Dia 15 pp a minha médica cirurgiã em SP me deu alta. Não tenho mais a doença. Estou curado. Só fazer o controle até o prazo de cinco anos como é praxe. Estou em repouso absoluto, pois, a cirurgia do pescoço foi muito invasiva.Em janeiro voltarei às atividades. Mais uma vez Deus cuidou de mim.
Agora é só ter paciência e saber esperar. Durante seis meses caminhei pelo Vale da Sombra da Morte, mas, perseverei, tive fé e venci. Saio dele como um novo homem. A vida repleta de coisas boas me espera.
Obrigado pelas orações que recebi dos amigos.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
MAIS TRÊS LIVROS PARA LER E FORMAR MINHA BIBLIOTECA
Esta semana, mais precisamente, ontem, comprei três livros para lê-los e compor a minha biblioteca de clássicos. Se há algo que amo é comprar livros e tê-los à minha disposição, como um fino manjar e degustar lentamente.
Adquiri os seguintes livros :
1. UMA CONFISSÃO..... DE LIEV TOSLTÓI
2. NÃO ME ABANDONE JAMAIS... DE KAZUO ISHIGURO - PREMIO NOBEL DE LITERATURA 2017
3. VESTÍGIOS DO DIA ... DE KAZUO ISHIGURO - PRÊMIO NOBEL DE LIETARURA 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
AINDA ENFRENTANDO A "DOENÇA" COM GARRA E CONFIANÇA
APÓS A CIRURGIA PARA RETIRAR O TUMOR DO NARIZ, DEVO PASSAR DIA 1 DE DEZEMBRO POR UMA CIRURGIA NO PESCOÇO PARA ESVAZIAMENTO CERVICAL- TIRAR OS LINFONODOS POR PRECAUÇÃO. EM SEGUIDA DEVEREI FAZER UMAS SESSÕES DE RADIOTERAPIA.... COM CERTEZA VENCEREI TODAS AS ETAPAS. É UMA QUESTÃO DE TEMPO E PACIÊNCIA.
QUANDO A VIDA NOS PREGA ALGUMA PEÇA O IMPORTANTE É ENFRENTÁ-LA COM GALHARDIA E CONFIANTE QUE DEUS ESTARÁ À FRENTE DE TUDO.
BREVE RETORNAREI AOS MEUS ESCRITOS LITERÁRIOS.
ATÉ...
QUANDO A VIDA NOS PREGA ALGUMA PEÇA O IMPORTANTE É ENFRENTÁ-LA COM GALHARDIA E CONFIANTE QUE DEUS ESTARÁ À FRENTE DE TUDO.
BREVE RETORNAREI AOS MEUS ESCRITOS LITERÁRIOS.
ATÉ...
domingo, 29 de outubro de 2017
DIA NACIONAL DO LIVRO
Hoje, dia 29 de outubro comemora-se o DIA NACIONAL DO LIVRO. O que os brasileiros podem dizer nesta data? Que ,cada brasileiro lê, se lê, no máximo um ou dois livros por ano? Que as Livrarias estão desaparecendo das cidades e, as, que conseguem sobreviver o fazem às duras penas? Que os abnegados escritores vão quase a falência se pretendem viver de suas obras? Que, o Brasil nunca ganhou um Nobel de literatura e, provavelmente passará um bom tempo sem ser contemplado?
É complicado comemorar-se algo neste dia. Feliz daquele que cultiva o hábito da leitura; que, escreve suas histórias, mesmo, não conseguindo publicá-las. Quem sabe um dia, este panorama será mudado e o Brasil será um país de homens e mulheres cultas... quando isto acontecer não precisaremos mais de Sérgios Moros, para colocar na cadeia os corruptos que estão destruindo esta Nação tão linda e rica em belezas naturais e materiais.
Espero ainda viver para comemorar esta mudança radical.
Parabéns livros... Searas da cultura.
É complicado comemorar-se algo neste dia. Feliz daquele que cultiva o hábito da leitura; que, escreve suas histórias, mesmo, não conseguindo publicá-las. Quem sabe um dia, este panorama será mudado e o Brasil será um país de homens e mulheres cultas... quando isto acontecer não precisaremos mais de Sérgios Moros, para colocar na cadeia os corruptos que estão destruindo esta Nação tão linda e rica em belezas naturais e materiais.
Espero ainda viver para comemorar esta mudança radical.
Parabéns livros... Searas da cultura.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
RETORNO ÀS ATIVIDADES LITERÁRIAS
HOJE, COM O POEMA "O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA"... RETORNO ÀS MINHAS ATIVIDADES LITERÁRIAS. AINDA ESTOU EM TRATAMENTO, MAS, NADA QUE ME IMPEÇA DE TER UMA VIDA NORMAL. COMO SEMPRE AFIRMEI: COM LICENÇA, VOU À LUTA E, JAMAIS HAVEREI DE ME RENDER.
O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA
O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA
O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA... MULHER AMADA,
ASSEMELHA-SE, AO SOM DO SINO DO CAMPANÁRIO;
OU, AO FARFALHAR, DAS ASAS, DA BORBOLETA AMARELA,
OU, AO CANTO MAVIOSO, DO SALTITANTE, CANÁRIO.
NAS PLANÍCIES E MONTANHAS ECOA EM NOTAS ÍMPARES,
TRAZENDO A FELICIDADE PARA OS SERES QUE O ABSORVEM.
E, ASSIM, PULSANDO, REVERBERA A POESIA NO DIÁFANO ÉTER,
CHEGANDO ÀS ESTRELAS ACORDANDO OS DEUSES QUE DORMEM.
QUANDO PENETRAM EM MEUS OUVIDOS INUNDAM A ALMA
DE UM SOM RECONFORTANTE QUE, ME INDUZ A FELICIDADE,
TORNANDO-ME, UM AMANTE, REPLETO DE AMOR E JOVIALIDADE.
ASSIM, REGOZIJO-ME, COM O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA
NOS INSTANTES QUE POSSO DESFRUTAR DO SOM DIVINAL.
O PULSAR É MÁGICO, POIS, ME FAZ ACREDITAR, SER IMORTAL.
O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA... MULHER AMADA,
ASSEMELHA-SE, AO SOM DO SINO DO CAMPANÁRIO;
OU, AO FARFALHAR, DAS ASAS, DA BORBOLETA AMARELA,
OU, AO CANTO MAVIOSO, DO SALTITANTE, CANÁRIO.
NAS PLANÍCIES E MONTANHAS ECOA EM NOTAS ÍMPARES,
TRAZENDO A FELICIDADE PARA OS SERES QUE O ABSORVEM.
E, ASSIM, PULSANDO, REVERBERA A POESIA NO DIÁFANO ÉTER,
CHEGANDO ÀS ESTRELAS ACORDANDO OS DEUSES QUE DORMEM.
QUANDO PENETRAM EM MEUS OUVIDOS INUNDAM A ALMA
DE UM SOM RECONFORTANTE QUE, ME INDUZ A FELICIDADE,
TORNANDO-ME, UM AMANTE, REPLETO DE AMOR E JOVIALIDADE.
ASSIM, REGOZIJO-ME, COM O PULSAR DO CORAÇÃO DA EDNA
NOS INSTANTES QUE POSSO DESFRUTAR DO SOM DIVINAL.
O PULSAR É MÁGICO, POIS, ME FAZ ACREDITAR, SER IMORTAL.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
EM FRANCA RECUPERAÇÃO
Após passar pela cirurgia dia 28 passado, estou em franca recuperação. Já retirei e troquei curativo, dia 16 retorno para retirar o curativo e dia 26 retorno ao médico cirurgião para saber dos procedimentos futuros.
Agradeço à todos que se preocupam comigo com pensamentos positivos e orações.
Breve, muito breve, estarei na ativa.
Cada dia que passa é uma vitória conquistada.
Agradeço à todos que se preocupam comigo com pensamentos positivos e orações.
Breve, muito breve, estarei na ativa.
Cada dia que passa é uma vitória conquistada.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
AUSÊNCIA DO BLOG
Meus queridos leitores por motivo de uma cirurgia que farei em São Paulo dia 28 do corrente, estarei ausente do Blog. Assim, que retornar, e estiver liberado pelo médico, voltarei a escrever meus contos, poemas, citações etc.
Mais uma vez me submetendo às 'COISAS DA VIDA".
Breve retornarei.
Obrigado.
Mais uma vez me submetendo às 'COISAS DA VIDA".
Breve retornarei.
Obrigado.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
PLANETA FELICIDADE
Por incrível que possa parecer ontem estava garimpando um livro no Sebo, quando dei de "cara" com um livro científico de autor Iugoslavo chamado
Jerushatub Ionuybray de uma editora que não vou citar por ser muito complicado o nome, contendo 76 páginas e, que descrevia um planeta a que deu o nome de PLANETA FELICIDADE. Imediatamente comprei tal livro e, ansioso por lê-lo, corri para casa, deixando as tarefas que teria de executar para outra ocasião. Chegando em casa, mais que depressa passei a degustá-lo, movido pela curiosidade em saber que Planeta seria este a que deu o nome de FELICIDADE e, por que?
Logo na primeira página tive a localização do Planeta em questão. Deixando de lado as medidas astronômicas; os aparelhos que medem o Universo, pude constatar que ele fica exatamente a quatro dedos do lado esquerdo da Lua. Também fiquei sabendo que além do nome felicidade, tem os seguintes algarismos e letras: cbg345jup09des45...feito pelo autor da descoberta.
Incrível foi saber que o descobridor do Planeta Felicidade nunca foi astrônomo ou cientista ligado às Leis do Universo...era sim, um simples padeiro que adorava contemplar o céu em dias de estrelas refulgentes.
Mas, o que o levou a descobrir tal planeta se, nem mesmo os mais refinados e estudiosos da astronomia o vivenciaram?, pois, isto aconteceu precisamente no ano de 1938, quando a ciência dos astros já estava muito adiantada.
Lá pela página 10 ele contou que estava terrivelmente apaixonado por uma linda morena, que arrebanhou o seu coração, alma e tudo o mais e, que por isto, estava imensamente feliz. Disse que amou e foi amado por três semanas e, que neste período, toda noite, o Planeta Felicidade se apresentava a ele, como uma pirâmide incrustada de miríades de pedras preciosas que inundavam o céu escuro de uma luz mágica. O mais interessante, escreveu mais tarde no meio do livro é que ninguém da cidade conseguia enxergar o Planeta Felicidade. Isto durou o tempo em que foi amado e que amou intensamente. Um belo dia, registrou, nas últimas páginas, que os dois terminaram e uma tristeza sem limite apossou-se dele. A partir de então, nunca mais visualizou o Planeta Felicidade. Concluindo o livro fez questão de afirmar: " O PLANETA FELICIDADE SÓ É VISTO POR QUEM AMA E, É AMADO!".
Encasquetado com a história (verídica) e, estando amando uma linda mulher e, por ela, também ser amado, resolvi numa noite de estrelas refulgentes subir no Monte do Cristo e quando a Lua se mostrou altiva, coloquei quatro dedos à sua esquerda... Abismado, constatei a existência do planeta que fulgurava como uma brasa vermelha. Chorei de alegria. Ninguém tinha ainda o contemplado... só eu era feliz em Taubaté... só eu amava e era amado...
Hoje, que o meu amor me disse adeus, fui novamente ao lugar sagrado e, pacientemente esperei a Lua aparecer. Ansioso, repeti o gesto com a mão...Dezenas de vezes o fiz e, dezenas de vezes, não enxerguei o PLANETA FELICIDADE.
Depois de muito chorar, regressei para casa e, num gesto impetuoso de alguém que sabe que fracassou no amor, rasguei o livro em centenas de pedaços.
Será que um dia terei a felicidade de rever no Universo insondável o PLANETA FELICIDADE?
Jerushatub Ionuybray de uma editora que não vou citar por ser muito complicado o nome, contendo 76 páginas e, que descrevia um planeta a que deu o nome de PLANETA FELICIDADE. Imediatamente comprei tal livro e, ansioso por lê-lo, corri para casa, deixando as tarefas que teria de executar para outra ocasião. Chegando em casa, mais que depressa passei a degustá-lo, movido pela curiosidade em saber que Planeta seria este a que deu o nome de FELICIDADE e, por que?
Logo na primeira página tive a localização do Planeta em questão. Deixando de lado as medidas astronômicas; os aparelhos que medem o Universo, pude constatar que ele fica exatamente a quatro dedos do lado esquerdo da Lua. Também fiquei sabendo que além do nome felicidade, tem os seguintes algarismos e letras: cbg345jup09des45...feito pelo autor da descoberta.
Incrível foi saber que o descobridor do Planeta Felicidade nunca foi astrônomo ou cientista ligado às Leis do Universo...era sim, um simples padeiro que adorava contemplar o céu em dias de estrelas refulgentes.
Mas, o que o levou a descobrir tal planeta se, nem mesmo os mais refinados e estudiosos da astronomia o vivenciaram?, pois, isto aconteceu precisamente no ano de 1938, quando a ciência dos astros já estava muito adiantada.
Lá pela página 10 ele contou que estava terrivelmente apaixonado por uma linda morena, que arrebanhou o seu coração, alma e tudo o mais e, que por isto, estava imensamente feliz. Disse que amou e foi amado por três semanas e, que neste período, toda noite, o Planeta Felicidade se apresentava a ele, como uma pirâmide incrustada de miríades de pedras preciosas que inundavam o céu escuro de uma luz mágica. O mais interessante, escreveu mais tarde no meio do livro é que ninguém da cidade conseguia enxergar o Planeta Felicidade. Isto durou o tempo em que foi amado e que amou intensamente. Um belo dia, registrou, nas últimas páginas, que os dois terminaram e uma tristeza sem limite apossou-se dele. A partir de então, nunca mais visualizou o Planeta Felicidade. Concluindo o livro fez questão de afirmar: " O PLANETA FELICIDADE SÓ É VISTO POR QUEM AMA E, É AMADO!".
Encasquetado com a história (verídica) e, estando amando uma linda mulher e, por ela, também ser amado, resolvi numa noite de estrelas refulgentes subir no Monte do Cristo e quando a Lua se mostrou altiva, coloquei quatro dedos à sua esquerda... Abismado, constatei a existência do planeta que fulgurava como uma brasa vermelha. Chorei de alegria. Ninguém tinha ainda o contemplado... só eu era feliz em Taubaté... só eu amava e era amado...
Hoje, que o meu amor me disse adeus, fui novamente ao lugar sagrado e, pacientemente esperei a Lua aparecer. Ansioso, repeti o gesto com a mão...Dezenas de vezes o fiz e, dezenas de vezes, não enxerguei o PLANETA FELICIDADE.
Depois de muito chorar, regressei para casa e, num gesto impetuoso de alguém que sabe que fracassou no amor, rasguei o livro em centenas de pedaços.
Será que um dia terei a felicidade de rever no Universo insondável o PLANETA FELICIDADE?
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
DO MOTEL PARAÍSO...SUÍTE 33...AO BAILE DE GALA
Do motel Paraíso... suíte 33... ao Baile de Gala,
Vivi, uma aventura romanesca, nunca dantes sonhada;
Muito menos, presenciado, o que presenciei, estupefato,
Sim, olhos esbugalhados, fitaram aquele corpo desejado.
Nua no aconchego do lençol de seda, cor de carmim, na alcova,
Estendia-se, tal qual uma serpente lépida, traiçoeira e preguiçosa,
Fazendo volteios, onde as formas do corpo sensual atiçava a libido
Que, em torrentes, inundava-me o corpo, incitando-me loucos desatinos.
Estávamos na suíte 33, onde os espelhos desenhados refletiam o belo
Em poses que não ouso contar...um mistério, repleto, de sensuais anelos.
As roupas, já de início, despidas, foram atiradas a esmo, pelo piso suave.
Somente, dela, ficou, no criado-mudo, a sacola com as roupas, do Baile.
Por horas seguidas nos possuímos em investidas longas, febris e desvairadas,
Como se a noite fosse a última que nos receberia em sua magia afogueada.
Amantes insensatos, permitimo-nos, desbravar os cumes, as matas e, as grutas,
Numa orgia tresloucada, onde o amor, cedeu lugar, as posses mais obscuras.
Ao lado duas taças do vinho tinto (Casillero Del Diablo - Carmenére) transpiravam,
Como dos nossos poros a seiva do amor jorrava em borbotões que exalavam,
Impregnando a suíte com o perfume afrodisíaco do macho e fêmea no dorido cio.
Desmaiados, ficamos, até que ela foi se trocar para o baile pretendido.
Pouco depois voltou, formosa, elegante, linda num vestido colado...todo vermelho,
Deixando à mostra, as sensuais costas até a cintura e, à frente, os empinados e lindos seios.
Ainda na frente trazia um cinto de pedras reluzentes que balouçava no andar provocante,
Quando os sapatos altos e vermelhos deslizavam no piso molhado...era tudo sufocante.
O que me deixou enlouquecido foi o seu ato de mulher impudica; de mulher tentação:
Tomou a taça ainda cheia de vinho que eu não ousava degustá-lo, de minha mão,
Pela, hipnose em que me encontrava... a imagem era surreal; era o retrato da realeza,
E, num gesto inusitado, nela mergulhou, a minúscula e perfumada calcinha vermelha.
Atônito, abocanhei a peça sensual em meus lábios e, trêmulo, sorvi o líquido em gotas
Sim, em gotas, que escorreram pelo meu rosto pálido enquanto minha boca afoita
Se deliciava com o manjar que me foi oferecido pela mulher que me cativou pelo gesto.
Saímos do motel e da suíte 33 e,só eu o sabia, que ela tinha a calcinha molhada de vinho.
O Baile de Gala foi o coroamento de uma noite de amor e de tresloucadas atitudes,
Tive, ciúmes, quando os tolos homens a olhavam e a devoravam como se fosse um "quitute".
Que me importava os olhares lúgubres dos cavalheiros idiotas... senti pena deles,
Pois, o troféu tão desejado por tantos, somente a mim pertenceu,nesta mágica noite.
Com este poema (80), termino o Livro de Poemas intitulado : "A MULHER INTRIGANTE".
As etapas a serem cumpridas:
1. Nasceu o livro.. 16 livro...16 filho.
2. Capa
3. Diagramar e formatar
4. Revisão
5.ISBN E FICHA CATALOGRÁFICA
6.PUBLICAR
7.Lançamento com a noite de autógrafos
Em meados de 2018 estarei publicando.
Vivi, uma aventura romanesca, nunca dantes sonhada;
Muito menos, presenciado, o que presenciei, estupefato,
Sim, olhos esbugalhados, fitaram aquele corpo desejado.
Nua no aconchego do lençol de seda, cor de carmim, na alcova,
Estendia-se, tal qual uma serpente lépida, traiçoeira e preguiçosa,
Fazendo volteios, onde as formas do corpo sensual atiçava a libido
Que, em torrentes, inundava-me o corpo, incitando-me loucos desatinos.
Estávamos na suíte 33, onde os espelhos desenhados refletiam o belo
Em poses que não ouso contar...um mistério, repleto, de sensuais anelos.
As roupas, já de início, despidas, foram atiradas a esmo, pelo piso suave.
Somente, dela, ficou, no criado-mudo, a sacola com as roupas, do Baile.
Por horas seguidas nos possuímos em investidas longas, febris e desvairadas,
Como se a noite fosse a última que nos receberia em sua magia afogueada.
Amantes insensatos, permitimo-nos, desbravar os cumes, as matas e, as grutas,
Numa orgia tresloucada, onde o amor, cedeu lugar, as posses mais obscuras.
Ao lado duas taças do vinho tinto (Casillero Del Diablo - Carmenére) transpiravam,
Como dos nossos poros a seiva do amor jorrava em borbotões que exalavam,
Impregnando a suíte com o perfume afrodisíaco do macho e fêmea no dorido cio.
Desmaiados, ficamos, até que ela foi se trocar para o baile pretendido.
