Tarde fria!
Tarde fria que envolve um coração ardente.
São dezessete horas desta tarde fria. O Termômetro está marcando 7 graus. Com o frio, sinto uma vontade enorme de criar. Tenho um romance pela metade. Meus dedos estão enregelados, mas a alma clama para que não parem de escrever. Devo obedecer, pois, como contradizer as ordens que vem do coração? Sou um albatoz que voa impelido pelo vento do destino. Direção? Por que direção se para onde voar sei que vou chegar?, voar incessantemente, sem medo do vazio; sem medo do nunca achar... Sempre acharei e não importa aquilo que encontrar. Quando cansado do caminho percorrido sei que encontarei um oásis onde descansar e saciar a sede... a sede que me consome... Um oásis onde certamente a mulher amada estará me esperando... Se não acredito que existe este oásis, melhor seria amputar os dedos e nunca mais escrever.
Tarde fria!
Tarde fria que envolve um coração ardente.
ESCULTURAS NA AREIA
Oh!, que graça, que beleza é contemplá-la
Deitada, esparramada sobre as areias tépidas.
O corpo, se não nu, quase nu, tépido, exalta
As esculturas de Rodin: Ah, sensuais réplicas.
Os seios túrgidos e atrevidos aninham impetuosos
Dentre as cavidades esculpidas nos miríades de grãos.
São como duas romãs dentre tantos frutos saborosos,
À espera da boca que os devorará com sofreguidão.
As coxas morenas e roliças cavam o leito morno e úmido
Ao espreguiçarem-se indolentes dentre os grãos fugidios,
Esculpindo sulcos sinuosos: rasto da serpente traiçoeira.
Enfim, o todo substitui as partes que formam a bela escultura
Incrustada na praia deserta, destacando-se em sua forma nua.
Oh! Deus, que prazer me dá em vê-la esculpida na areia.
Deitada, esparramada sobre as areias tépidas.
O corpo, se não nu, quase nu, tépido, exalta
As esculturas de Rodin: Ah, sensuais réplicas.
Os seios túrgidos e atrevidos aninham impetuosos
Dentre as cavidades esculpidas nos miríades de grãos.
São como duas romãs dentre tantos frutos saborosos,
À espera da boca que os devorará com sofreguidão.
As coxas morenas e roliças cavam o leito morno e úmido
Ao espreguiçarem-se indolentes dentre os grãos fugidios,
Esculpindo sulcos sinuosos: rasto da serpente traiçoeira.
Enfim, o todo substitui as partes que formam a bela escultura
Incrustada na praia deserta, destacando-se em sua forma nua.
Oh! Deus, que prazer me dá em vê-la esculpida na areia.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Justificativa dos dois sonetos : Cão Vira Lata e Sabiá Laranjeira
Os sonetos Cão vira lata e Sabiá Laranjeira foram por mim criados quando estive trabalhando em São Paulo na CENP = SEE no ano de 2006. Resultaram da minha contemplação dos personagens nos locais referidos e de um pouco de inspiração.
Soneto do sabiá laranjeira da Praça da República
Sabiá Laranjeira que das laranjas, saborosos frutos, há muito, não os tem,
Empoleirado nos galhos escuros e poluídos de retorcida e centenária figueira,
Trina seu mavioso canto tendo o coração, de saudades do campo, refén,
E o peito emplumado, estufado de amor,acorrentado às asas da companheira.
Sabiá Laranjeira que dos verdes campos, paisagens radiosas, há muito, não os tem,
Saltita nna grama rala, raquítica e suja, de sujo e nauseabundo jardim,
Entoa o saudoso canto, tendo a alma saudosa e o olhar, perdido no além,
E a graça de majestade altiva, imponente, desfila, com galhardia sem fim.
Sabiá Laranjeira que dos amigos: sabiás pocas, coleira e do campo, há muito, não os tem,
Voando pelos ares brumosos e ácidos da Praça da República, escaldante e tétrica gaiola,
Desfila nos pios e trinados um rosário de tristeza e de saudades das tardes cálidas...
Sabiá Laranjeira que de mim, entusiasta admirador, revolta e vergonha, há muito os tem,
E, que em teu sobranceiro canto, agoniado e fremente, interpreto o apelo que evoca:
- Liberdade!... Trêmulo, declamo:- "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá!"
Soneto premiado com menção honrosa no quarto concurso nacional de poesias de Colatina-ES.
em 2008. Prêmio Affonso Romano de Santana.
Empoleirado nos galhos escuros e poluídos de retorcida e centenária figueira,
Trina seu mavioso canto tendo o coração, de saudades do campo, refén,
E o peito emplumado, estufado de amor,acorrentado às asas da companheira.
Sabiá Laranjeira que dos verdes campos, paisagens radiosas, há muito, não os tem,
Saltita nna grama rala, raquítica e suja, de sujo e nauseabundo jardim,
Entoa o saudoso canto, tendo a alma saudosa e o olhar, perdido no além,
E a graça de majestade altiva, imponente, desfila, com galhardia sem fim.
Sabiá Laranjeira que dos amigos: sabiás pocas, coleira e do campo, há muito, não os tem,
Voando pelos ares brumosos e ácidos da Praça da República, escaldante e tétrica gaiola,
Desfila nos pios e trinados um rosário de tristeza e de saudades das tardes cálidas...
Sabiá Laranjeira que de mim, entusiasta admirador, revolta e vergonha, há muito os tem,
E, que em teu sobranceiro canto, agoniado e fremente, interpreto o apelo que evoca:
- Liberdade!... Trêmulo, declamo:- "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá!"