Pouco depois voltou, formosa, elegante, linda num vestido colado...todo vermelho,
Deixando à mostra, as sensuais costas até a cintura e, à frente, os empinados e lindos seios.
Ainda na frente trazia um cinto de pedras reluzentes que balouçava no andar provocante,
Quando os sapatos altos e vermelhos deslizavam no piso molhado...era tudo sufocante.
O que me deixou enlouquecido foi o seu ato de mulher impudica; de mulher tentação:
Tomou a taça ainda cheia de vinho que eu não ousava degustá-lo, de minha mão,
Pela, hipnose em que me encontrava... a imagem era surreal; era o retrato da realeza,
E, num gesto inusitado, nela mergulhou, a minúscula e perfumada calcinha vermelha.
Atônito, abocanhei a peça sensual em meus lábios e, trêmulo, sorvi o líquido em gotas
Sim, em gotas, que escorreram pelo meu rosto pálido enquanto minha boca afoita
Se deliciava com o manjar que me foi oferecido pela mulher que me cativou pelo gesto.
Saímos do motel e da suíte 33 e,só eu o sabia, que ela tinha a calcinha molhada de vinho.
O Baile de Gala foi o coroamento de uma noite de amor e de tresloucadas atitudes,
Tive, ciúmes, quando os tolos homens a olhavam e a devoravam como se fosse um "quitute".
Que me importava os olhares lúgubres dos cavalheiros idiotas... senti pena deles,
Pois, o troféu tão desejado por tantos, somente a mim pertenceu,nesta mágica noite.
Com este poema (80), termino o Livro de Poemas intitulado : "A MULHER INTRIGANTE".
As etapas a serem cumpridas:
1. Nasceu o livro.. 16 livro...16 filho.
2. Capa
3. Diagramar e formatar
4. Revisão
5.ISBN E FICHA CATALOGRÁFICA
6.PUBLICAR
7.Lançamento com a noite de autógrafos
Em meados de 2018 estarei publicando.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
QUANDO O AMOR É TALHADO E EDIFICADO EM BARRO
Quando o amor é talhado e edificado em barro,
Torna-se um castelo onde as paredes são trincadas;
Onde os alicerces se apoiam em lodo pegajoso;
Onde os aposentos são meros e escuros buracos.
O barro nunca se prestou para erigir nada que dure
Para sempre; muito menos quando nele se ambiciona
Construir uma estátua que simbolize o perene...
O eterno sentimento de se doar a uma pessoa.
Assim o fiz. Ao ter em minha vida a mulher persuasiva
Decidi edificar nosso amor num tonel de sujo barro,
Pois, de antemão, já o soube, que o amor seria, um fato,
Nunca uma conquista para se ter com carinho pela vida.
Muito relutei em contar este triste e obscuro caso.
O querer morre, QUANDO O AMOR É TALHADO E EDIFICADO EM BARRO!
Torna-se um castelo onde as paredes são trincadas;
Onde os alicerces se apoiam em lodo pegajoso;
Onde os aposentos são meros e escuros buracos.
O barro nunca se prestou para erigir nada que dure
Para sempre; muito menos quando nele se ambiciona
Construir uma estátua que simbolize o perene...
O eterno sentimento de se doar a uma pessoa.
Assim o fiz. Ao ter em minha vida a mulher persuasiva
Decidi edificar nosso amor num tonel de sujo barro,
Pois, de antemão, já o soube, que o amor seria, um fato,
Nunca uma conquista para se ter com carinho pela vida.
Muito relutei em contar este triste e obscuro caso.
O querer morre, QUANDO O AMOR É TALHADO E EDIFICADO EM BARRO!
O ESPANTALHO
Sempre fui espantalho altivo, soberbo, de searas tantas,
Como tantas, são as estrelas, que reverberam, no céu infinito.
Vivo como um totem, alinhado com o sol e, caído, na noite escura,
Mas, a despeito,de tamanha indiferença, sigo, o meu destino.
São searas de amores desfeitos; de desilusões já anunciadas,
Que foram semeadas e medraram no jardim da minha credulidade.
Sim, sempre cri, que o amor, era fiel, quando se anunciava,
E, tolo, mergulhava nas sensações, embora, fossem, inverdades.
Fui amante, sem nunca o ter sido, nem mesmo quando exultava
De felicidade, pelos beijos que recebia nas noites enluaradas.
Assim, vivi, incrustado, numa plantação de reais fracassos,
Ao sabor das intempéries que se deliciavam em me infligir dores.
Fui amante servil, companheiro fiel, e ela me pagou em desamores.
Hoje, nado sou do que pensei que seria; sou sim, um triste, ESPANTALHO.
Como tantas, são as estrelas, que reverberam, no céu infinito.
Vivo como um totem, alinhado com o sol e, caído, na noite escura,
Mas, a despeito,de tamanha indiferença, sigo, o meu destino.
São searas de amores desfeitos; de desilusões já anunciadas,
Que foram semeadas e medraram no jardim da minha credulidade.
Sim, sempre cri, que o amor, era fiel, quando se anunciava,
E, tolo, mergulhava nas sensações, embora, fossem, inverdades.
Fui amante, sem nunca o ter sido, nem mesmo quando exultava
De felicidade, pelos beijos que recebia nas noites enluaradas.
Assim, vivi, incrustado, numa plantação de reais fracassos,
Ao sabor das intempéries que se deliciavam em me infligir dores.
Fui amante servil, companheiro fiel, e ela me pagou em desamores.
Hoje, nado sou do que pensei que seria; sou sim, um triste, ESPANTALHO.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
FLIT DE TAUBATÉ
Hoje, iniciou-se a primeira FLIT de Taubaté, ou seja a primeira feira literária infantil de Taubaté. Como todos já sabem ou devem saber, Taubaté, foi denominada a Capital da Literatura Infantil. O evento acontece de 11 a 17 deste mês na avenida do Povo, o dia todo, até às noves horas da NOITE.
Hoje, estive no stand que foi reservado para à Academia Taubateana de Letras, onde coloquei para venda meus três livros infantis, a saber:
A MENINA QUE SOLTAVA PÁSSAROS;
O SUPER BEM-TE-VI;
ECOLOGIA NO SÍTIO DO TAQUARAL... (VENDI MAIS DE 25 MIL EXEMPLARES EM PREFEITURAS DO ESTADO).
Infelizmente, para o primeiro dia, o movimento foi fraco... Nada de anormal, quando se trata de literatura. Basta lembrarmos que cada brasileiro lê, se lê, um livro por ano.
Amanhã, estarei lá, no período da tarde e da noite.
Hoje, participaram as escritoras Regina, presidenta da ATL; Tereza Bendine, e Mercia Gama.
O importante é que todos devam participar, comprando, ou não, os livros..
Cultura é um trabalho de formiguinhas...
Um dia a Cultura vai se sobrepor sobre a ignorância e..a corrupção.
QUEM VIVER, VERÁ!
Hoje, estive no stand que foi reservado para à Academia Taubateana de Letras, onde coloquei para venda meus três livros infantis, a saber:
A MENINA QUE SOLTAVA PÁSSAROS;
O SUPER BEM-TE-VI;
ECOLOGIA NO SÍTIO DO TAQUARAL... (VENDI MAIS DE 25 MIL EXEMPLARES EM PREFEITURAS DO ESTADO).
Infelizmente, para o primeiro dia, o movimento foi fraco... Nada de anormal, quando se trata de literatura. Basta lembrarmos que cada brasileiro lê, se lê, um livro por ano.
Amanhã, estarei lá, no período da tarde e da noite.
Hoje, participaram as escritoras Regina, presidenta da ATL; Tereza Bendine, e Mercia Gama.
O importante é que todos devam participar, comprando, ou não, os livros..
Cultura é um trabalho de formiguinhas...
Um dia a Cultura vai se sobrepor sobre a ignorância e..a corrupção.
QUEM VIVER, VERÁ!
sábado, 9 de setembro de 2017
TENTATIVAS
De ti, pouco sei, ou, quase nada sei,
Como de mim, tu nada sabes e, nem saberás.
Fizemos tentativas, que, se mostraram fúteis,
Apenas,sussurros inúteis; tolas palavras.
Iludido pela Lua que iluminava teu semblante,
Não procurei perscrutar a tua alma mistica.
Tolo, me senti envolvido pelo perfume embriagante,
E, desdenhei, as armadilhas, de ti, mulher fatídica.
Envolveste-me num turbilhão de carinhos sutis
Procurando me enredar em tuas teias sedosas.
Fui, inocente, tive a alma e o coração, febris
E, me apaixonei, pela tua boca, voluptuosa.
Mas, tudo tem seu fim e, o nosso "caso" se findou,
Como um castelo que se constrói na areia movediça.
Hoje, de nós nada mais resta...nem saudade restou,
Embora, tenhamos feitos, tolas e desastrosas, TENTATIVAS.
Como de mim, tu nada sabes e, nem saberás.
Fizemos tentativas, que, se mostraram fúteis,
Apenas,sussurros inúteis; tolas palavras.
Iludido pela Lua que iluminava teu semblante,
Não procurei perscrutar a tua alma mistica.
Tolo, me senti envolvido pelo perfume embriagante,
E, desdenhei, as armadilhas, de ti, mulher fatídica.
Envolveste-me num turbilhão de carinhos sutis
Procurando me enredar em tuas teias sedosas.
Fui, inocente, tive a alma e o coração, febris
E, me apaixonei, pela tua boca, voluptuosa.
Mas, tudo tem seu fim e, o nosso "caso" se findou,
Como um castelo que se constrói na areia movediça.
Hoje, de nós nada mais resta...nem saudade restou,
Embora, tenhamos feitos, tolas e desastrosas, TENTATIVAS.
UMA NOITE DE SÁBADO PRAZEROSA E PROVEITOSA
Sim, para mim, foi uma noite de sábado prazerosa e proveitosa. Estava um pouco amuado por "Coisas da Vida", quando resolvi dar um pulo no Shoping Center pra espairecer meus pensamentos. Lá chegando fiz o que mais amo: fui à Livraria garimpar livros. Após algumas horas encontrei três livros que me atraíram, sendo que dois deles precisava para completar minha coleção Tostoiana, a saber:
1. A SONATA A KREUTZER ... LEV TOLSTÓI - EDITORA 34
2. DE QUANTA TERRA PRECISA O HOMEM - LEV TOLTÓI - EDITORA 34
3. O TRADUTOR CLEPTOMANÍACO - DEZSÓ KOSZTOLÁNYI - EDIT0RA 34 - CONTOS
Também acabei comprando 4 filmes para a minha coleção:
1. CLÁSSICOS DA COMÉDIA SENDO 2 FILMES DE CHARLIE CHAPLIN; DOIS FILMES DE O GORDO E O MAGRO E DOIS FILMES DE OS TRÊS PATETAS;
2. NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA, COM GLORIA PIRES;
3. O BAILE- FILME EM BRANCO E PRETO SEM DIÁLOGOS ONDE A HISTORIA DA FRANÇA É CONTADA ATRAVÉS DA DANÇA.
4.O LEITOR - COM KATE WINSLET E RALFH FIENNES - SOBRE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
Nada melhor para um poeta e escritor do que adquirir livros e filmes... A cultura sempre em primeiro lugar, mesmo que para isto se gaste um pouco de $$$$$$... mas, a vida é como um riscar de raio na tempestade, portanto, por que não se fazer o que se gosta?
1. A SONATA A KREUTZER ... LEV TOLSTÓI - EDITORA 34
2. DE QUANTA TERRA PRECISA O HOMEM - LEV TOLTÓI - EDITORA 34
3. O TRADUTOR CLEPTOMANÍACO - DEZSÓ KOSZTOLÁNYI - EDIT0RA 34 - CONTOS
Também acabei comprando 4 filmes para a minha coleção:
1. CLÁSSICOS DA COMÉDIA SENDO 2 FILMES DE CHARLIE CHAPLIN; DOIS FILMES DE O GORDO E O MAGRO E DOIS FILMES DE OS TRÊS PATETAS;
2. NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA, COM GLORIA PIRES;
3. O BAILE- FILME EM BRANCO E PRETO SEM DIÁLOGOS ONDE A HISTORIA DA FRANÇA É CONTADA ATRAVÉS DA DANÇA.
4.O LEITOR - COM KATE WINSLET E RALFH FIENNES - SOBRE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
Nada melhor para um poeta e escritor do que adquirir livros e filmes... A cultura sempre em primeiro lugar, mesmo que para isto se gaste um pouco de $$$$$$... mas, a vida é como um riscar de raio na tempestade, portanto, por que não se fazer o que se gosta?
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
A ENCRUZILHADA
QUANDO SE AMA COM UM AMOR REAL E ÀS VEZES PLATÔNICO,
A FELICIDADE NUNCA É COMPLETA, SEMPRE FICA A DESEJAR.
É COMO SABOREAR UM PUDIM E REPENTINAMENTE, NÃO COMÊ-LO,
POR INGERÊNCIA DE TERCEIRO, QUE UM DIA, DESDENHOU, O MANJAR.
AÍ SURGE A TEMÍVEL ENCRUZILHADA, QUE NOS TORNA EXITANTES,
OCULTANDO AS ARMADILHAS QUE ESTÃO PRESTES A NOS ESMAGAR.
ENVEREDAR PELAS SENDAS TORTUOSAS É ATRACAR EM PORTO ERRANTE;
É, PELA MILÉSIMA VEZ, SENTIR-SE À DERIVA, EM REVOLTO MAR.
HOJE, ME VEJO NA SITUAÇÃO DE UM ANDARILHO SEM BÚSSOLA,
QUE, RELUTA EM ESCOLHER A ENCRUZILHADA, QUE O LEVARÁ, AO NADA.
QUERO SIM, ENVEREDAR PELA ALAMEDA ONDE SEI QUE A ENCONTRAREI,
ONDE, O AMOR EM SUA PLENITUDE ESTARÁ JORRANDO NA ALCOVA,
E, ME BANHARÁ O CORPO, O SEXO E A ALMA... UMA VIDA NOVA.
PARA SER FELIZ, DECIDO, QUE, NA ENCRUZILHADA, NÃO ADENTRAREI.
A FELICIDADE NUNCA É COMPLETA, SEMPRE FICA A DESEJAR.
É COMO SABOREAR UM PUDIM E REPENTINAMENTE, NÃO COMÊ-LO,
POR INGERÊNCIA DE TERCEIRO, QUE UM DIA, DESDENHOU, O MANJAR.
AÍ SURGE A TEMÍVEL ENCRUZILHADA, QUE NOS TORNA EXITANTES,
OCULTANDO AS ARMADILHAS QUE ESTÃO PRESTES A NOS ESMAGAR.
ENVEREDAR PELAS SENDAS TORTUOSAS É ATRACAR EM PORTO ERRANTE;
É, PELA MILÉSIMA VEZ, SENTIR-SE À DERIVA, EM REVOLTO MAR.
HOJE, ME VEJO NA SITUAÇÃO DE UM ANDARILHO SEM BÚSSOLA,
QUE, RELUTA EM ESCOLHER A ENCRUZILHADA, QUE O LEVARÁ, AO NADA.
QUERO SIM, ENVEREDAR PELA ALAMEDA ONDE SEI QUE A ENCONTRAREI,
ONDE, O AMOR EM SUA PLENITUDE ESTARÁ JORRANDO NA ALCOVA,
E, ME BANHARÁ O CORPO, O SEXO E A ALMA... UMA VIDA NOVA.
PARA SER FELIZ, DECIDO, QUE, NA ENCRUZILHADA, NÃO ADENTRAREI.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
PAULA E A AUSÊNCIA DORIDA
No começo, pensei em me acostumar com a ausência que me impôs:
Decidi, que me acostumaria, com a imagem de sua boca vermelha;
Dos seus cabelos escorridos pelos ombros quais fímbrias de ouros;
Dos seus seios alvos, perfumados ,das aréolas quais, duas romãs,
E, assim. esqueceria, como se nunca os tivesse visto, sequer, uma vez.
Foi difícil no começo saber que o encontro não mais se realizaria;
Que coração não mais palpitaria célere como o de um adolescente;
Que os carros não mais se emparelhariam como testemunhas impávidas;
Que ela, não mais desceria e pisaria o chão, com o colo, fremente.
Que o meu coração, não galoparia como um corcel, despido, da lucidez.
Os dias se passaram e uma saudade avassaladora foi me possuindo a alma,
Tornando-a refém, de uma situação, em que não tinha o controle total.
Por muitas vezes a quedei, chorando, copiosamente, uma sofrida escrava
Dos carinhos que não os tinha, da beleza sem fim, do olhar sensual.
Nestes momentos eu, infeliz amante, também, chorava, lágrimas ferventes.
Algumas vezes, tive dela, esmolas, dadas a um pedinte roto, e maltrapilho.
Alguns momentos apenas, em que eu me debulhava em carinhos e ousados beijos,
Esgotando sem dor e nem piedade os lábios carnosos que me oferecia sorrindo,
Ou, então, uma nesga da blusa aberta que me oferecia a visão dos seios...
Tudo, num átimo, como se para ela, a doação fosse, um mísero presente.
Hoje, porém, sei que ela assim o faz, para que de mim, seja a eterna
Dona; a musa que inspirará os meus mais sofridos e belos versos de amor;
A mulher que trilhará os mesmos caminhos que trilharei, a alameda,
Onde, deitaremos no dossel de folhas e, nos possuiremos com paz e fervor.
A ausência dorida começou abruptamente, mas, cessará,num dia...de repente.
.
Decidi, que me acostumaria, com a imagem de sua boca vermelha;
Dos seus cabelos escorridos pelos ombros quais fímbrias de ouros;
Dos seus seios alvos, perfumados ,das aréolas quais, duas romãs,
E, assim. esqueceria, como se nunca os tivesse visto, sequer, uma vez.
Foi difícil no começo saber que o encontro não mais se realizaria;
Que coração não mais palpitaria célere como o de um adolescente;
Que os carros não mais se emparelhariam como testemunhas impávidas;
Que ela, não mais desceria e pisaria o chão, com o colo, fremente.
Que o meu coração, não galoparia como um corcel, despido, da lucidez.
Os dias se passaram e uma saudade avassaladora foi me possuindo a alma,
Tornando-a refém, de uma situação, em que não tinha o controle total.
Por muitas vezes a quedei, chorando, copiosamente, uma sofrida escrava
Dos carinhos que não os tinha, da beleza sem fim, do olhar sensual.
Nestes momentos eu, infeliz amante, também, chorava, lágrimas ferventes.
Algumas vezes, tive dela, esmolas, dadas a um pedinte roto, e maltrapilho.
Alguns momentos apenas, em que eu me debulhava em carinhos e ousados beijos,
Esgotando sem dor e nem piedade os lábios carnosos que me oferecia sorrindo,
Ou, então, uma nesga da blusa aberta que me oferecia a visão dos seios...
Tudo, num átimo, como se para ela, a doação fosse, um mísero presente.
Hoje, porém, sei que ela assim o faz, para que de mim, seja a eterna
Dona; a musa que inspirará os meus mais sofridos e belos versos de amor;
A mulher que trilhará os mesmos caminhos que trilharei, a alameda,
Onde, deitaremos no dossel de folhas e, nos possuiremos com paz e fervor.
A ausência dorida começou abruptamente, mas, cessará,num dia...de repente.
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terça-feira, 29 de agosto de 2017
OS ESTILHAÇOS DE UM CORAÇÃO PARTIDO NÃO SE AGLUTINAM
Os estilhaços de um coração partido não se aglutinam;
São como os cristais despedaçados de uma taça de vinho.
Ambos, em seus destinos, de serem escravos, tiveram,
O chão da alcova, por morada, por derradeiro leito.
Tentar recolhê-los para deles se construir o todo,
É uma tarefa impossível, sem fim e, assaz, hercúlea.
Por mais que se tente, não se encaixam, é o jogo
Da montagem, cujas peças se perdem, dispersadas.
Por isso, é que não se deve brincar com o coração apaixonado,
Fazendo-o de joguete, ou então, de um objeto sem valia.
Melhor seria, desdenhá-lo de vez, mesmo, que sofra a agonia
De se sentir inútil, para a mulher, que já tem o amor, olvidado...
Deixe que os estilhaços forrem o piso dos pés belos e traiçoeiros,
Mas, nunca, queira deles, que se unam e moldem um coração perfeito.
São como os cristais despedaçados de uma taça de vinho.
Ambos, em seus destinos, de serem escravos, tiveram,
O chão da alcova, por morada, por derradeiro leito.
Tentar recolhê-los para deles se construir o todo,
É uma tarefa impossível, sem fim e, assaz, hercúlea.
Por mais que se tente, não se encaixam, é o jogo
Da montagem, cujas peças se perdem, dispersadas.
Por isso, é que não se deve brincar com o coração apaixonado,
Fazendo-o de joguete, ou então, de um objeto sem valia.
Melhor seria, desdenhá-lo de vez, mesmo, que sofra a agonia
De se sentir inútil, para a mulher, que já tem o amor, olvidado...
Deixe que os estilhaços forrem o piso dos pés belos e traiçoeiros,
Mas, nunca, queira deles, que se unam e moldem um coração perfeito.
A NOTÍCIA
Por um tempo sem fim eu já esperava a notícia,
Embora, me recusasse a recebê-la, em minha alma.
De antemão, já sabia, que se referiam as carícias,
Roubadas da mulher pretendida, numa posse, inusitada.
Sim, aproveitando que extenuada, dormia, no leito morno
Da entrega, sem limites, sem pudor, numa noite insone,
E, nua, tendo a pele arrepiada pelo frio, sem nenhum adorno,
Ousei acariciá-la, sem que disso, ela sentisse um frêmito.
Por horas a fio, fiz dela, o meu objeto de prazer, de sedução,
Enfurnei em suas entrâncias e reentrâncias até me fartar
Da carne tenra, dos mistérios, que desperta, os não dava, oh, não.
Assim, sabedor do meu terrível crime, esperei, agoniado, o carteiro
Entregar-me a carta, em que o castigo recebido, me poria a par.
Sem, antes, chorar, li : “...foi o nosso último encontro...o derradeiro”.
Por um tempo sem fim eu já esperava a notícia,
Embora, me recusasse a recebê-la, em minha alma.
De antemão, já sabia, que se referiam as carícias,
Roubadas da mulher pretendida, numa posse, inusitada.
Sim, aproveitando que extenuada, dormia, no leito morno
Da entrega, sem limites, sem pudor, numa noite insone,
E, nua, tendo a pele arrepiada pelo frio, sem nenhum adorno,
Ousei acariciá-la, sem que disso, ela sentisse um frêmito.
Por horas a fio, fiz dela, o meu objeto de prazer, de sedução,
Enfurnei em suas entrâncias e reentrâncias até me fartar
Da carne tenra, dos mistérios, que desperta, os não dava, oh, não.
Assim, sabedor do meu terrível crime, esperei, agoniado, o carteiro
Entregar-me a carta, em que o castigo recebido, me poria a par.
Sem, antes, chorar, li : “...foi o nosso último encontro...o derradeiro”.
domingo, 27 de agosto de 2017
O PESCOÇO, OS OMBROS E O COLO DE ANA
O pescoço, os ombros e o colo da Ana,
São belezas, de onde emanam perfumes
Afrodisíacos, que pelo éter, evolam
Em espirais de eflúvios tantos e sublimes.
Busco nos céus a inspiração das deusas
Que reinaram, absolutas, no monte Olimpo,
Para descrever cada mistério, cada beleza,
Que o Deus supremo incrustou em seu corpo.
Descreverei o pescoço altivo; uma coluna sensual
A ostentar em seu topo a cabeça: a face desejada,
Onde os meus beijos se fartaram da posse divinal,
E as minhas mãos a tiveram na procura inaudita.
Dos ombros tenho a visão ímpar dos cabelos soltos, livres,
Como se fossem as águas da cachoeira escorrendo adoidadas.
E, quando assoprados pela brisa,beijam os lábios febris
Despertando em mim ciumes, e a tola alma, enlouquecida.
Já o colo, planície adornada com flores silvestres
Ostenta os seios que tremulam no sutiã premiado.
Tê-los em minhas mãos, em meus lábios, sem as vestes
É o que mais anseio nos meus desejos, nunca, olvidados.
Enfim, o pescoço, os ombros e o colo de Ana,
Habitam os meus sonhos nas noites de insônia.
Para tê-los, na posse sublime, rolo na cama,
E, gozo, demente...e choro, sozinho, da ausência.
São belezas, de onde emanam perfumes
Afrodisíacos, que pelo éter, evolam
Em espirais de eflúvios tantos e sublimes.
Busco nos céus a inspiração das deusas
Que reinaram, absolutas, no monte Olimpo,
Para descrever cada mistério, cada beleza,
Que o Deus supremo incrustou em seu corpo.
Descreverei o pescoço altivo; uma coluna sensual
A ostentar em seu topo a cabeça: a face desejada,
Onde os meus beijos se fartaram da posse divinal,
E as minhas mãos a tiveram na procura inaudita.
Dos ombros tenho a visão ímpar dos cabelos soltos, livres,
Como se fossem as águas da cachoeira escorrendo adoidadas.
E, quando assoprados pela brisa,beijam os lábios febris
Despertando em mim ciumes, e a tola alma, enlouquecida.
Já o colo, planície adornada com flores silvestres
Ostenta os seios que tremulam no sutiã premiado.
Tê-los em minhas mãos, em meus lábios, sem as vestes
É o que mais anseio nos meus desejos, nunca, olvidados.
Enfim, o pescoço, os ombros e o colo de Ana,
Habitam os meus sonhos nas noites de insônia.
Para tê-los, na posse sublime, rolo na cama,
E, gozo, demente...e choro, sozinho, da ausência.
domingo, 20 de agosto de 2017
KASSAIA E OS SEUS SÚDITOS
Kassaia, princesa linda e sensual, rodeada dos súditos,
Desfila, imponente, altiva, pelos corredores do palácio.
Quando passa, uma nuvem de perfumes pelo ar, sutil,evola
ondulando a túnica carmim, quando, o ar perfumado, a assopra.
Como, uma abelha rainha, a Princesa, se move dentre os salões
Do Palácio; absorta, sabendo que é, das amantes, a preferida,
Tanto dos imbatíveis guerreiros, quanto dos pobres bufões,
Que, imploram um olhar, um gesto, uma inocente carícia.
Porém, a despeito de ser requestada pela legião de admiradores,
Segue, indiferente, sabendo que, basta-lhe, apenas, um piscar
Dos belos olhos amendoados e enigmáticos, para desencadear
A subserviência, a entrega sem limites, dos fiéis esmoladores.
No palácio real, Kassaia, impera, sonhadora, uma joia ímpar,
Guardada e protegida, pelos súditos, numa redoma de vidro âmbar.
Desfila, imponente, altiva, pelos corredores do palácio.
Quando passa, uma nuvem de perfumes pelo ar, sutil,evola
ondulando a túnica carmim, quando, o ar perfumado, a assopra.
Como, uma abelha rainha, a Princesa, se move dentre os salões
Do Palácio; absorta, sabendo que é, das amantes, a preferida,
Tanto dos imbatíveis guerreiros, quanto dos pobres bufões,
Que, imploram um olhar, um gesto, uma inocente carícia.
Porém, a despeito de ser requestada pela legião de admiradores,
Segue, indiferente, sabendo que, basta-lhe, apenas, um piscar
Dos belos olhos amendoados e enigmáticos, para desencadear
A subserviência, a entrega sem limites, dos fiéis esmoladores.
No palácio real, Kassaia, impera, sonhadora, uma joia ímpar,
Guardada e protegida, pelos súditos, numa redoma de vidro âmbar.
KASSAIA.... PRINCESA DA BABILÔNIA
Kassaia foi uma bela Princesa da Babilônia.
Ela, será minha musa por muitos poemas... Me esmerarei em fazer jus à sua beleza, inteligência e sensualidade.
Espero que este vate, tenha a inspiração divina, para representá-la, nos versos.
Sempre que necessário, trarei, Kassaia, em meus pensamentos e, num ato singelo, transportarei-a para o papel... O perigo: é me apaixonar por ela...
Será que, em outras vidas, mais precisamente na Babilônia, fui amante de Kassaia?
Em tempo: Na novela da Record : O Rico e Lázaro, a Princesa Kassaia é interpretada pela atriz Pérola Faria.
Ela, será minha musa por muitos poemas... Me esmerarei em fazer jus à sua beleza, inteligência e sensualidade.
Espero que este vate, tenha a inspiração divina, para representá-la, nos versos.
Sempre que necessário, trarei, Kassaia, em meus pensamentos e, num ato singelo, transportarei-a para o papel... O perigo: é me apaixonar por ela...
Será que, em outras vidas, mais precisamente na Babilônia, fui amante de Kassaia?
Em tempo: Na novela da Record : O Rico e Lázaro, a Princesa Kassaia é interpretada pela atriz Pérola Faria.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
OS SEIOS DE KASSAIA, SÃO DOIS PÁSSAROS, APRISIONADOS
Os seios de Kassaia, são dois pássaros APRISIONADOS
No recôncavo perfumado, macio e sensual, do belo sutiã.
Vivem mais guardados do que os tesouros ambicionados
Pelos reis da Pérsia, ou, pelas plebes... insanas.
Ás vezes, espreitam pelo decote, do ousado vestido vermelho,
Exitantes, de que, um caçador mais audaz, os cacem,
Tornando-os, escravos, a saciarem seus febris libidos,
Em noites de luxúria... em noites de loucos embates.
Quando, apalpados em ternas carícias, pelo amante contumaz,
Os pássaros-seios, se intumescem, marcando o tecido transparente,
Atraindo para si, os olhares lúbricos e a sanha perpicaz
Daqueles que,esmolando, contemplam, a forma, dos bicos frementes.
Mas, para mim, Kassaia, ofereceu-os, por um segundo apenas,
Para, que, neles, eu acariciasse o todo, morno, e perfumado.
Titubeante, acomodei os no bojo de minhas mãos...macias penas;
Pele alva e sedosa; seios pulsantes para minha boca... Ah! DESABRIGADOS!
No recôncavo perfumado, macio e sensual, do belo sutiã.
Vivem mais guardados do que os tesouros ambicionados
Pelos reis da Pérsia, ou, pelas plebes... insanas.
Ás vezes, espreitam pelo decote, do ousado vestido vermelho,
Exitantes, de que, um caçador mais audaz, os cacem,
Tornando-os, escravos, a saciarem seus febris libidos,
Em noites de luxúria... em noites de loucos embates.
Quando, apalpados em ternas carícias, pelo amante contumaz,
Os pássaros-seios, se intumescem, marcando o tecido transparente,
Atraindo para si, os olhares lúbricos e a sanha perpicaz
Daqueles que,esmolando, contemplam, a forma, dos bicos frementes.
Mas, para mim, Kassaia, ofereceu-os, por um segundo apenas,
Para, que, neles, eu acariciasse o todo, morno, e perfumado.
Titubeante, acomodei os no bojo de minhas mãos...macias penas;
Pele alva e sedosa; seios pulsantes para minha boca... Ah! DESABRIGADOS!
terça-feira, 15 de agosto de 2017
QUANDO EU TE BEIJAR, ANA PAULA, EM UMA TARDE GRIS...
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Ouvirei os cantos maviosos dos pássaros tardios,
Que, em revoada, voltam, para o aconchego feliz
Dos ninhos, onde se unem, no roçar dos carinhos.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Sentirei os teus cabelos sedosos em minha face afogueada,
Me acariciando,fustigados, pela aragem da brisa, que diz
O que minha alma deseja escutar: "Por ti, estou, apaixonada"!
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã gris,
É, porque, tivemos uma noite de tresloucadas carícias;
De desejos realizados...de entregas tantas, e, lascivas.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã e, em uma tarde gris,
Sentirás de mim, o amor transbordar, em cascatas, de paixão.
Quando eu te beijar, Ana Paula,pela eternidade, ficarás, no meu coração.
Ouvirei os cantos maviosos dos pássaros tardios,
Que, em revoada, voltam, para o aconchego feliz
Dos ninhos, onde se unem, no roçar dos carinhos.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Sentirei os teus cabelos sedosos em minha face afogueada,
Me acariciando,fustigados, pela aragem da brisa, que diz
O que minha alma deseja escutar: "Por ti, estou, apaixonada"!
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã gris,
É, porque, tivemos uma noite de tresloucadas carícias;
De desejos realizados...de entregas tantas, e, lascivas.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã e, em uma tarde gris,
Sentirás de mim, o amor transbordar, em cascatas, de paixão.
Quando eu te beijar, Ana Paula,pela eternidade, ficarás, no meu coração.
O RAYBAN!
A bela mulher, sempre, de rayban, os olhos engmáticos,
Os escondiam; provocando em mim uma revolta inaudita,
Fazendo me possesso,mas, indiferente, o mantinha
Ornando o formoso rosto... um adorno incrustado.
Vezes, sem fim, tentei, dissuadi-la, de tamanha aviltes,
Porém, dela, só tive negativas, que, me faziam, desditoso.
Cheguei, quando no auge do ciúme, a fazer a desfaçatez
De tentar tirá-lo e, num rompante heroico, quebrá-lo.
Mas, pela minha sorte, quis ela, um dia, removê-lo da face,
E num átimo o colocou sob o colo... num gesto delicado.
Estupefato, contemplei os olhos: duas pedras de jade
Refulgentes, imersos, num oceano de infindos sortilégios.
No momento, senti o peito agoniado; um ciúme inexplicável
Se apossou de minha alma. O adorno, nela, fez-me sentir o afã,
De lhe suplicar... de lhe dizer, ser para mim, inexorável,
Esconder os olhos de outros olhos; usando, o místico RAYBAN!
Os escondiam; provocando em mim uma revolta inaudita,
Fazendo me possesso,mas, indiferente, o mantinha
Ornando o formoso rosto... um adorno incrustado.
Vezes, sem fim, tentei, dissuadi-la, de tamanha aviltes,
Porém, dela, só tive negativas, que, me faziam, desditoso.
Cheguei, quando no auge do ciúme, a fazer a desfaçatez
De tentar tirá-lo e, num rompante heroico, quebrá-lo.
Mas, pela minha sorte, quis ela, um dia, removê-lo da face,
E num átimo o colocou sob o colo... num gesto delicado.
Estupefato, contemplei os olhos: duas pedras de jade
Refulgentes, imersos, num oceano de infindos sortilégios.
No momento, senti o peito agoniado; um ciúme inexplicável
Se apossou de minha alma. O adorno, nela, fez-me sentir o afã,
De lhe suplicar... de lhe dizer, ser para mim, inexorável,
Esconder os olhos de outros olhos; usando, o místico RAYBAN!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
DE TI, ANA PAULA, ANSEIO, PELA BOCA, VOLUPTUOSA!
De ti, Ana Paula, anseio, pela boca, voluptuosa;
Oásis, onde saciarei, a minha sede de beijos.
Os lábios, tê-los-ei, como pétalas de rosa, veludadas,
E, será a minha "Caixa de Pandora", para meus desejos.
Serei peregrino faminto e sequioso, de beber em tua boca,
A seiva, do amor inexorável, que medrou em nossos corações.
Quando puder aprisioná-los, a minha boca, se fará algema
E, a chave, será atirada no abismo, de tantas desilusões.
Não me contentarei com míseros beijos, embora, tresloucados.
Deverás ser perdulária dos beijos que tua boca, oferece,
E, quando na entrega sublime, quando os lábios intumescem,
Farás de mim, um amante possesso, um homem agraciado,
Com o tesouro maior, da bela mulher...a boca carnosa...
De ti, Ana Paula, anseio, pela boca, voluptuosa!
sábado, 12 de agosto de 2017
O ENCONTRO
O encontro foi inevitável.
Os corações e as almas ansiavam em se conhecerem...
O fitar nos olhos se tornou inexorável,
O abraço terno fez os corpos tremerem.
O encontro não podia ser mais adiado.
Dias se passaram e a saudade atormentava...
Era um aguilhão a ferir o coração desperto,
Foi o momento em que TUDO (a alma), se rejubilava.
Olhos nos olhos, dois corpos...duas esperanças,
Entrelaçados pelos liames do amor inaudito.
No meu peito um corcel fogoso galopava,
Dela, raios de alegria, escapavam, aflitos.
No céu a Lua, enciumada, tentava se esconder,
Não querendo ser testemunha de um amor a germinar.
O breu da noite se fez nosso juiz; nosso viver,
E, nos acalentando, disse: É bom, muito bom, amar.
O encontro foi inevitável...
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
FLORES AGRESTES
Para ti, bela mulher, colhi flores agrestes,
Na intenção de te presentear com uma Corbelha
Singela, expressiva, onde o orvalho gélido,
Embebedava os tenros botões e as veludadas pétalas.
Adentrei na mata sombria, repleta de encantos mil,
Onde o silêncio era gritante; o perfume inebriante.
Era madrugada, banhada pelo lusco-fusco, de Abril,
E, eu, guiado pelo impulso do amor,me fiz viandante.
Percorri alamedas sinuosas e trilhas de faunos,
Em busca das flores que ornariam teu aconchego,
Numa aventura esplêndida; numa procura celestial.
O Sol se atreveu a iluminar a mata com raios fúlgidos,
Quando, deparei-me, com um arbusto, cravejado de ouro,
Feliz, colhi (o ouro) flores, e compus, uma Corbelha divinal.
Na intenção de te presentear com uma Corbelha
Singela, expressiva, onde o orvalho gélido,
Embebedava os tenros botões e as veludadas pétalas.
Adentrei na mata sombria, repleta de encantos mil,
Onde o silêncio era gritante; o perfume inebriante.
Era madrugada, banhada pelo lusco-fusco, de Abril,
E, eu, guiado pelo impulso do amor,me fiz viandante.
Percorri alamedas sinuosas e trilhas de faunos,
Em busca das flores que ornariam teu aconchego,
Numa aventura esplêndida; numa procura celestial.
O Sol se atreveu a iluminar a mata com raios fúlgidos,
Quando, deparei-me, com um arbusto, cravejado de ouro,
Feliz, colhi (o ouro) flores, e compus, uma Corbelha divinal.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
DE TI, ARECI, QUERO OS BEIJOS TERNOS...
De ti, Areci, quero os beijos ternos,
Que me afogueiem os lábios ressequidos,
Quero-os, como se deles, eu já fosse, o dono,
E, não, apenas, um pedinte, do amor, esquecido.
Sei que não os negarás por ser mulher sedutora;
Por ter, em teu coração, uma arca de carinhos.
Recebe-los-ei como um príncipe recebe a coroa
E, os possuirei como um bárbaro: sem princípios.
Assim, viverei um romance cantado em prosa e verso,
Por menestréis, que se contentam, em me ver feliz.
Mas, para isto, querida mulher, terás que ser o reverso,
Do que és... Quero sim, que sejas, o norte do meu caminho,
A estrela Vésper que guia os poetas nas madrugadas gris.
De ti, Areci, quero a tormenta dos desejos, e a paz, do ninho.
Que me afogueiem os lábios ressequidos,
Quero-os, como se deles, eu já fosse, o dono,
E, não, apenas, um pedinte, do amor, esquecido.
Sei que não os negarás por ser mulher sedutora;
Por ter, em teu coração, uma arca de carinhos.
Recebe-los-ei como um príncipe recebe a coroa
E, os possuirei como um bárbaro: sem princípios.
Assim, viverei um romance cantado em prosa e verso,
Por menestréis, que se contentam, em me ver feliz.
Mas, para isto, querida mulher, terás que ser o reverso,
Do que és... Quero sim, que sejas, o norte do meu caminho,
A estrela Vésper que guia os poetas nas madrugadas gris.
De ti, Areci, quero a tormenta dos desejos, e a paz, do ninho.
VERSOS ÍNTIMOS
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão - esta pantera -
foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te a lama que te espera!