Soneto premiado com menção honrosa no quarto concurso nacional de poesias de Colatina-ES.
em 2008. Prêmio Affonso Romano de Santana.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Soneto do cão vira lata (revoltado) do Largo do Arouche
Auuau.... auauauau....auauauau..auauau...
"Tarde linda... brisa fresca... ah, que paz deliciosa..."
Auauau... auaua... auauau... auauauauau...
"Ah, vontade de ser um pássaro para voar... voar e voar..."
Auauaua... auauauau... auauauau... auauau....
"Arre!... começam a chegar os intrusos com suas donas ociosas..."
Auuau... auauauau... auauauau.... auauauau... auauau...
"Cacete! Putos e putinhas... vem no Largo para mijar."
Auauauau.... uauauauau... auauauauau...
"Odeio quando correm e saltitam... parecem em bando de viados..."
Auauauau... auauauau... auauauaau...
"Coleiras prateadas... abrigos coloridos... pelos perfumados e macios..."
Auauauau... auuuauauau... auauauaua... auauaau...
"Janotas frívolos, rebolam e latem, demonstrando com o balançar dos rabos..."
Auauaua... auauauau... auauauau... auauauau... auauauau...
"Imponência e superioridade a nós, vira latas esquálidos; cães vadios..."
Auauauuauau... auauaua... auauaua... auauauau... auauau...
"Filhinhos de papai que a nada respeitam e profanam com avilte e indiferença...
Auauauau... auauauau...auauau...auauau... auauauau...
"Mijando nos pedestais que ostentam bustos de personagens impolutas..."
Auauauau... auauauau... auauauau... auauau... auauaau...
"Romancistas e portas... Guardiães da Academia Paulista de Letras..."
Auauauauauuuu... auauauauuu... auauauau... auauauauau...
" Ah, saudades das tardes fagueiras e das cálidas e românticas noites..."
Auauauau... auauauau... auauauauau... auauauaau...
"Quando extasiado de desejos, os exauria nas cadelas, em ardentes cópulas..."
Auauauauau... auauauaau... auauauauau... auauauaauauau... auauau...
"Arre!!!, chega de lamuriar... Vou pra Praça da República... Adeus Largo do Arouche..."
Soneto premiado com menção honrosa no segundo concurso nacional de poesia :
Colatina - ES - 2006
"Tarde linda... brisa fresca... ah, que paz deliciosa..."
Auauau... auaua... auauau... auauauauau...
"Ah, vontade de ser um pássaro para voar... voar e voar..."
Auauaua... auauauau... auauauau... auauau....
"Arre!... começam a chegar os intrusos com suas donas ociosas..."
Auuau... auauauau... auauauau.... auauauau... auauau...
"Cacete! Putos e putinhas... vem no Largo para mijar."
Auauauau.... uauauauau... auauauauau...
"Odeio quando correm e saltitam... parecem em bando de viados..."
Auauauau... auauauau... auauauaau...
"Coleiras prateadas... abrigos coloridos... pelos perfumados e macios..."
Auauauau... auuuauauau... auauauaua... auauaau...
"Janotas frívolos, rebolam e latem, demonstrando com o balançar dos rabos..."
Auauaua... auauauau... auauauau... auauauau... auauauau...
"Imponência e superioridade a nós, vira latas esquálidos; cães vadios..."
Auauauuauau... auauaua... auauaua... auauauau... auauau...
"Filhinhos de papai que a nada respeitam e profanam com avilte e indiferença...
Auauauau... auauauau...auauau...auauau... auauauau...
"Mijando nos pedestais que ostentam bustos de personagens impolutas..."
Auauauau... auauauau... auauauau... auauau... auauaau...
"Romancistas e portas... Guardiães da Academia Paulista de Letras..."
Auauauauauuuu... auauauauuu... auauauau... auauauauau...
" Ah, saudades das tardes fagueiras e das cálidas e românticas noites..."
Auauauau... auauauau... auauauauau... auauauaau...
"Quando extasiado de desejos, os exauria nas cadelas, em ardentes cópulas..."
Auauauauau... auauauaau... auauauauau... auauauaauauau... auauau...
"Arre!!!, chega de lamuriar... Vou pra Praça da República... Adeus Largo do Arouche..."
Soneto premiado com menção honrosa no segundo concurso nacional de poesia :
Colatina - ES - 2006
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Albatroz-errante
Albatroz-errante
Albatroz-errante que erra errando,
Os ares por onde as asas volteiam.
Como eu, que erro os passos por onde ando,
Erramos. Almas cegas pelo espaço tateiam.
São tantos os desvios que nos apresenta
Dentre as névoas que se dissipam em torno.
Respingos de água fria espocam das tormentas...
Mortalha gélida a abrigar os frágeis corpos.
Erras por buscares o nicho onde terás abrigo
Mesmo que seja o porto não seguro dos penedos.
Nus e impávidos acolhem o teu corpo dorido.
Erro por buscar o amor numa busca incessante
No espaço vazio do meu céu de amores tredos.
Sim, sou homem-espectro... Sou Albatroz-errante.
Albatroz-errante que erra errando,
Os ares por onde as asas volteiam.
Como eu, que erro os passos por onde ando,
Erramos. Almas cegas pelo espaço tateiam.
São tantos os desvios que nos apresenta
Dentre as névoas que se dissipam em torno.
Respingos de água fria espocam das tormentas...
Mortalha gélida a abrigar os frágeis corpos.
Erras por buscares o nicho onde terás abrigo
Mesmo que seja o porto não seguro dos penedos.
Nus e impávidos acolhem o teu corpo dorido.
Erro por buscar o amor numa busca incessante
No espaço vazio do meu céu de amores tredos.
Sim, sou homem-espectro... Sou Albatroz-errante.
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