O homem, que nesta terra miserável,
mora, entre feras, sente inevitável
necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
apedreja essa mão última que te afaga,
escarra nessa boca que te beija.
AUGUSTO DOS ANJOS
ESPÍRITO SANTO - PB- 1884
LEOPOLDINA-MG- 1914
domingo, 6 de agosto de 2017
VERTIGENS
Quando me tocas o rosto, em suaves carícias,
Com as mão aveludadas e de extrema experiência,
Incita em minha alma frêmitos de concupiscências
E arroubos de felicidade em ondas cíclicas de malícia.
No ato sublime de afagar, que dominas com excesso zelo,
Fazes te soberana da posse que ora prenuncias
E, ao súdito, que regala do manjar benfazejo,
Impinges anseios de gozo,nas desvairadas volúpias.
Olhos cerrados, recebo com desvelada sofreguidão
O roçar das unhas no dorso, nas coxas e no palpitante ventre.
Pelos arrepiados, sinto um calafrio na ardência da paixão,
E entonteço de gozo, e jazo no leito em deliciosa vertigem.
Vertigens que somente o amor repleto de desejos produz
Nos corpos que se amam e se entregam com lubricidade.
Vertigens... Estados de alma... Suave torpor que seduz,
Sedução... Malícia deliciosa... Eterna receita da felicidade.
Poema extraído do livro "De volúpias, êxtases e delírios.
Aldo Aguiar"
Edivale.
Página 48
sexta-feira, 21 de julho de 2017
A MULHER DO CHAPÉU CARMIM
A mulher do chapéu carmim é charmosa e intrigante...
Sentada à mesa de um bar ela se faz meiga e altiva,
Oferecendo aos olhares embevecidos de atônitos passantes
A visão esplendorosa, sensual, de uma exótica orquídea.
Toda tarde, ela, desfila, o seu porte, de mulher requestada,
Pelas ruas, por onde passa, como se fora, um místico vulto.
Quando o vento da tarde outonal balouça os seus cabelos,
O chapéu de carmim, enciumado, ferido, mais se aviva .
Para vê-la é necessário ter os olhos voltados para o belo,
É fitá-la, sem que, outros tolos, se desfaçam, incrédulos,
Da visão magnífica que faz a alma vibrar, num arroubo, feliz.
Eu, sei que para tê-la, devo me transmudar, em amante insano,
Destituído da lucidez, para que, ela, navegue em meu oceano.
Junto a ela, sei que terei o céu e, claro, O CHAPÉU CARMIM.
terça-feira, 18 de julho de 2017
QUANDO ME QUERES!
Quando me queres...
O Sol brilha com mais fulgor,
A Lua agiganta-se no céu,
O mar baila endoidecido de volúpias,
A paz inunda o corpo de langor.
As estrelas refulgem extasiadas,
Os pirilampos inundam os jardins,
As mariposas dardejam em delírios,
O amor inunda a alma apaixonada.
O coração pulsa em descompasso,
Os olhos emitem chispas de fogo,
O ventre arfa na agonia da espera,
O desejo inunda o sexo tumefato.
Quando me queres...
Sou volúpia, êxtase e delírios.
Do meu livro de poesias eróticas: DE VOLÚPIAS, ÊXTASES E DELÍRIOS.
EDIVALE
PAG.32
domingo, 16 de julho de 2017
A NAU DOS AFLITOS!
Cheguei no Porto muito antes da hora marcada em que a Nau dos Aflitos ia zarpar. A noite estava escura, tanto no firmamento, quanto, dentro da minha alma.Uma dúzia de aflitos, como eu, esperavam para embarcar. Um vento gélido e barulhento fustigava o meu rosto e o dos miseráveis, que, se compraziam em expor o corpo nu para as cruéis vergastadas do vento; nosso primeiro algoz.
Já há muito que eu vinha procurando uma maneira de ser aceito pelo Capitão da fatídica Nau, porém, ele sempre achou que eu não estava enquadrado no cruel sentimento da AFLIÇÃO... Era muito rígido quanta às regras, tanto é, que somente este grupo de desgraçados, foi aceito por ele.
A Nau não era muito grande. Era um velho barco adaptado para receber miseráveis e, almas desgarradas. Era negro como azeviche. Só tinha o Capitão. Não tinha tripulação. Foi nos explicado por ele, que, os AFLITOS, conduziriam a Nau, pelos mares e oceanos jamais existentes.
Às duas horas em ponto, madrugada alta, soou o apito. Era o sinal para adentrarmos na Nau. Neste instante, um cão esquálido, esfomeado, uivou... um uivo doído; mais um lamento, do que um urro de um cão feliz. Também era um AFLITO.
As amarras se soltaram e rangendo como os ossos de um esqueleto jogado às margens do caminho, ele se pôs em direção ao alto mar. Como um sonâmbulo, passos trôpegos saí, cambaleando pelo convés de tábuas encardidas para conhecer a Nau que nos levaria para lugar algum... ou, se tivéssemos sorte, para o abismo incomensurável, dos monstros abissais. Em nenhum momento nos falamos. A linguagem adotada era o choro e o ranger dos dentes. O Capitão nunca se apresentou para nós. Mais tarde soube, que ele era um fantasma... uma alma penada. A Nau seguia sem ir. As estrelas e a lua se recolheram em suas redomas. O mar uivava como lobos atacando o Alce indefeso. Tudo era sinistro.
Os dias e as noites se foram sucedendo. A Nau, ora seguia adiante, ora retrocedia, ora girava como um pião. Já no terceiro dia, não mais existiam as velas. Uma tempestade de indizível proporção se encarregou de destruí-las: rotas, esgarçadas e esfarrapadas, serviam de lenço para enxugar os prantos dos amaldiçoados que se contorciam em dores inenarráveis... dores da alma.
Era madrugada fria e desumana quando o primeiro dos castigos dos AFLITOS aconteceu, e nos deixou assustados, embora soubéssemos que nunca teríamos complacência de ninguém, nem da natureza.
E veio pelo mar.
Uma onda gigantesca virou a nossa Nau de cabeça para baixo. Num átimo, mergulhamos nas gélidas águas glaciais. Eu, senti os pés pisarem o fundo do abismo. Incrível, continuava respirando. A morte nos vomitou para cima e nos jogou dentro da Nau, que aprumada, seguia velejando. A morte não quis aliviar nossas decepções, agruras e aflições... Maldito destino.
A Nau singrava as águas escuras e traiçoeiras à revelia. Não tinha leme, bússola, sextante... nada que nos orientasse. Nem as estrelas apareceram para nos guiar. Éramos um bando de desgraçados e amaldiçoados.
O segundo castigo veio pelo ar. Dezenas de albatrozes famintos pousaram na Nau e se deleitaram com nossos olhos . Quando, já saciados, alçaram voo, deixaram deitados pelo chão sujo e nauseabundo um monte de corpos cegos. A partir de então, era comum darmos esbarrões e trombadas que nos atiravam para todo lado... Oh! desafortunados.
A Nau, após um século navegando sem rumo algum, começou a se desmanchar. Durante a noite o som das madeiras se rompendo se confundiam com o ranger dos dentes dos abandonados AFLITOS.
Passaram-se três séculos e, ainda estávamos singrando os mares deste mundo que nos abandonou quando uma tormenta arremeteu a Nau de encontro a uma praia deserta.
Enfim, pensei, chegamos ao nosso túmulo. Ao nosso desterro. À nossa última morada.
Esfarrapados e cegos; famintos e machucados, descemos e caminhamos por duas décadas, até que encontramos o que nos cabia:
Seres monstruosos, sem olhos, sem boca, sem pernas e braços, nos receberam e, nos deram as boas vindas ( riam e nos olhavam e caminhavam e dançavam ao nosso redor). Num instante, nos tornamos semelhantes a eles e... fomos monstros.
Ah, por eles soube que o Capitão era um fantasma... era o corpo reencarnado de um facínora que aterrorizava os sete mares. De 500 em 500 anos ele descarregava um grupo de AFLITOS na Ilha dos monstros que um dia ousaram serem felizes... Ah, felicidade, grande tolice.
Ficamos em euforia, quando soubemos que daqui a 500 anos teríamos visitas...visitas de AFLITOS.
Já há muito que eu vinha procurando uma maneira de ser aceito pelo Capitão da fatídica Nau, porém, ele sempre achou que eu não estava enquadrado no cruel sentimento da AFLIÇÃO... Era muito rígido quanta às regras, tanto é, que somente este grupo de desgraçados, foi aceito por ele.
A Nau não era muito grande. Era um velho barco adaptado para receber miseráveis e, almas desgarradas. Era negro como azeviche. Só tinha o Capitão. Não tinha tripulação. Foi nos explicado por ele, que, os AFLITOS, conduziriam a Nau, pelos mares e oceanos jamais existentes.
Às duas horas em ponto, madrugada alta, soou o apito. Era o sinal para adentrarmos na Nau. Neste instante, um cão esquálido, esfomeado, uivou... um uivo doído; mais um lamento, do que um urro de um cão feliz. Também era um AFLITO.
As amarras se soltaram e rangendo como os ossos de um esqueleto jogado às margens do caminho, ele se pôs em direção ao alto mar. Como um sonâmbulo, passos trôpegos saí, cambaleando pelo convés de tábuas encardidas para conhecer a Nau que nos levaria para lugar algum... ou, se tivéssemos sorte, para o abismo incomensurável, dos monstros abissais. Em nenhum momento nos falamos. A linguagem adotada era o choro e o ranger dos dentes. O Capitão nunca se apresentou para nós. Mais tarde soube, que ele era um fantasma... uma alma penada. A Nau seguia sem ir. As estrelas e a lua se recolheram em suas redomas. O mar uivava como lobos atacando o Alce indefeso. Tudo era sinistro.
Os dias e as noites se foram sucedendo. A Nau, ora seguia adiante, ora retrocedia, ora girava como um pião. Já no terceiro dia, não mais existiam as velas. Uma tempestade de indizível proporção se encarregou de destruí-las: rotas, esgarçadas e esfarrapadas, serviam de lenço para enxugar os prantos dos amaldiçoados que se contorciam em dores inenarráveis... dores da alma.
Era madrugada fria e desumana quando o primeiro dos castigos dos AFLITOS aconteceu, e nos deixou assustados, embora soubéssemos que nunca teríamos complacência de ninguém, nem da natureza.
E veio pelo mar.
Uma onda gigantesca virou a nossa Nau de cabeça para baixo. Num átimo, mergulhamos nas gélidas águas glaciais. Eu, senti os pés pisarem o fundo do abismo. Incrível, continuava respirando. A morte nos vomitou para cima e nos jogou dentro da Nau, que aprumada, seguia velejando. A morte não quis aliviar nossas decepções, agruras e aflições... Maldito destino.
A Nau singrava as águas escuras e traiçoeiras à revelia. Não tinha leme, bússola, sextante... nada que nos orientasse. Nem as estrelas apareceram para nos guiar. Éramos um bando de desgraçados e amaldiçoados.
O segundo castigo veio pelo ar. Dezenas de albatrozes famintos pousaram na Nau e se deleitaram com nossos olhos . Quando, já saciados, alçaram voo, deixaram deitados pelo chão sujo e nauseabundo um monte de corpos cegos. A partir de então, era comum darmos esbarrões e trombadas que nos atiravam para todo lado... Oh! desafortunados.
A Nau, após um século navegando sem rumo algum, começou a se desmanchar. Durante a noite o som das madeiras se rompendo se confundiam com o ranger dos dentes dos abandonados AFLITOS.
Passaram-se três séculos e, ainda estávamos singrando os mares deste mundo que nos abandonou quando uma tormenta arremeteu a Nau de encontro a uma praia deserta.
Enfim, pensei, chegamos ao nosso túmulo. Ao nosso desterro. À nossa última morada.
Esfarrapados e cegos; famintos e machucados, descemos e caminhamos por duas décadas, até que encontramos o que nos cabia:
Seres monstruosos, sem olhos, sem boca, sem pernas e braços, nos receberam e, nos deram as boas vindas ( riam e nos olhavam e caminhavam e dançavam ao nosso redor). Num instante, nos tornamos semelhantes a eles e... fomos monstros.
Ah, por eles soube que o Capitão era um fantasma... era o corpo reencarnado de um facínora que aterrorizava os sete mares. De 500 em 500 anos ele descarregava um grupo de AFLITOS na Ilha dos monstros que um dia ousaram serem felizes... Ah, felicidade, grande tolice.
Ficamos em euforia, quando soubemos que daqui a 500 anos teríamos visitas...visitas de AFLITOS.
INSCRIÇÃO NO PRÊMIO JABUTI 2017
HOJE, DEVEREI FAZER A INSCRIÇÃO DO MEU LIVRO INTITULADO : A MENINA QUE SOLTAVA PÁSSAROS, DE CONTEÚDO ECOLÓGICO, PARADIDÁTICO, NO CONSAGRADO PRÊMIO JABUTI 2017.
FAREI A INSCRIÇÃO PARA O MELHOR LIVRO INFANTO-JUVENIL E CAPA.
CONCORRER, É NECESSÁRIO... GANHAR, É NECESSÁRIO.
OS DADOS ESTÃO LANÇADOS. SÓ AGUARDAR O RESULTADO.
TORÇAM POR MIM. O UNIVERSO TAMBÉM, O FARÁ.
FAREI A INSCRIÇÃO PARA O MELHOR LIVRO INFANTO-JUVENIL E CAPA.
CONCORRER, É NECESSÁRIO... GANHAR, É NECESSÁRIO.
OS DADOS ESTÃO LANÇADOS. SÓ AGUARDAR O RESULTADO.
TORÇAM POR MIM. O UNIVERSO TAMBÉM, O FARÁ.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
HOJE, 113 ANOS DE ANIVERSÁRIO DO MAGNÍFICO POETA CHILENO PABLO NERUDA.
Hoje, Pablo Neruda estaria completando 113anos. É um dos poetas que mais cultuo. Está sendo relançado o livro "CONFESSO QUE VIVI", que tive a oportunidade de comprar em espanhol quando estive visitando suas três casas no Chile. A primeira em Santiago, a segunda em Valparaíso e a terceira, a mais mística de todas, em Isla Negra.
Prêmio Nobel de Literatura juntamente com Gabriela Mistral constituem os ícones literários do Chile.
Neruda escreveu sobre o amor. ´São lindos os poemas constante do livro > "Os versos do Capitão".
Ir ao Chile e, não visitar Isla Negra é o mesmo que ir à Roma e não beijar o Papa.
Breve voltarei lá.
Prêmio Nobel de Literatura juntamente com Gabriela Mistral constituem os ícones literários do Chile.
Neruda escreveu sobre o amor. ´São lindos os poemas constante do livro > "Os versos do Capitão".
Ir ao Chile e, não visitar Isla Negra é o mesmo que ir à Roma e não beijar o Papa.
Breve voltarei lá.
ÓCIO LITERÁRIO.
Sim, estou vivendo um ÓCIO LITERÁRIO. Passo o dia todo na rede na casa da minha irmã, onde estou, provisoriamente, ou, sob ás arvores do meu sítio.O que faço?
Fico com os olhos fechados olhando para o nada. Nada faço, mesmo porque, nada sei fazer, a não ser ler e juntar palavras. No meu ócio literário eu vou colhendo as palavras, armazenando-as no meu cérebro e, depois, o ligo, como um liquidificador, misturando tudo, fazendo uma argamassa literária. Quando pronto vou modelando conforme a minha alma pede, sem pressa, sem suor, sem cansaço.
Nesta contemplação do NADA, escrevo o TUDO!
Sei que as pessoas me chamam de preguiçoso, até mesmo de vagabundo,pois, para estas pobres almas o trabalho reside em molhar o corpo de suor. Ser escritor, romancista, contista e poeta, neste nosso inculto Brasil, é o mesmo que pedir lume à fogueira extinta. Nem as brasas refulgem.
Mas, mesmo assim, vou continuando a minha lide literária.
Vivo no ócio? E, daí, que se afoguem mo mar da curiosidade insidiosa aqueles que me olham com olhares vesgos, de pura maldade. Para estes, digo: enquanto houver Lua, Sol, Estrelas, Pássaros, Insetos, Flores ... e, mulheres bonitas, viverei, no ÓCIO LITERÁRIO.
QUEM VIVER, VERÁ!
O ENCONTRO!
A ansiedade de conhecer a mulher do sorriso sutil
Deixou-me, deveras, excitado, como um colegial.
Fiquei dias sonhando com o paraíso: o céu cor de anil,
Sendo embalado por querubins... a corte celestial.
Senti-me privilegiado por ter sido o eleito
Da bela mulher dos retratos que tinha às mãos.
À noite, fitava-os, sonhador, no aconchego do leito
E, dormia e, sonhava e, vivenciava... uma linda visão.
E, a noite do nosso encontro, chegou, no riscar de um raio
E, a Lua altiva, resplandescente, acompanhou-nos, pela serra,
Até o místico e lindo restaurante... o nosso ninho de afagos.
Por horas, desdenhamos o que se passava ao redor do mundo,
Para vivermos apenas o idílio... nada fútil; nada de quimeras.
Horas?, séculos?, que importa?, fomos, astros, do Universo.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
INCONSTÂNCIA
DE FLORBELA ESPANCA DO LIVRO DE MÁGOAS.
Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e esquecer...
Atrás do sol dum dia outro aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...
domingo, 9 de julho de 2017
HORAS RUBRAS - SONETO DA POETISA PORTUGUESA FLORBELA ESPANCA, DO "LIVRO DE MÁGOAS"
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço as olaias rindo desgrenhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata pelas estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve branca e misteriosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca teve uma vida breve e intensa.Nasceu a 8 de dezembro de 1894, em Vila Viçosa, no Alentejo,tendo se suicidado em Matosinhos em 1930, ( JÁ TINHA TENTADO UMA VEZ) no dia do seu aniversário.
Escreveu apenas um livro : O LIVRO DE MÁGOAS.
Poetisa da dor, pela inexistência de um amor em sua vida.
Viveu em Évora, cidade Portuguesa, fundada pelos romanos.
Devo ir o mais breve possível ao País dos meus queridos poetas, Pessoa, Florbela, Camões e, tantos outros.
"A POESIA MORA EM MIM".
segunda-feira, 3 de julho de 2017
O SORRISO
O sorriso da mulher que me cativou inebria a alma,
Como se ela tivesse se embebedado numa taça de vinho,
Ou, mesmo, se embriagasse com gotas de absinto...
O sorriso dela é mais enigmático do que o da Mona Lisa.
Sorri, e, assim, o fazendo, deixa à mostra os dentes de nácar
Que refulgem, quando recebem os raios do sol, iridescentes.
Quando, os seus lábios se entreabrem, o rosto fica refulgente,
E, a imagem, bela, se cristaliza, numa joia, em minha alma.
Oh! intrigante mulher , que oculta de mim, a sua "lenda pessoal",
Fazendo-me revirar no leito, em crise de sonho... sonho sensual,
E que nada me promete, inda que eu implore ; nada me diz.
O sorriso da bela mulher que me fez escravo nas noites frias,
Das migalhas que me conta, daquelas que ela sorrindo, desfia,
Me fazem por ora, um sonhador relutante; um admirador feliz.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
BLOG..... UM SUCESSO!
Hoje, por curiosidade, resolvi conferir A estatística do meu blog e, fiquei muito feliz com os dados, desde a sua criação, a saber:
ACESSOS : 101.823
PÚBLICO: NESTA DATA:
BRASIL........................................42
ESTAD0S UNIDOS.....................20
ALEMANHA................................ 5
PORTUGAL.................................. 5
ROMENIA.................................... 5
CANADÁ...................................... 1
FRANÇA....................................... 1
RUSSIA......................................... 1
É GRATIFICANTE SABER QUE TANTAS PESSOAS SE INTERESSAM PELA MINHA CRIATIVIDADE LITERÁRIA.
ESCREVER, ESCREVER E ESCREVER...É O DOM QUE DEUS ME DEU!
OBRIGADO!
ACESSOS : 101.823
PÚBLICO: NESTA DATA:
BRASIL........................................42
ESTAD0S UNIDOS.....................20
ALEMANHA................................ 5
PORTUGAL.................................. 5
ROMENIA.................................... 5
CANADÁ...................................... 1
FRANÇA....................................... 1
RUSSIA......................................... 1
É GRATIFICANTE SABER QUE TANTAS PESSOAS SE INTERESSAM PELA MINHA CRIATIVIDADE LITERÁRIA.
ESCREVER, ESCREVER E ESCREVER...É O DOM QUE DEUS ME DEU!
OBRIGADO!
segunda-feira, 26 de junho de 2017
OS TEUS ENCANTOS
De ti, anseio beijar a boca carnosa e, fitar, os olhos verdes,
Num arroubo de carícias incontidas e, suspiros débeis.
Sei que irei ao pote de tesouros tantos, com muita sede
E, feliz, me regalarei, com o teu corpo em suaves dosséis.
A boca carnosa se oferece aos meus lábios numa provocação
Ímpar, fazendo-me esquecer de quem sou e ser, uma fera.
Sim, uma fera, na sanha insatisfeita, no pulsar do coração,
Da posse inaudita da boca, que se abre, a minha espera.
Os olhos verdes refulgem quais duas esmeraldas que ornam
O colo da da mulher desejada; da sedutora Messalina.
Para mim, estes olhos refletem o amor e, assim, duram
Pela eternidade... sempre belos e, enigmáticas, as pupilas.
Queira Deus em sua extrema bondade que eles me pertençam
Por um instante, um dia, ou um século, mas, que nunca pereçam,
Tê-los em minha vida é ter a sublime posse, a posse, inconteste.
Mulher da boca carnosa e dos olhos verdes, nunca me deixes.
Num arroubo de carícias incontidas e, suspiros débeis.
Sei que irei ao pote de tesouros tantos, com muita sede
E, feliz, me regalarei, com o teu corpo em suaves dosséis.
A boca carnosa se oferece aos meus lábios numa provocação
Ímpar, fazendo-me esquecer de quem sou e ser, uma fera.
Sim, uma fera, na sanha insatisfeita, no pulsar do coração,
Da posse inaudita da boca, que se abre, a minha espera.
Os olhos verdes refulgem quais duas esmeraldas que ornam
O colo da da mulher desejada; da sedutora Messalina.
Para mim, estes olhos refletem o amor e, assim, duram
Pela eternidade... sempre belos e, enigmáticas, as pupilas.
Queira Deus em sua extrema bondade que eles me pertençam
Por um instante, um dia, ou um século, mas, que nunca pereçam,
Tê-los em minha vida é ter a sublime posse, a posse, inconteste.
Mulher da boca carnosa e dos olhos verdes, nunca me deixes.
O GATO DA SRA. CLOTILDE
A SRA. CLOTILDE
A sra. Clotilde mora num casarão da Rua dos Bentos, na Vila de Jupiai. É viúva e, por opção (me contou um dia) nunca mais se interessou por homem algum, embora tenha chovido pretendentes, já que, o finado, tinha lhe deixado uma pensão substanciosa, da aposentadoria de Coletor Estadual, Sempre morou no casarão de cinco quartos e outros aposentos; todos mobiliados com zelo e cuidados com perfeição pela prendada senhora. Com 56 anos de idade, ainda atraía muitos viúvos, separados e, solteiros que, se não fosse por amor, seria pelo dinheiro, que engordava os cofres da Caixa Estadual. Não tinha defeitos. Todo o tempo em que fomos vizinhos só pude admirá-la e, vez por outra, sentia uma pontada no peito, principalmente, quando ela desfilava na praça aos domingos, rebolando as cadeiras volumosas, mas, nada que tivesse futuro. Como passatempo predileto a respeitável senhora, vivia acarinhando e carregando para baixo e para cima dentre os braços finos e perfumados um belo gato, que sempre, ao ser alisado, ronronava, com trejeitos de um perfeito cavalheiro.
O GATO
O gato era um siamês prateado, de pelos luzidios, bigodes avantajados, olhos iridescentes e patas almofadadas, embora guardassem unhas aduncas. Era robusto, isto, pela alimentação carregada de vitaminas, sais minerais e, afins, que o mantinham sempre belo e invejado pelos outros bichanos da redondeza. Toda gata da Vila, quando entrava no cio, ficavam loucas, desvairadas ,não tanto pelo ardor do cio, mas, sim, pelo desejo inaudito de acasalar com o "Don Juan". Desnecessário dizer que sua dona, não o permitia. Somente gatas de raça, sadias, bonitas e sensuais eram oferecidas ao "Pomposo" ( apesar do nome era macho, muito macho). Vivendo uma vida despreocupada ele não se aventurava pelas noites escuras deslizando nos telhados dos casarões em busca de amores proibidos. Seu passatempo predileto era ficar deitado sobre o alpendre da janela tomando sol e se espreguiçando morosamente. Digamos, para ser mais precisos, de que ele era um perfeito janota
EU
Sou um homem simples. Tenho 48 anos incompletos e sou do signo de leão. Há pouco tempo me separei da mulher que jurei amar e permanecer com ela até a morte. Morreu o amor. Não sou gordo e nem magro. Digamos que sou comum, apenas, um homem que mora sozinho, que vive solitário numa casa de cinco cômodos na mesma Vila da sra. Clotilde, minha especial vizinha. Não tenho parentes. Vivo recluso, dentro das minhas desilusões. Sou um homem apessoado, visto-me regularmente e sou asseado. Não gosto da vida mundana e, ocasionalmente vou à alguma quermesse, onde arremato uns bolos e alguns frangos assados: refeições da semana. Tenho 1,75 cm de altura, cabelos grisalhos e cacheados. Ostento na boca uma bela dentadura natural, que me permite quebrar torresmos purucas e pedaços de rapadura. Sou saudável e creio que bom dos miolos, Não tenho inimigos e, amigos, uns dois ou três (verdadeiros). Se me perguntam o motivo de viver, só, eu respondo, de prontidão: " Antes só, do que mal acompanhado". De vez em quando; uma vez por mês , para ser mais preciso, frequento a casa de tolerância da Ritinha, onde, descarrego os meus desejos carnais nos braços e no colo da morena Lazinha. E, isto, me basta.
Ah, cumpre falar da vizinha do lado esquerdo, a sra, Francelina, também viúva, e já chegada na casa dos 80 anos. Uma senhora distinta e bondosa, que tinha por hábito colocar sob o alpendre da minha janela, toda manhã, invariavelmente, faça sol ou chuva, um pedaço delicioso e cheiroso de torta. A cada dia, ela variava os sabores. Ora, de frango, ora de palmito e, assim, por diante e, continuou, por muito tempo até que...
O ENTREVERO
Até que, numa manhã radiosa de um mês qualquer, quando os canários trinavam nos galhos das goiabeiras e laranjeiras, abri a janela, com cuidado, como o fazia todas as manhãs , para apanhar e degustar o pedaço de torta e, nada encontrei. Surpreso, pensei comigo: "A sra Francelina deve estar acamada", pois, ela nunca me deixou faltar a torta e, só um motivo muito forte, a faria falhar neste bondoso intento. Preocupado, fechei a janela e fui até a cozinha e, nesta manhã, tomei café com um pedaço de bolão de fubá, já duro ( prenda da última quermesse). Minha alegria explodiu quando visualizei a bondosa viúva varrendo a frente da casa. Hummm, resmunguei, amanhã, certamente, terei a minha torta.
A manhã, despontou, cinzenta. Algumas nuvens escuras pairavam no céu. Um cão latiu ao longe. Com passos morosos, fui até a janela para pegar a minha prenda. Surpresa! Não tinha nada. Curioso, fui até a casa da senhora prendada e lhe perguntei à queima-roupa, o porquê de não mais me presentear com a sua deliciosa torta. Atônita, ela respondeu prontamente que, não tinha falhado nem um dia e, que, certamente, algum larápio estava roubando, E, acrescentou: " Faça uma tocaia, que você vai pegar o engraçadinho" e, entrou. para seus aposentos.
E, foi o que fiz, e, qual não foi a minha surpresa quando flagrei o gato siamês da Sra. Clotilde devorando a torta com requintes de um paxá? Ah, então era isto que estava acontecendo. Antes do raiar do dia, ele escapava do casarão e vinha roubar o meu sustento. Isto não podia continuar, disse a mim mesmo. É urgente tomar uma posição e, decidi, de que era hora, de dar uma lição no maldito felino .
Na manhã seguinte, deixei um vão na janela e munido de um saco de estopa, esperei pelo esperto bichano para flagrá-lo com a mão na massa, ou melhor, na torta.Alguns minutos se passaram, quando, escutei suas suaves patas deslizarem pela tabua do batente da janela. Num átimo, abri-a e, com um movimento brusco das mãos agarrei-o pelo pescoço, apertando o máximo, para que ele não miasse, chamando a atenção de sua dona.
Por algumas horas, deixei-o preso no saco, onde ele arranhava e tentava rasgá-lo. Assim, permanecemos até a hora do almoço, quando decidi, que alguma coisa, teria que ser feita e, era, urgente.
O DESFECHO
Só encontrei uma solução para o desfecho do entrevero: MATAR o gato.
Com uma machadinha amolada degolei o bichano e, para, não deixar provas, cozinhei-o na panela de pressão e, o degustei, com requintes de paxá, acompanhado de um martelo de pinga "Matosinho". Por vários dias a Sra. Clotilde saiu à procura do gato pelas ruas e casas, prometendo um quantia vultuosa para quem o achasse e o devolvesse.
A vida para mim, voltou à ritina diária. Toda manhã, ia até a janela e pegava a torta que a prestimosa Sra Francelina me oferecia.
Da Sra. Clotilde, devo dizer que após alguns meses de dores inconsoláveis, substituiu o bichano por um Coronel, dono de muitas terras.
Ah, ia me esquecendo, faz dois dias que não acho a torta. Tem um maldito gato que chegou de fora. O melhor a fazer é preparar a panela de pressão e, comprar outra garrafa de pinga.
A sra. Clotilde mora num casarão da Rua dos Bentos, na Vila de Jupiai. É viúva e, por opção (me contou um dia) nunca mais se interessou por homem algum, embora tenha chovido pretendentes, já que, o finado, tinha lhe deixado uma pensão substanciosa, da aposentadoria de Coletor Estadual, Sempre morou no casarão de cinco quartos e outros aposentos; todos mobiliados com zelo e cuidados com perfeição pela prendada senhora. Com 56 anos de idade, ainda atraía muitos viúvos, separados e, solteiros que, se não fosse por amor, seria pelo dinheiro, que engordava os cofres da Caixa Estadual. Não tinha defeitos. Todo o tempo em que fomos vizinhos só pude admirá-la e, vez por outra, sentia uma pontada no peito, principalmente, quando ela desfilava na praça aos domingos, rebolando as cadeiras volumosas, mas, nada que tivesse futuro. Como passatempo predileto a respeitável senhora, vivia acarinhando e carregando para baixo e para cima dentre os braços finos e perfumados um belo gato, que sempre, ao ser alisado, ronronava, com trejeitos de um perfeito cavalheiro.
O GATO
O gato era um siamês prateado, de pelos luzidios, bigodes avantajados, olhos iridescentes e patas almofadadas, embora guardassem unhas aduncas. Era robusto, isto, pela alimentação carregada de vitaminas, sais minerais e, afins, que o mantinham sempre belo e invejado pelos outros bichanos da redondeza. Toda gata da Vila, quando entrava no cio, ficavam loucas, desvairadas ,não tanto pelo ardor do cio, mas, sim, pelo desejo inaudito de acasalar com o "Don Juan". Desnecessário dizer que sua dona, não o permitia. Somente gatas de raça, sadias, bonitas e sensuais eram oferecidas ao "Pomposo" ( apesar do nome era macho, muito macho). Vivendo uma vida despreocupada ele não se aventurava pelas noites escuras deslizando nos telhados dos casarões em busca de amores proibidos. Seu passatempo predileto era ficar deitado sobre o alpendre da janela tomando sol e se espreguiçando morosamente. Digamos, para ser mais precisos, de que ele era um perfeito janota
EU
Sou um homem simples. Tenho 48 anos incompletos e sou do signo de leão. Há pouco tempo me separei da mulher que jurei amar e permanecer com ela até a morte. Morreu o amor. Não sou gordo e nem magro. Digamos que sou comum, apenas, um homem que mora sozinho, que vive solitário numa casa de cinco cômodos na mesma Vila da sra. Clotilde, minha especial vizinha. Não tenho parentes. Vivo recluso, dentro das minhas desilusões. Sou um homem apessoado, visto-me regularmente e sou asseado. Não gosto da vida mundana e, ocasionalmente vou à alguma quermesse, onde arremato uns bolos e alguns frangos assados: refeições da semana. Tenho 1,75 cm de altura, cabelos grisalhos e cacheados. Ostento na boca uma bela dentadura natural, que me permite quebrar torresmos purucas e pedaços de rapadura. Sou saudável e creio que bom dos miolos, Não tenho inimigos e, amigos, uns dois ou três (verdadeiros). Se me perguntam o motivo de viver, só, eu respondo, de prontidão: " Antes só, do que mal acompanhado". De vez em quando; uma vez por mês , para ser mais preciso, frequento a casa de tolerância da Ritinha, onde, descarrego os meus desejos carnais nos braços e no colo da morena Lazinha. E, isto, me basta.
Ah, cumpre falar da vizinha do lado esquerdo, a sra, Francelina, também viúva, e já chegada na casa dos 80 anos. Uma senhora distinta e bondosa, que tinha por hábito colocar sob o alpendre da minha janela, toda manhã, invariavelmente, faça sol ou chuva, um pedaço delicioso e cheiroso de torta. A cada dia, ela variava os sabores. Ora, de frango, ora de palmito e, assim, por diante e, continuou, por muito tempo até que...
O ENTREVERO
Até que, numa manhã radiosa de um mês qualquer, quando os canários trinavam nos galhos das goiabeiras e laranjeiras, abri a janela, com cuidado, como o fazia todas as manhãs , para apanhar e degustar o pedaço de torta e, nada encontrei. Surpreso, pensei comigo: "A sra Francelina deve estar acamada", pois, ela nunca me deixou faltar a torta e, só um motivo muito forte, a faria falhar neste bondoso intento. Preocupado, fechei a janela e fui até a cozinha e, nesta manhã, tomei café com um pedaço de bolão de fubá, já duro ( prenda da última quermesse). Minha alegria explodiu quando visualizei a bondosa viúva varrendo a frente da casa. Hummm, resmunguei, amanhã, certamente, terei a minha torta.
A manhã, despontou, cinzenta. Algumas nuvens escuras pairavam no céu. Um cão latiu ao longe. Com passos morosos, fui até a janela para pegar a minha prenda. Surpresa! Não tinha nada. Curioso, fui até a casa da senhora prendada e lhe perguntei à queima-roupa, o porquê de não mais me presentear com a sua deliciosa torta. Atônita, ela respondeu prontamente que, não tinha falhado nem um dia e, que, certamente, algum larápio estava roubando, E, acrescentou: " Faça uma tocaia, que você vai pegar o engraçadinho" e, entrou. para seus aposentos.
E, foi o que fiz, e, qual não foi a minha surpresa quando flagrei o gato siamês da Sra. Clotilde devorando a torta com requintes de um paxá? Ah, então era isto que estava acontecendo. Antes do raiar do dia, ele escapava do casarão e vinha roubar o meu sustento. Isto não podia continuar, disse a mim mesmo. É urgente tomar uma posição e, decidi, de que era hora, de dar uma lição no maldito felino .
Na manhã seguinte, deixei um vão na janela e munido de um saco de estopa, esperei pelo esperto bichano para flagrá-lo com a mão na massa, ou melhor, na torta.Alguns minutos se passaram, quando, escutei suas suaves patas deslizarem pela tabua do batente da janela. Num átimo, abri-a e, com um movimento brusco das mãos agarrei-o pelo pescoço, apertando o máximo, para que ele não miasse, chamando a atenção de sua dona.
Por algumas horas, deixei-o preso no saco, onde ele arranhava e tentava rasgá-lo. Assim, permanecemos até a hora do almoço, quando decidi, que alguma coisa, teria que ser feita e, era, urgente.
O DESFECHO
Só encontrei uma solução para o desfecho do entrevero: MATAR o gato.
Com uma machadinha amolada degolei o bichano e, para, não deixar provas, cozinhei-o na panela de pressão e, o degustei, com requintes de paxá, acompanhado de um martelo de pinga "Matosinho". Por vários dias a Sra. Clotilde saiu à procura do gato pelas ruas e casas, prometendo um quantia vultuosa para quem o achasse e o devolvesse.
A vida para mim, voltou à ritina diária. Toda manhã, ia até a janela e pegava a torta que a prestimosa Sra Francelina me oferecia.
Da Sra. Clotilde, devo dizer que após alguns meses de dores inconsoláveis, substituiu o bichano por um Coronel, dono de muitas terras.
Ah, ia me esquecendo, faz dois dias que não acho a torta. Tem um maldito gato que chegou de fora. O melhor a fazer é preparar a panela de pressão e, comprar outra garrafa de pinga.
domingo, 25 de junho de 2017
SONETO DA DESILUSÃO
A desilusão é um sentimento que agonia
A alma daquele que almejou o Tudo!
Fere sem piedade como a adaga fria,
Rasgando o coração em finos pedaços.
Tê-la pela vida toda é carregar uma pedra gigantesca;
É sofrer na carne o castigo: O suplício de Tântalo.
Sim, a desilusão faz o crédulo viver na espessa
Nuvem de desatinos e borrascas ... O inferno.
Para mim, ela chegou, como o temível salteador,
Que, nos surpreende, na calada noite, de noites insones.
Maldita que é, ri, delirantes gargalhadas, do dissabor,
Que impinge nos tolos que um dia cultuaram a crença
De que, existe fidelidade na mulher, o seu ícone.
Desilusão, afasta´te de mim, já que me deixaste o NADA!
A alma daquele que almejou o Tudo!
Fere sem piedade como a adaga fria,
Rasgando o coração em finos pedaços.
Tê-la pela vida toda é carregar uma pedra gigantesca;
É sofrer na carne o castigo: O suplício de Tântalo.
Sim, a desilusão faz o crédulo viver na espessa
Nuvem de desatinos e borrascas ... O inferno.
Para mim, ela chegou, como o temível salteador,
Que, nos surpreende, na calada noite, de noites insones.
Maldita que é, ri, delirantes gargalhadas, do dissabor,
Que impinge nos tolos que um dia cultuaram a crença
De que, existe fidelidade na mulher, o seu ícone.
Desilusão, afasta´te de mim, já que me deixaste o NADA!
sábado, 24 de junho de 2017
O PARDAL... "COISAS DA VIDA!"
Toda manhã ele pousava num galho da Pitangueira e,
Assim, permanecia por alguns minutos, imponente em
Sua bela, porém, singela plumagem, piando indolente.
De vez em quando ele torcia o pescoço para olhar
Se algum inseto incauto estava à mercê de seu bico.
Tinha a paciência de Jó, pois, sabia que o suculento
almoço o esperava dentre os ramos floridos.
Uma borboleta voou sobre sua cabeça e o distraiu
Bem no instante em que uma lagarta assomou num vão
Do galho à sua frente; a poucos centímetros da pinça
Que certamente o prenderia... uma lauta refeição,
E que escapuliu num piscar de olhos .
Irritado com a intrusa borboleta, pôs-se a persegui-la
Dentre as flores do jardim em que eu me deleitava.
Curioso, passei a acompanhar o perseguidor e a perseguida,
Que em volteios mirabolantes descreviam órbitas inimagináveis.
Ora, eu, torcia para a borboleta, ora, eu torcia para o pardal.
E, a contenda durou alguns segundos, até que:
Até que o pardal pousou no chão para num impulso abocanhar a
flor que voa, mas...
A infeliz ave, fora da árvore, também se tornava uma presa e,
Foi o que aconteceu :
Num repente surgiu um gato e, com um salto gracioso e certeiro
abocanhou -a e, com movimentos morosos se pôs sob a Pitangueira e ,
a devorou com requintes de um rei.
Nos ares perfumados do jardim, a borboleta flanava,
Como se nada tivesse acontecido.
O gato, a borboleta e o pardal, permaneceram por um bom tempo,
Em minha mente.
Da pitangueira, curti a sombra e os frutos vermelhos.
Ah, são "COISAS DA VIDA".
Assim, permanecia por alguns minutos, imponente em
Sua bela, porém, singela plumagem, piando indolente.
De vez em quando ele torcia o pescoço para olhar
Se algum inseto incauto estava à mercê de seu bico.
Tinha a paciência de Jó, pois, sabia que o suculento
almoço o esperava dentre os ramos floridos.
Uma borboleta voou sobre sua cabeça e o distraiu
Bem no instante em que uma lagarta assomou num vão
Do galho à sua frente; a poucos centímetros da pinça
Que certamente o prenderia... uma lauta refeição,
E que escapuliu num piscar de olhos .
Irritado com a intrusa borboleta, pôs-se a persegui-la
Dentre as flores do jardim em que eu me deleitava.
Curioso, passei a acompanhar o perseguidor e a perseguida,
Que em volteios mirabolantes descreviam órbitas inimagináveis.
Ora, eu, torcia para a borboleta, ora, eu torcia para o pardal.
E, a contenda durou alguns segundos, até que:
Até que o pardal pousou no chão para num impulso abocanhar a
flor que voa, mas...
A infeliz ave, fora da árvore, também se tornava uma presa e,
Foi o que aconteceu :
Num repente surgiu um gato e, com um salto gracioso e certeiro
abocanhou -a e, com movimentos morosos se pôs sob a Pitangueira e ,
a devorou com requintes de um rei.
Nos ares perfumados do jardim, a borboleta flanava,
Como se nada tivesse acontecido.
O gato, a borboleta e o pardal, permaneceram por um bom tempo,
Em minha mente.
Da pitangueira, curti a sombra e os frutos vermelhos.
Ah, são "COISAS DA VIDA".
sexta-feira, 23 de junho de 2017
UM ENCONTRO DE AGONIADOS
Madrugada alta, silente e desprovida de vida.
Caminho pelas vielas em busca do quê?, não o sei precisar.
Sou um viajante que não têm bússola, nem mesmo um sextante,
Mas, para que tê-los, se me falta o norte?
O sereno umedece os cabelos encanecidos e embaraçados.
Sou tudo aquilo que nunca quis ser, porém, acabei sendo: um pária.
Trôpego, arrasto os passos por dentre as poças sujas e fétidas.
Nem um vivente se mostra dentre os casarões seculares: esqueletos frágeis.
Talvez, já se tenha passado um século, e, eu, ainda estou, solitário.
Arre! dentre os vãos de um portão coberto pela ferrugem assoma um focinho,
Sim, um focinho arreganhado, mostrando caninos amarelos, sujos e nauseabundos.
Ajoelho-me na sarjeta repleta de entulhos e, olho longamente, para o ser, que me olha.
Cara a cara, ou melhor, focinho a focinho nos contemplamos, raivosos, um do outro.
O esquálido cão late, para mim;
Eu, ser inerte, lato, para o cão;
Assim, latindo, ora um, ora outro, ficamos, por uma eternidade.
Lato: auauauauauauauauauauauauauau...
Late: auauauauauauauauauauauauauau...
Rosno: rsrsrsrsrrsrsrrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsr..
Rosna: rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrr...
Grunho: grhgrhrgjrhrgrhrgrhrgrhrgrhrgrh...
Grunhe: grfhfghsgdfdrehdferddheregdeb...
Neste estranho e áspero diálogo permanecemos até que:
Até que um gato intrometido se pôs ao nosso lado e passou a rosnar com ferocidade:
Pelos eriçados, bigodes trêmulos, unhas aduncas à mostra, dentes luzidios, nos enfrentou.
Em instante estávamos os três; três seres agoniados se digladiando, numa batalha perdida.
Eu, o cachorro e o gato, nos víamos como seres antagônicos; seres sem sombra, sem vida.
Uma coruja pousada na cruz da Matriz piou indolente;
Um pardal assomou a cabeça do ninho e riu do trio de almas inertes;
Uma minhoca rastejou e serpenteando o corpo se afastou dos agoniados.
A Lua se escondeu de nós, dentre nuvens fantasmagóricas.
Ao ouvirmos o som das badaladas do sino, nos separamos do encontro; do feitiço.
O cachorro, rabo dentre as pernas se recolheu para seu canto de tristezas:
O gato, miando em sussurros, pulou para cima de um muro e desapareceu.
Eu, chorando em prantos convulsivos, saí, para continuar a "via sacra", em direção ao NADA.
Um encontro de agoniados...Que agonia!
Caminho pelas vielas em busca do quê?, não o sei precisar.
Sou um viajante que não têm bússola, nem mesmo um sextante,
Mas, para que tê-los, se me falta o norte?
O sereno umedece os cabelos encanecidos e embaraçados.
Sou tudo aquilo que nunca quis ser, porém, acabei sendo: um pária.
Trôpego, arrasto os passos por dentre as poças sujas e fétidas.
Nem um vivente se mostra dentre os casarões seculares: esqueletos frágeis.
Talvez, já se tenha passado um século, e, eu, ainda estou, solitário.
Arre! dentre os vãos de um portão coberto pela ferrugem assoma um focinho,
Sim, um focinho arreganhado, mostrando caninos amarelos, sujos e nauseabundos.
Ajoelho-me na sarjeta repleta de entulhos e, olho longamente, para o ser, que me olha.
Cara a cara, ou melhor, focinho a focinho nos contemplamos, raivosos, um do outro.
O esquálido cão late, para mim;
Eu, ser inerte, lato, para o cão;
Assim, latindo, ora um, ora outro, ficamos, por uma eternidade.
Lato: auauauauauauauauauauauauauau...
Late: auauauauauauauauauauauauauau...
Rosno: rsrsrsrsrrsrsrrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsr..
Rosna: rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrr...
Grunho: grhgrhrgjrhrgrhrgrhrgrhrgrhrgrh...
Grunhe: grfhfghsgdfdrehdferddheregdeb...
Neste estranho e áspero diálogo permanecemos até que:
Até que um gato intrometido se pôs ao nosso lado e passou a rosnar com ferocidade:
Pelos eriçados, bigodes trêmulos, unhas aduncas à mostra, dentes luzidios, nos enfrentou.
Em instante estávamos os três; três seres agoniados se digladiando, numa batalha perdida.
Eu, o cachorro e o gato, nos víamos como seres antagônicos; seres sem sombra, sem vida.
Uma coruja pousada na cruz da Matriz piou indolente;
Um pardal assomou a cabeça do ninho e riu do trio de almas inertes;
Uma minhoca rastejou e serpenteando o corpo se afastou dos agoniados.
A Lua se escondeu de nós, dentre nuvens fantasmagóricas.
Ao ouvirmos o som das badaladas do sino, nos separamos do encontro; do feitiço.
O cachorro, rabo dentre as pernas se recolheu para seu canto de tristezas:
O gato, miando em sussurros, pulou para cima de um muro e desapareceu.
Eu, chorando em prantos convulsivos, saí, para continuar a "via sacra", em direção ao NADA.
Um encontro de agoniados...Que agonia!
quinta-feira, 22 de junho de 2017
SOBRE A UTILIDADE DE QUERER SER
Eu quero ser!
E, sei que o serei.
Não importa as armadilhas e encruzilhadas que me esperam
Pelo caminho, que, doravante, começarei a trilhar.
Sei dos perigos, das "tocaias", das asperezas das pessoas
Que não aceitam mudanças radicais de comportamentos.
Mas, nada me impedirá de caminhar de encontro ao "pote de ouro"
No final do arco-iris, onde, certamente estará o meu Porto-Seguro.
Chega de me alimentar de côdeas de pão. Mereço mais, muito mais
Do que as migalhas que muitas vezes disputei com cães sarnentos.
A vida, o Universo, estarão a um palmo de minhas mãos, basta,
Apenas sair deste lamaçal fétido em que teimam em me afundar.
SOU O QUE SOU! E,nunca desistirei de alcançar o cimo do monte,
Sim, do monte, onde me esperam a felicidade, o companheirismo, o amor,
A compreensão e, sobretudo, a admiração.
Sou poeta e, como tal, viverei em um mundo onde tudo será a concretização
dos meus mais ardentes sonhos.
Assim, mais uma vez, declaro:
SOU O QUE SOU!
E, sei que o serei.
Não importa as armadilhas e encruzilhadas que me esperam
Pelo caminho, que, doravante, começarei a trilhar.
Sei dos perigos, das "tocaias", das asperezas das pessoas
Que não aceitam mudanças radicais de comportamentos.
Mas, nada me impedirá de caminhar de encontro ao "pote de ouro"
No final do arco-iris, onde, certamente estará o meu Porto-Seguro.
Chega de me alimentar de côdeas de pão. Mereço mais, muito mais
Do que as migalhas que muitas vezes disputei com cães sarnentos.
A vida, o Universo, estarão a um palmo de minhas mãos, basta,
Apenas sair deste lamaçal fétido em que teimam em me afundar.
SOU O QUE SOU! E,nunca desistirei de alcançar o cimo do monte,
Sim, do monte, onde me esperam a felicidade, o companheirismo, o amor,
A compreensão e, sobretudo, a admiração.
Sou poeta e, como tal, viverei em um mundo onde tudo será a concretização
dos meus mais ardentes sonhos.
Assim, mais uma vez, declaro:
SOU O QUE SOU!
terça-feira, 20 de junho de 2017
SOBRE A INUTILIDADE DE QUERER SER
SOBRE A INUTILIDADE DE QUERER SER, EU TENHO APENAS A REGISTRAR:
SER, QUANDO NÃO SE PODE SER É O MESMO QUE MERGULHAR EM ÁGUAS LODOSAS E FÉTIDAS... NADA MAIS NOS ESPERA A NÃO SER A MORTE LENTA E INEXORÁVEL...NADA, MAS NADA MESMO, NOS PODE SALVAR, PORTANTO, PARA MIM, SOMENTE PARA MIM, QUERER SER, É SER UM SER INÚTIL... UM SER FRACASSADO.
SER, QUANDO NÃO SE PODE SER É O MESMO QUE MERGULHAR EM ÁGUAS LODOSAS E FÉTIDAS... NADA MAIS NOS ESPERA A NÃO SER A MORTE LENTA E INEXORÁVEL...NADA, MAS NADA MESMO, NOS PODE SALVAR, PORTANTO, PARA MIM, SOMENTE PARA MIM, QUERER SER, É SER UM SER INÚTIL... UM SER FRACASSADO.
segunda-feira, 19 de junho de 2017
FLORES QUE VOAM
São belas e multicoloridas, embora, sejam frágeis
Porém, apesar da fragilidade se portam como bailarinas,
Dardejando, com graça e doçura, sobre variados vergéis
Adornando a natureza com as suas danças inauditas.
Vê-las, faz com que o meu coração pulse célere,
Como se fosse um amante à espera da amante.
Radiosas e ingênuas expõem-se em exuberantes
Volutas, buscando, com sofreguidão, o doce mel.
E, laboriosas na missão divina de derramar beijos,
Visitam os tesouros que lhe são oferecidos pelo Criador,
No afã de perpetuarem a vida...Oh!, sublime labor.
É manhã de sol radioso e, elas, aquecidas pelo suave calor,
Inundam os ares e, as asas transparentes e frenéticas, silvam.
Borboletas que inebriam meus olhos... São flores que voam.
Porém, apesar da fragilidade se portam como bailarinas,
Dardejando, com graça e doçura, sobre variados vergéis
Adornando a natureza com as suas danças inauditas.
Vê-las, faz com que o meu coração pulse célere,
Como se fosse um amante à espera da amante.
Radiosas e ingênuas expõem-se em exuberantes
Volutas, buscando, com sofreguidão, o doce mel.
E, laboriosas na missão divina de derramar beijos,
Visitam os tesouros que lhe são oferecidos pelo Criador,
No afã de perpetuarem a vida...Oh!, sublime labor.
É manhã de sol radioso e, elas, aquecidas pelo suave calor,
Inundam os ares e, as asas transparentes e frenéticas, silvam.
Borboletas que inebriam meus olhos... São flores que voam.
terça-feira, 13 de junho de 2017
O QUE ME DIZ A CHUVA
O que me diz a chuva eu não posso contar para ninguém,
Nem mesmo, para ti, que me cobre o corpo já gélido, frio,
Pelos infindáveis pingos que não golpeiam a outrem,
Mas, tão somente a mim, num ato de desatino.
Não reclamo, e, nem quero maldizer, esta triste sina,
De, ao invés de pisar em brasas, pisar em cubos de gelo.
Diz o ditado: " A cada alma, a sua palma". e a pele tirita,
Enquanto eu cumpro o meu destino, neste, triste degredo.
Diz a chuva em sussurros que só eu a consigo escutar,
Apesar dos estrondo que produz esta borrasca inenarrável,
Verdades que me ferem o âmago e me fazem chorar...
Oh! destino que nunca me fez andar por campinas verdejantes,
Ou, mesmo, por caminhos suaves, por uma senda afável.
O que me diz a chuva eu só conto para uma mulher abrasante.
Nem mesmo, para ti, que me cobre o corpo já gélido, frio,
Pelos infindáveis pingos que não golpeiam a outrem,
Mas, tão somente a mim, num ato de desatino.
Não reclamo, e, nem quero maldizer, esta triste sina,
De, ao invés de pisar em brasas, pisar em cubos de gelo.
Diz o ditado: " A cada alma, a sua palma". e a pele tirita,
Enquanto eu cumpro o meu destino, neste, triste degredo.
Diz a chuva em sussurros que só eu a consigo escutar,
Apesar dos estrondo que produz esta borrasca inenarrável,
Verdades que me ferem o âmago e me fazem chorar...
Oh! destino que nunca me fez andar por campinas verdejantes,
Ou, mesmo, por caminhos suaves, por uma senda afável.
O que me diz a chuva eu só conto para uma mulher abrasante.
segunda-feira, 12 de junho de 2017
JANE
De ti, nada sei, a não ser o que a Lua me contou
Quando, tu, ensimesmada, colocou-se em devaneios,
Tendo os astros como confidentes fiéis... íntimos,
Da alma que muito sonha, em tantos, anseios.
De ti, pouco, sim, muito pouco, ousastes me oferecer
Talvez, apreensiva de, ao se expor, a alma desnudar.
Ah, desfaça-te desta tímida e cruel maneira de ser,
E, sem titubear, revela-me, o que a faz, muito sonhar .
Creia-me, serei teu fiel confidente e conselheiro loquaz,
Mas, para isto, é necessário saber bem mais do que sei,
É imperioso para mim, saber de ti, já que me apraz,
Ouvir a tua voz e, imaginar, o que a Lua, não se cansa de mirar;
Os teus cabelos, a tua face, os teus olhos, o teu semblante.
Oh! deuses de Atenas, imploro-vos: digam-me, quem é JANE?
Quando, tu, ensimesmada, colocou-se em devaneios,
Tendo os astros como confidentes fiéis... íntimos,
Da alma que muito sonha, em tantos, anseios.
De ti, pouco, sim, muito pouco, ousastes me oferecer
Talvez, apreensiva de, ao se expor, a alma desnudar.
Ah, desfaça-te desta tímida e cruel maneira de ser,
E, sem titubear, revela-me, o que a faz, muito sonhar .
Creia-me, serei teu fiel confidente e conselheiro loquaz,
Mas, para isto, é necessário saber bem mais do que sei,
É imperioso para mim, saber de ti, já que me apraz,
Ouvir a tua voz e, imaginar, o que a Lua, não se cansa de mirar;
Os teus cabelos, a tua face, os teus olhos, o teu semblante.
Oh! deuses de Atenas, imploro-vos: digam-me, quem é JANE?
sexta-feira, 9 de junho de 2017
SONETO PARA A MOSCA DO COPO DE CERVEJA
A mosca do copo de cerveja é irritante e persistente
Pois, voa e pousa; pousa e voa, na borda lisa do copo,
Não se importando se está sendo inconveniente,
Ou mesmo, chata, não ligando para meus assopros.
Estando o copo cheio ou vazio da bebida amarela
Ela, zumbe, pelos ares, em torno dos desiludidos
Arremetendo como um bólido, ou, como uma seta
Por dentre as bocas amargas pelo uso do líquido.
Vezes sem conta tentei matá-la com um tapa violento,
E, também, com o leque feito do guardanapo sujo.
Tudo em vão... o maldito inseto a nada temia,
E, esvoaçando, sentava ora num copo, ora num torresmo,
Deixando enojados eu, e a mulher, durante um beijo.
Assim, a mosca do copo de cerveja voava e, de nós, ria.
Pois, voa e pousa; pousa e voa, na borda lisa do copo,
Não se importando se está sendo inconveniente,
Ou mesmo, chata, não ligando para meus assopros.
Estando o copo cheio ou vazio da bebida amarela
Ela, zumbe, pelos ares, em torno dos desiludidos
Arremetendo como um bólido, ou, como uma seta
Por dentre as bocas amargas pelo uso do líquido.
Vezes sem conta tentei matá-la com um tapa violento,
E, também, com o leque feito do guardanapo sujo.
Tudo em vão... o maldito inseto a nada temia,
E, esvoaçando, sentava ora num copo, ora num torresmo,
Deixando enojados eu, e a mulher, durante um beijo.
Assim, a mosca do copo de cerveja voava e, de nós, ria.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
A GAROTA DOS PENDURICALHOS
A garota dos penduricalhos tem o sorriso jovial
Como o desabrochar de um botão de rosa branca.
Trás consigo nos braços e no colo pálido e sensual
Objetos que se prendem e brilham como belas faianças.
No pescoço um colar de pedras falsas refulgem
Irradiando raios de luz que ofuscam a vista.
Nos pulsos as pulseiras brilham e causam vertigem
Pelos balangandãs que imitam belas turmalinas.
Nas tardes outonais em que os pássaros gorjeiam
Maviosas melodias que saem dos peitos emplumados
Dos penduricalhos suaves melodias exultam
A beleza da garota que se apraz com simples bijuterias,
Ao invés, de usar joias que se esparramam no Califado.
A garota dos penduricalhos, para mim, é uma rainha.
Como o desabrochar de um botão de rosa branca.
Trás consigo nos braços e no colo pálido e sensual
Objetos que se prendem e brilham como belas faianças.
No pescoço um colar de pedras falsas refulgem
Irradiando raios de luz que ofuscam a vista.
Nos pulsos as pulseiras brilham e causam vertigem
Pelos balangandãs que imitam belas turmalinas.
Nas tardes outonais em que os pássaros gorjeiam
Maviosas melodias que saem dos peitos emplumados
Dos penduricalhos suaves melodias exultam
A beleza da garota que se apraz com simples bijuterias,
Ao invés, de usar joias que se esparramam no Califado.
A garota dos penduricalhos, para mim, é uma rainha.
sábado, 3 de junho de 2017
UMA MULHER INTRIGANTE
Infelizmente foi num sonho que ela me apareceu,
Em uma noite em que a insônia teimou em me possuir.
De antemão eu já sabia que não me deleitaria com Orfeu,
Muito menos com uma mulher ornada com o ouro de Ofir.
Estava entediado com a monotonia de estar sempre só,
Nos dias e noites do meu insignificante e gélido viver.
Como pária sentia-me atado a um destino... um nó górdio
Que não me permitia ser feliz e ter um bem-querer.
Porém, nesta noite de insônias e sonhos paulatinos,
Ela, num repente, apareceu, com sua estonteante beleza.
Desfilou para mim sua formosura em requebros e, rindo,
Disse-me com sua voz angelical, que veio, da realeza.
Atônito, permiti que me envolvesse em seu colo palpitante,
E, que me beijasse, com os lábios rubros e veludados.
As carícias me levaram ao clímax e eram doidas, excitantes,
A ponto de fazer com que meu corpo levitasse num arroubo.
Deu-me os seios para que deles eu bebesse a seiva divinal
Embora, virgens, tirassem dela gemidos e "ais" débeis.
Sem resistência, ofereceu-me o ventre trêmulo, sensual,
Para que no mesmo, me enfurnasse... oh, suaves dosséis.
Assim, a estonteante mulher, me regalou, nesta madrugada,
Em que fui homem, e, não mais um verme vil, rastejante.
Tive-a, até que a Lua se retirou , tendo sido fiel testemunha,
Dos mistérios exóticos que recebi da bela MULHER INTRIGANTE.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
A MULHER DESILUDIDA - SIMONE DE BEAUVOIR
Eis aí um ótimo livro para se ler neste mês que está iniciando. O inverno está batendo à nossa porta. As tardes são frias e cinzentas e , as noites, mais longas. Tudo conspira para um bom vinho e um excelente livro. É pensando nisto, que estou indicando a leitura do romance A MULHER DESILUDIDA, de Simone de Beauvoir.
Sobre o romance:
Três novelas,três mulheres que tem diante de si o horror; o envelhecimento e, com ele, a proximidade da morte. O suicídio de uma filha. O abandono do marido a quem se dedicou os melhores anos da vida. O desmoronamento diante dos filhos que, já adultos, delas nada mais querem.
A trajetória de três mulheres que, por volta dos 40 anos, mergulham na perplexidade diante do fracasso de suas vidas, ou do que planejaram para elas. As histórias nos chegam em forma de diário - Simone de Beauvoir se baseou na experiência de várias mulheres que lhe haviam feito confidências.
A sensação de afogamento que as narrativas às vezes nos causam é justamente o encantamento do livro: Beauvoir torna cada uma dessas mulheres ficcionais personagens de nosso mais estreito convívio. O livro termina, e continuam ao nosso lado. Elas se parecem com nossas tias, com nossas mães, e em breve seremos nós também a escrever as páginas de nosso diário. Cheio de tristezas e frustrações? Como saber? Como evitar?
Simone de Beauvoir tinha também 41 anos, em 1949, quando inaugurou, com O SEGUNDO SEXO, o debate consistente sobre a situação da mulher, examinando-a por meio da biologia, do marxismo e da psicanálise, e concluindo que a alienação das mulheres não é de ordem biológica, mas cultural. Tinha 60 anos quando escreveu A MULHER DESILUDIDA. Aplaudia as mulheres que obtinham sucesso. As que fracassavam, no entanto, não deixaram de atrair o seu fantástico olhar.
SOBRE A AUTORA:
Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que será o seu companheiro de toda a vida.
Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo
Em 1949 publica O SEGUNDO SEXO, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens.
Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960.
Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros vale ressaltar O SANGUE DOS OUTROS -1945 , UMA MORTE MUITO SUAVE- 1964 e A CERIMÔNIA DO ADEUS - (MEMÓRIAS DE SUA VIDA COM SARTRE)-1981
Sobre o romance:
Três novelas,três mulheres que tem diante de si o horror; o envelhecimento e, com ele, a proximidade da morte. O suicídio de uma filha. O abandono do marido a quem se dedicou os melhores anos da vida. O desmoronamento diante dos filhos que, já adultos, delas nada mais querem.
A trajetória de três mulheres que, por volta dos 40 anos, mergulham na perplexidade diante do fracasso de suas vidas, ou do que planejaram para elas. As histórias nos chegam em forma de diário - Simone de Beauvoir se baseou na experiência de várias mulheres que lhe haviam feito confidências.
A sensação de afogamento que as narrativas às vezes nos causam é justamente o encantamento do livro: Beauvoir torna cada uma dessas mulheres ficcionais personagens de nosso mais estreito convívio. O livro termina, e continuam ao nosso lado. Elas se parecem com nossas tias, com nossas mães, e em breve seremos nós também a escrever as páginas de nosso diário. Cheio de tristezas e frustrações? Como saber? Como evitar?
Simone de Beauvoir tinha também 41 anos, em 1949, quando inaugurou, com O SEGUNDO SEXO, o debate consistente sobre a situação da mulher, examinando-a por meio da biologia, do marxismo e da psicanálise, e concluindo que a alienação das mulheres não é de ordem biológica, mas cultural. Tinha 60 anos quando escreveu A MULHER DESILUDIDA. Aplaudia as mulheres que obtinham sucesso. As que fracassavam, no entanto, não deixaram de atrair o seu fantástico olhar.
SOBRE A AUTORA:
Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que será o seu companheiro de toda a vida.
Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo
Em 1949 publica O SEGUNDO SEXO, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens.
Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960.
Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros vale ressaltar O SANGUE DOS OUTROS -1945 , UMA MORTE MUITO SUAVE- 1964 e A CERIMÔNIA DO ADEUS - (MEMÓRIAS DE SUA VIDA COM SARTRE)-1981
quinta-feira, 1 de junho de 2017
UM FIM DE SEMANA PLENO
Este fim de semana promete. Amanhã às 7 horas deverei ir na solenidade de 18 anos da Academia Taubateana de Letras. Enfim, a minha filha vai completar a maioridade. A solenidade será na Câmara Municipal de Taubaté e todos os acadêmicos deverão estar vestidos à caráter, inclusive, portando o medalhão da Academia. Será empossada a nova Diretoria para o biênio 2017-2019, da qual farei parte.
Já no sábado deverei ir até São José para visitar três apartamentos para alugar. Pretendo recomeçar minha vida na bela cidade, que oferece maiores oportunidades em todos os sentidos, por se tratar de uma cidade dinâmica.
No domingo irei ao sítio almoçar com minha irmã.
Como escreveu Arnaldo Jabor: "COM LICENÇA, VOU À LUTA!"
Já no sábado deverei ir até São José para visitar três apartamentos para alugar. Pretendo recomeçar minha vida na bela cidade, que oferece maiores oportunidades em todos os sentidos, por se tratar de uma cidade dinâmica.
No domingo irei ao sítio almoçar com minha irmã.
Como escreveu Arnaldo Jabor: "COM LICENÇA, VOU À LUTA!"
A TRAIÇÃO DA MADAME J. PALHARES
A traição da madame J. Palhares pegou a todos de surpresa,
Visto, que, ela era, a Madame imaculada da bucólica Riacho feliz.
Esposa e mãe e, fiel companheira do distinto doutor obstetra,
]Pautou sempre pela inocência com todos que a sempre quis.
Assim, quis a amizade respeitosa com os homens que a cortejavam
Nos recantos em que ia, sempre com o rosto coberto pela mantilha.
Esbelta em sua formas, tinha o corpo sedutor e o porte, a pujança
De uma Madona, protegida na redoma, da bela, Capela Sistina.
J.Palhares se ufanava pelos quatro cantos da sorte de que Deus lhe deu
Em ter por longos anos a mulher mais bela e desejada: o seu tesouro.
Todo dia, presenteava-a com um mimo: uma flor ou então um camafeu,
Recebendo em troca, doces beijos e à noite, na penumbra, o místico corpo.
Porém, um dia, ou uma noite, sei lá, pois, ouvi, por ouvir dizer, de alguém,
Que, a Madame J. Palhares, foi flagrada, nos braços do negro ferreiro.
A comoção se espalhou como "notícia ruim" pela boca de um outrem,
Não dele, já que, a apoplexia o derrubou no leito... derrotado guerreiro.
Como tudo na vida passa, passou também a traição vil e inesperada,
Daquela que por tanto tempo foi o motivo de Salomão em seus "Cantares".
Hoje, na pacata cidade não se fala mais em traição da mulher recatada;
Nunca mais se cogitou em bares ou lugares escusos da Madame J. Palhares.
Visto, que, ela era, a Madame imaculada da bucólica Riacho feliz.
Esposa e mãe e, fiel companheira do distinto doutor obstetra,
]Pautou sempre pela inocência com todos que a sempre quis.
Assim, quis a amizade respeitosa com os homens que a cortejavam
Nos recantos em que ia, sempre com o rosto coberto pela mantilha.
Esbelta em sua formas, tinha o corpo sedutor e o porte, a pujança
De uma Madona, protegida na redoma, da bela, Capela Sistina.
J.Palhares se ufanava pelos quatro cantos da sorte de que Deus lhe deu
Em ter por longos anos a mulher mais bela e desejada: o seu tesouro.
Todo dia, presenteava-a com um mimo: uma flor ou então um camafeu,
Recebendo em troca, doces beijos e à noite, na penumbra, o místico corpo.
Porém, um dia, ou uma noite, sei lá, pois, ouvi, por ouvir dizer, de alguém,
Que, a Madame J. Palhares, foi flagrada, nos braços do negro ferreiro.
A comoção se espalhou como "notícia ruim" pela boca de um outrem,
Não dele, já que, a apoplexia o derrubou no leito... derrotado guerreiro.
Como tudo na vida passa, passou também a traição vil e inesperada,
Daquela que por tanto tempo foi o motivo de Salomão em seus "Cantares".
Hoje, na pacata cidade não se fala mais em traição da mulher recatada;
Nunca mais se cogitou em bares ou lugares escusos da Madame J. Palhares.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
SOBRE O DIA DE HOJE NO MEU SÍTIO.
Hoje, fui para o sítio às 8 horas da manhã. Fui com o meu irmão Donizette. Como sempre, ao chegar senti aquela paz maravilhosa que ele me proporciona. Tratei dos peixes, chupei laranjas no pé, liguei a piscina, e fui me deitar sob uma árvore frondosa. A paz reina no meu sítio que denominei PARAÍSO DAS ÁGUAS CLARAS, devido a abundância de água existente. Tem 8 minas de água jorrando em 4 lagos com várias espécies de peixes. Há alguns dias por 'COISAS DA VIDA" me divorciei. Foram 22 anos de relacionamento e cinco de casamento, mas... A vida segue em frente e cada qual deverá encontrar o seu destino e vivê-lo intensamente. Estou terminando o romance de minha vida sobre o MAGISTÉRIO. Devo lançar no segundo semestre. Antes, porém, vou fazer uma noite de autógrafos com duas obras de Ecologia e o Livro de poesia: CORAÇÃO SANGRANDO, fica para o ano que vem.
Eu tenho certeza de que ainda serei o "BEM AMADO", que fui outrora em São José dos Campos. O meu lema é: JAMAIS HAVEREI DE ME RENDER! e, sei, como bem sei, que um novo e majestoso relacionamento está reservado para mim. Basta saber esperar a hora, que vai acontecer, VAI!
Eu amo o meu sítio com seus insetos, pássaros, flores, frutas, árvores e minas de água. É o presente maior que o Senhor do Universo entregou em minhas mãos.
Estou imensamente feliz!
Eu tenho certeza de que ainda serei o "BEM AMADO", que fui outrora em São José dos Campos. O meu lema é: JAMAIS HAVEREI DE ME RENDER! e, sei, como bem sei, que um novo e majestoso relacionamento está reservado para mim. Basta saber esperar a hora, que vai acontecer, VAI!
Eu amo o meu sítio com seus insetos, pássaros, flores, frutas, árvores e minas de água. É o presente maior que o Senhor do Universo entregou em minhas mãos.
Estou imensamente feliz!
SOBRE PEDRAS E FORMOSURAS
Existem pedras que realçam a formosura de uma mulher,
Quando, elas, se colocam dentro de estojos raríssimos.
Temos, por exemplo, a turmalina preta, cujo mister
É, ornar os olhos profundos, dentre um mar tranquilo.
Já a pérola por sua magnitude em enriquecer tiaras,
Enriquece, também, os seios túmidos e oferecidos.
Resplandescentes dormem sobre as virgens aréolas,
Esperando que lábios afoitos os beijem embevecidos.
No ventre trêmulo da corça que espera o macho no ardor
Incrusta-se o berilo azul no recôncavo do suave umbigo.
Mesmo que, a posse seja febril nas lides suadas do amor,
Ele, permanece, fiel e solitário, cumprindo o seu destino.
Enfim, o rubi, vermelho, como os lábios da mulher- pecadora,
Aninha-se, indolente, no âmago da flor de Lis ; flor voluptuosa,
Dentre as coxas tenras, roliças e permanentemente afogueadas
Da mulher que eu presentei com as perenes pedras preciosas.
Quando, elas, se colocam dentro de estojos raríssimos.
Temos, por exemplo, a turmalina preta, cujo mister
É, ornar os olhos profundos, dentre um mar tranquilo.
Já a pérola por sua magnitude em enriquecer tiaras,
Enriquece, também, os seios túmidos e oferecidos.
Resplandescentes dormem sobre as virgens aréolas,
Esperando que lábios afoitos os beijem embevecidos.
No ventre trêmulo da corça que espera o macho no ardor
Incrusta-se o berilo azul no recôncavo do suave umbigo.
Mesmo que, a posse seja febril nas lides suadas do amor,
Ele, permanece, fiel e solitário, cumprindo o seu destino.
Enfim, o rubi, vermelho, como os lábios da mulher- pecadora,
Aninha-se, indolente, no âmago da flor de Lis ; flor voluptuosa,
Dentre as coxas tenras, roliças e permanentemente afogueadas
Da mulher que eu presentei com as perenes pedras preciosas.
terça-feira, 30 de maio de 2017
O CEMITÉRIO
Tantos muros deteriorados, caiados e sem vida,
Circundam o terreno áspero no cimo do morro,
Portando-se como guardiões de corpos sem guarida
Assemelhando-se a um forte frágil, em desuso.
Dentro dele brotam como cardos, esqueléticas tumbas
Que abrigam sem seu interior, corpos, em decomposição.
Como imaginar que de uma ravina, outrora, fecunda,
Rebrotem, caules mirrados, poleiros, para a solidão.
Nunca pensei que um dia a minha alma, forasteira
De alegrias, felicidades, amor e companheirismo,
Ambicionasse repousar no campo santo,oh, aforisma...
Do que é para o ser, mas, não o é, pelo cruel destino.
Muros empedrados projetam-se como labaredas frias
Nas noites em que somente os gatos se tornam humanos.
Para os que estão fora do calabouço, viver, é não ter vida,
Para os que estão dentro da tumba, morrer, é ser ufano.
O cemitério, impassível, vive, e cultua, sua cidadela.
Circundam o terreno áspero no cimo do morro,
Portando-se como guardiões de corpos sem guarida
Assemelhando-se a um forte frágil, em desuso.
Dentro dele brotam como cardos, esqueléticas tumbas
Que abrigam sem seu interior, corpos, em decomposição.
Como imaginar que de uma ravina, outrora, fecunda,
Rebrotem, caules mirrados, poleiros, para a solidão.
Nunca pensei que um dia a minha alma, forasteira
De alegrias, felicidades, amor e companheirismo,
Ambicionasse repousar no campo santo,oh, aforisma...
Do que é para o ser, mas, não o é, pelo cruel destino.
Muros empedrados projetam-se como labaredas frias
Nas noites em que somente os gatos se tornam humanos.
Para os que estão fora do calabouço, viver, é não ter vida,
Para os que estão dentro da tumba, morrer, é ser ufano.
O cemitério, impassível, vive, e cultua, sua cidadela.
sábado, 27 de maio de 2017
SIMBIOSE ENTRE AMANTES
Sim, por incrível que possa parecer aconteceu
Uma simbiose entre três ferrenhos amantes:
O primeiro, um beija-flor, que nunca escafedeu;
Eu, que sempre me fiz presente e relutante,
E, por fim, ela, a mulher, que nos cativou.
Fomos amantes por vários dias em tardes outonais,
Vivendo a cada momento um amor pleno e surreal:
A avezita, com sua língua comprida tirando dela "ais",
Eu, com meus lábios de fogo, beijando a boca divinal,
Ela, semiacordada, desfrutando o momento, o "dèjá vu".
Quando ela reclamava do calor o beija-flor vibrava as asas,
Refrescando a pele alva, perfumada,trêmula e ardente:
Assim, ele beijava os lábios carmim e sugava a doce baba;
Eu, me refestelava das sobras e gemia tendo o coração fremente;
Enquanto, ela, gata sempre no cio, eriçava os pelos do corpo.
Cada qual, atendia o apelo do seu amante no momento fugaz,
Uma perfeita simbiose onde os desejos se locupletavam:
Da avezita, ela tina a brisa produzida pelo vibrar das asas;
De mim, ela recebia a língua grossa e e pegajosa no doce afã,
Dela, nós, tínhamos, os beijos mais sensuais e insanos.
Porém, um dia, encontrei o beija-flor morto, na relva verdejante,
E, ela, chorosa, se descabelando, pela morte do querido amor.
Do beija-flor, ficou sem a aragem e a língua molhada e latejante,
De mim, ficou sem os beijos que avermelhavam o seu palor,
Deles, só restou, para mim, infeliz amante, os meigos vultos.
Uma simbiose entre três ferrenhos amantes:
O primeiro, um beija-flor, que nunca escafedeu;
Eu, que sempre me fiz presente e relutante,
E, por fim, ela, a mulher, que nos cativou.
Fomos amantes por vários dias em tardes outonais,
Vivendo a cada momento um amor pleno e surreal:
A avezita, com sua língua comprida tirando dela "ais",
Eu, com meus lábios de fogo, beijando a boca divinal,
Ela, semiacordada, desfrutando o momento, o "dèjá vu".
Quando ela reclamava do calor o beija-flor vibrava as asas,
Refrescando a pele alva, perfumada,trêmula e ardente:
Assim, ele beijava os lábios carmim e sugava a doce baba;
Eu, me refestelava das sobras e gemia tendo o coração fremente;
Enquanto, ela, gata sempre no cio, eriçava os pelos do corpo.
Cada qual, atendia o apelo do seu amante no momento fugaz,
Uma perfeita simbiose onde os desejos se locupletavam:
Da avezita, ela tina a brisa produzida pelo vibrar das asas;
De mim, ela recebia a língua grossa e e pegajosa no doce afã,
Dela, nós, tínhamos, os beijos mais sensuais e insanos.
Porém, um dia, encontrei o beija-flor morto, na relva verdejante,
E, ela, chorosa, se descabelando, pela morte do querido amor.
Do beija-flor, ficou sem a aragem e a língua molhada e latejante,
De mim, ficou sem os beijos que avermelhavam o seu palor,
Deles, só restou, para mim, infeliz amante, os meigos vultos.
ESTRELAS ALÉM DO TEMPO - MARGOT LEE SHETTERLY
ESTRELAS ALÉM DO TEMPO é o título de um belíssimo livro escrito por MARGOT LEE SHETTERLY e publicado pela HARPER COLINS (adquiri o livro na Amazon). Trata-se de um romance baseado em fatos reais nas décadas de 40 -50 e 60. O livro contém 342 páginas de uma leitura contagiante. Este livro deu origem ao filme de mesmo nome e que concorreu ao OSCAR 2017. Após assistir o filme e adorar, comprei o livro, o que mostrou ser mais completo na descrição da vida de três mulheres negras que trabalharam na NASA como "computadoras humanas", ajudando a enviar o primeiro homem no espaço.
SINOPSE DO LIVRO DA CONTRACAPA:
Muito antes de Neil Armstrong pousar na Lua, um grupo de mulheres trabalhava como matemáticas para a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NACA, em inglês), que mais tarde se tornou a NASA. Elas eram conhecidas como "computadores humanos", pois estimavam com lápis, réguas e calculadoras os números que lançariam foguetes e astronautas para o espaço.
Entre elas, várias mulheres afro-americanas se destacavam. Eram algumas das maiores mentes de sua geração.Originalmente relegadas a darem aulas em escolas públicas, foram chamadas para trabalhar para o governo de seu país depois da Segunda Guerra Mundial, quando faltava mão de obra em várias indústrias.
Apesar do racismo e da segregação elas se mudaram para a cidade de Hampton, na Virgínia, e passaram a trabalhar na no impressionante laboratório de Aeronáutica. Graças a isso, os Estados Unidos conquistaram uma importante vitória na corrida espacial contra a União Soviética, estabelecendo-se como a nação que dominou completamente os céus.
A história dessas mulheres nunca havia sido contada. Até agora.
Recomendo assistir o filme. Já está sendo exibido pela Net flix.
O livro é surpreendente e deve ser lido pelos aficionados de uma boa leitura.
SINOPSE DO LIVRO DA CONTRACAPA:
Muito antes de Neil Armstrong pousar na Lua, um grupo de mulheres trabalhava como matemáticas para a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NACA, em inglês), que mais tarde se tornou a NASA. Elas eram conhecidas como "computadores humanos", pois estimavam com lápis, réguas e calculadoras os números que lançariam foguetes e astronautas para o espaço.
Entre elas, várias mulheres afro-americanas se destacavam. Eram algumas das maiores mentes de sua geração.Originalmente relegadas a darem aulas em escolas públicas, foram chamadas para trabalhar para o governo de seu país depois da Segunda Guerra Mundial, quando faltava mão de obra em várias indústrias.
Apesar do racismo e da segregação elas se mudaram para a cidade de Hampton, na Virgínia, e passaram a trabalhar na no impressionante laboratório de Aeronáutica. Graças a isso, os Estados Unidos conquistaram uma importante vitória na corrida espacial contra a União Soviética, estabelecendo-se como a nação que dominou completamente os céus.
A história dessas mulheres nunca havia sido contada. Até agora.
Recomendo assistir o filme. Já está sendo exibido pela Net flix.
O livro é surpreendente e deve ser lido pelos aficionados de uma boa leitura.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
SOBRE "BURACOS DE MINH0CA"
Já li e reli dezenas de vezes artigos científicos dos mais renovados cientistas, inclusive o mais brilhante da atualidade que está numa cadeira de rodas e só se comunica piscando os olhos , de que, no Universo, existem formações tidas e denominadas como BURACOS DE MINHOCA, que permitem o retorno ao passado. É evidente, que ainda não foram comprovados, mas, dia virá, e não muito distante, que serão conhecidos. As Leis do Universo estão por aí, simples e reais; basta um cérebro privilegiado para desvendá-las.
Bom, mas , para que falar dos BURACOS DE MINHOCA?
É que estou viajando pelo espaço sideral já há alguns dias e, procuro sem descanso, um BURACO DE MINHOCA, QUE ME FAÇA VOLTAR NO TEMPO.
Não quero nada de mais, apenas, retroceder uns quarenta anos, para fazer a coisa certa, já que, por todos estes anos só cometi atos e atitudes que nada me acrescentaram. Vivi, sim, uma vida de descompromissos com a realidade e normas de conduta aprovadas pelos HIPÓCRITAS. Viajei por estradas tortuosas e sem chegada... Naveguei por águas turbulentas e barrentas e, por isso, nada vi e, nada conquistei. Digo e com certeza de que fui apenas um aproveitador das inúteis facilidades que a vida me presenteou. Nada foi construído sobre alicerces de pedra, ao contrário, sobre terrenos de areias movediças.
Enfim, quem sabe eu sonho com um BURACO DE MINHOCA e, acabo dentro dele e, pela minha felicidade, retorno numa sala de aula numa Escola Estadual de São José dos Campos, onde, realmente, eu fui amado e respeitado... QUEM SABE!
Bom, mas , para que falar dos BURACOS DE MINHOCA?
É que estou viajando pelo espaço sideral já há alguns dias e, procuro sem descanso, um BURACO DE MINHOCA, QUE ME FAÇA VOLTAR NO TEMPO.
Não quero nada de mais, apenas, retroceder uns quarenta anos, para fazer a coisa certa, já que, por todos estes anos só cometi atos e atitudes que nada me acrescentaram. Vivi, sim, uma vida de descompromissos com a realidade e normas de conduta aprovadas pelos HIPÓCRITAS. Viajei por estradas tortuosas e sem chegada... Naveguei por águas turbulentas e barrentas e, por isso, nada vi e, nada conquistei. Digo e com certeza de que fui apenas um aproveitador das inúteis facilidades que a vida me presenteou. Nada foi construído sobre alicerces de pedra, ao contrário, sobre terrenos de areias movediças.
Enfim, quem sabe eu sonho com um BURACO DE MINHOCA e, acabo dentro dele e, pela minha felicidade, retorno numa sala de aula numa Escola Estadual de São José dos Campos, onde, realmente, eu fui amado e respeitado... QUEM SABE!
domingo, 21 de maio de 2017
POR COISAS DA VIDA!
Por "COISAS DA VIDA", estou a flanar pela vida. O que fazer, se, a minha LENDA PESSOAL, exige que eu cumpra o que me está reservado? Às vezes, penso que sou um demente por sofrer tantas agruras no meu dia a dia. Desde os 10 anos de idade, que me lembro de tudo, nunca, mas, nunca mesmo, nada me foi fácil. O que conquistei, se é que, conquistei algo, foi com muito sacrifício e imensa dor. Na vida sentimental foi uma busca incessante pelo amor e, sempre afirmo, como poeta: '
"EM CADA PORTO, UM AMOR, MAS, NUNCA, EM CADA AMOR, UM PORTO". Na vida profissional o que conquistei foi através de muita luta e de vários Concursos. Sempre administrando o pouco, para pagar, o muito. Vivo em constante luta com o meu subconsciente. Sou um guerreiro de batalhas perdidas. Mas, se SOU O QUE SOU, não devo me lamuriar, pois, A VIDA É UM RIO DE CORRENTEZAS VIOLENTAS QUE DESPREZA AS DORES DAS ALMAS LAMURIENTAS, já escrevi em um dos meus tantos poemas ( mais de 600), são 10 livros de poemas.
Enfim. meus leais seguidores, vou à luta e, assim, viverei, pelo que me resta de vida nesta curta existência que o Universo nos reservou.
O BANHO DE RIO
Eram quatro as garotas que se banhavam no rio
Toda tarde de verão, sob o sol causticante.
Umas, chegavam de bicicletas, era o trio,
Enquanto, a morena, era a única caminhante.
Chegavam num esbaforido como rolas na revoada,
Espadanando poeira e água pela relva verde e macia.
O grupo, num ímpeto desvairado jogavam as roupas
Dentre os sulcos das pedras recebendo o frescor da brisa.
Num estalar de dedos atiravam-se na água fresca e límpida
Imergindo os belos corpos dentre as espumas do redemoinho.
Com graça e sutileza brincavam, fazendo doidas acrobacias,
Ora, espirrando água, ora, saltitando... ninfas dos meus sonhos.
Dentre um tufo de nenúfares eu tudo via e me excitava
Sentindo-me no momento um fauno à espreita de seu regalo.
Por horas a fio, o espetáculo sensual me levava à loucura.
Porém, estático, permanecia, e só tinha, o coração, tresloucado.
Uma tarde em que o sol estava a pino no azul celestial
Em que, as garotas, nuas, exibiam as formas sensuais,
Senti, uma dor no peito,e, sucumbi, pela dor bestial.
Por um tempo gemi e, fui morrer, no rio, dos meus "ais".
Toda tarde de verão, sob o sol causticante.
Umas, chegavam de bicicletas, era o trio,
Enquanto, a morena, era a única caminhante.
Chegavam num esbaforido como rolas na revoada,
Espadanando poeira e água pela relva verde e macia.
O grupo, num ímpeto desvairado jogavam as roupas
Dentre os sulcos das pedras recebendo o frescor da brisa.
Num estalar de dedos atiravam-se na água fresca e límpida
Imergindo os belos corpos dentre as espumas do redemoinho.
Com graça e sutileza brincavam, fazendo doidas acrobacias,
Ora, espirrando água, ora, saltitando... ninfas dos meus sonhos.
Dentre um tufo de nenúfares eu tudo via e me excitava
Sentindo-me no momento um fauno à espreita de seu regalo.
Por horas a fio, o espetáculo sensual me levava à loucura.
Porém, estático, permanecia, e só tinha, o coração, tresloucado.
Uma tarde em que o sol estava a pino no azul celestial
Em que, as garotas, nuas, exibiam as formas sensuais,
Senti, uma dor no peito,e, sucumbi, pela dor bestial.
Por um tempo gemi e, fui morrer, no rio, dos meus "ais".
domingo, 14 de maio de 2017
BONECA DE PANO
Tinha como "marca" o cabelo preto e escorrido
Sobre os ombros arqueados pelo peso da dor,
De, todo dia, faça chuva ou sol, viver o destino:
Suplicar esmolas, pedir, e viver de favor.
Menina esquálida fazia ponto sob a estreita marquise
De uma loja, famosa, por abrigar esquivos ciganos.
Dentre eles, ela se destacava, como frágil pedinte,
Embora, carregasse um tesouro: uma boneca de pano.
Por várias vezes eu me compadeci de sua triste sina
E, tentei, convencê-la, a deixar o mísero sustento.
Ah, tudo em vão, ela, altiva, continuava, no insano
Esticar das finas e sujas mãos em busca das moedas
Que, a alimentaria e, o pedir, nunca lhe deu tréguas.
Hoje, triste, recordo, da menina da boneca de pano.
Sobre os ombros arqueados pelo peso da dor,
De, todo dia, faça chuva ou sol, viver o destino:
Suplicar esmolas, pedir, e viver de favor.
Menina esquálida fazia ponto sob a estreita marquise
De uma loja, famosa, por abrigar esquivos ciganos.
Dentre eles, ela se destacava, como frágil pedinte,
Embora, carregasse um tesouro: uma boneca de pano.
Por várias vezes eu me compadeci de sua triste sina
E, tentei, convencê-la, a deixar o mísero sustento.
Ah, tudo em vão, ela, altiva, continuava, no insano
Esticar das finas e sujas mãos em busca das moedas
Que, a alimentaria e, o pedir, nunca lhe deu tréguas.
Hoje, triste, recordo, da menina da boneca de pano.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
A GAROTA DA RODA-GIGANTE
A garota da roda-gigante conquistou o meu coração
Na primeira noite em que o parque se instalou
No terreno baldio da praça da Matriz, quando então
Eu a vi, de tranças caídas, sobre a blusa de ban-lon.
Por noites sucessivas trocamos olhares enigmáticos
Não demonstrando, talvez, a nossa excessiva timidez.
Para mim ela era a rainha dos incríveis brinquedos
Que atraíam o povo, ávidos, por momentos felizes.
Mas, do que ela mais gostava era da roda-gigante
Que levava os jovens a sonharem nas alturas.
Volta e meia, ela dava várias voltas estonteantes
Soltando gritinhos de medo na doida aventura.
Então, uma noite de lua cheia, repleto de coragem
Aproximei-me da garota e lhe ofereci companhia.
Num repente, tendo os cabelos tocados pela aragem
Ela, sem titubear me convidou para a roda-viva.
Quando o banco balançou e balançou, na subida íngreme
Senti o seu corpo se aconchegar junto ao meu corpo.
Num ímpeto tresloucado segurei sua mão fremente
E, de olhos fechados, nos beijamos... um beijo morno.
Desde essa noite então, passei a sonhar com a excelsa magia
Do encanto que me possuiu, que me fez inocente amante...
Da querida garota ficou apenas a recordação da carícia:
Meu primeiro beijo no sacolejar da RODA-GIGANTE.
Na primeira noite em que o parque se instalou
No terreno baldio da praça da Matriz, quando então
Eu a vi, de tranças caídas, sobre a blusa de ban-lon.
Por noites sucessivas trocamos olhares enigmáticos
Não demonstrando, talvez, a nossa excessiva timidez.
Para mim ela era a rainha dos incríveis brinquedos
Que atraíam o povo, ávidos, por momentos felizes.
Mas, do que ela mais gostava era da roda-gigante
Que levava os jovens a sonharem nas alturas.
Volta e meia, ela dava várias voltas estonteantes
Soltando gritinhos de medo na doida aventura.
Então, uma noite de lua cheia, repleto de coragem
Aproximei-me da garota e lhe ofereci companhia.
Num repente, tendo os cabelos tocados pela aragem
Ela, sem titubear me convidou para a roda-viva.
Quando o banco balançou e balançou, na subida íngreme
Senti o seu corpo se aconchegar junto ao meu corpo.
Num ímpeto tresloucado segurei sua mão fremente
E, de olhos fechados, nos beijamos... um beijo morno.
Desde essa noite então, passei a sonhar com a excelsa magia
Do encanto que me possuiu, que me fez inocente amante...
Da querida garota ficou apenas a recordação da carícia:
Meu primeiro beijo no sacolejar da RODA-GIGANTE.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
A OLEIRA
Saia levantada... Pernas roliças, morenas e torneadas
Colo arfante... Seios túmidos, afoitos e oferecidos
Ventre trêmulo... Carne tenra, lisa e perfumada
Olhos fagueiros... Iris rutilantes ,olhares esquivos.
No chão de terra batida os pés socam o barro viscoso
Como se estivessem pisando em brasas refulgentes.
O sol, queima a sua tez, como se fora o duro lenho,
Na ardência do ritmo marcado pelo chicote inclemente.
Escrava, bamboleia o corpo sensual no árduo labor
De ser OLEIRA, na fazenda do senhor de Engenho
Seu amo, seu patrão, que a despreza e lhe causa dor
Ignorando os seus trejeitos que o inundam de desejos.
Porém, assim que o sol se põe e a noite chega silente
A Oleira, recolhe-se para a mísera cabana barroteada
Onde o catre de varas recebe o seu corpo fremente
Para mais uma infinda noite onde, "puta", reinará.
Sim, de dia, ela é a submissa amassadora de barro
Mas, ao escurecer, quando a coruja pia indolente
Ela, se transmuda na "puta" do patrão, macho bárbaro
Que a possui, que a sodomiza, em seus desejos dementes.
Oh! Oleira, que inferniza as noites dos escravos ensandecidos
Que sonham em ter em seus catres o corpo rijo e encharcado
Do suor que brota em borbotões dos poros e da grêta inchada
Sonhos...Sonhos que se convertem em agoniados urros.
Para mim, a Oleira, nunca se fez de rogada, de mulher difícil
E, sempre que a desejei, ela se entregou, no frenesi da paixão.
Fui por um século o seu amo, o único que ficou, que existiu
Em sua vida... OH!, OLEIRA, nunca saia do meu coração.
Colo arfante... Seios túmidos, afoitos e oferecidos
Ventre trêmulo... Carne tenra, lisa e perfumada
Olhos fagueiros... Iris rutilantes ,olhares esquivos.
No chão de terra batida os pés socam o barro viscoso
Como se estivessem pisando em brasas refulgentes.
O sol, queima a sua tez, como se fora o duro lenho,
Na ardência do ritmo marcado pelo chicote inclemente.
Escrava, bamboleia o corpo sensual no árduo labor
De ser OLEIRA, na fazenda do senhor de Engenho
Seu amo, seu patrão, que a despreza e lhe causa dor
Ignorando os seus trejeitos que o inundam de desejos.
Porém, assim que o sol se põe e a noite chega silente
A Oleira, recolhe-se para a mísera cabana barroteada
Onde o catre de varas recebe o seu corpo fremente
Para mais uma infinda noite onde, "puta", reinará.
Sim, de dia, ela é a submissa amassadora de barro
Mas, ao escurecer, quando a coruja pia indolente
Ela, se transmuda na "puta" do patrão, macho bárbaro
Que a possui, que a sodomiza, em seus desejos dementes.
Oh! Oleira, que inferniza as noites dos escravos ensandecidos
Que sonham em ter em seus catres o corpo rijo e encharcado
Do suor que brota em borbotões dos poros e da grêta inchada
Sonhos...Sonhos que se convertem em agoniados urros.
Para mim, a Oleira, nunca se fez de rogada, de mulher difícil
E, sempre que a desejei, ela se entregou, no frenesi da paixão.
Fui por um século o seu amo, o único que ficou, que existiu
Em sua vida... OH!, OLEIRA, nunca saia do meu coração.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
SENHORA EINSTEIN
SENHORA EINSTEIN - um delicioso e informativo livro sobre a vida da a primeira esposa do renomado e genial cientista ALBERT EINSTEIN. O livro foi escrito em forma de fatos reais e ficção pela escritora MARIE BENEDICT ( Mitza) e publicado pela EDITORA GENTE. São 283 páginas de muita emoção.
Tive a oportunidade de comprar este livro quando estava voltando de Porto de Galinhas e o encontrei numa livraria no aeroporto de Recife. Em dois dias li a trajetória de MILEVA MARIC, a primeira esposa do cientista e que teve com ele três filhos, sendo que, o primeiro, uma menina morreu de escarlatina ( uns acham que ela foi doada). Durante sua vida com Einstein, ela o ajudou em suas pesquisas científicas, visto que era dotada em Matemática. Após alguns anos casada, ela se divorciou de Einstein, que contraiu núpcias com sua cunhada ELSA. Pelo divórcio, Einstein, se comprometeu em lhe entregar o valor do prêmio Nobel, que tinha certeza que o ganharia, o que realmente aconteceu, dois anos depois.
O canal NATIONAL GEOGRAFIC , está passando a série GENIUS - A VIDA DE ALBERT EINSTEIN, aos domingos às 22 horas, baseado no livro em questão.
Recomendo a leitura desta obra.
Tive a oportunidade de comprar este livro quando estava voltando de Porto de Galinhas e o encontrei numa livraria no aeroporto de Recife. Em dois dias li a trajetória de MILEVA MARIC, a primeira esposa do cientista e que teve com ele três filhos, sendo que, o primeiro, uma menina morreu de escarlatina ( uns acham que ela foi doada). Durante sua vida com Einstein, ela o ajudou em suas pesquisas científicas, visto que era dotada em Matemática. Após alguns anos casada, ela se divorciou de Einstein, que contraiu núpcias com sua cunhada ELSA. Pelo divórcio, Einstein, se comprometeu em lhe entregar o valor do prêmio Nobel, que tinha certeza que o ganharia, o que realmente aconteceu, dois anos depois.
O canal NATIONAL GEOGRAFIC , está passando a série GENIUS - A VIDA DE ALBERT EINSTEIN, aos domingos às 22 horas, baseado no livro em questão.
Recomendo a leitura desta obra.
quinta-feira, 23 de março de 2017
A PALAVRA DE UM HOMEM NÃO FAZ CURVA!
Hoje, assistindo o jornal da manhã na Globo, presenciei um episódio que me entristeceu, porém, me fortaleceu a minha crença de que ainda existem homens com H maiúsculo. Foi o seguinte: Um jovem dos seus 35 anos estava no meio da Marginal vendo, desolado, seu carro incendiar. A reporter que o entrevistou, perguntou-lhe sobre o veículo em questão. Calmamente, com os olhos voltados para o veículo em chamas, ele contou que tinha acabado de comprar o carro e, que, ia indo para casa todo feliz. Disse que pagou pelo Uno $3.500,00, mas, que ainda não tinha dado o dinheiro para o vendedor. Nesse instante a reporter perguntou se ele ia pagar o carro, já que ele tinha andado apenas 20 km.Imediatamente ele respondeu que " A PALAVRA DE UM HOMEM NÃO TEM VOLTA".
Ao ouvir sua resposta eu o admirei pela sua honestidade, dignidade e humildade. Não culpou o vendedor do carro; colocou a tragédia como sendo uma consequência do destino.
Como seria bom se os homens tivessem palavra. Hoje, não se usa mais o "fio de bigode" para validar um negócio. O que se diz de pé não se sustenta sentado. É a triste realidade. Basta um aperto no infeliz para ele negar a participação em falcatruas e vigarices. Hoje, os ratos de colarinho branco, principalente, são hábeis em mentir; em distorcer suas palavras e discursos; em dedizer o que disse quando se sentia dono da situação. Para estes covardes A PALAVRA DE UM HIOMEM FAZ CURVAS FECHADAS, ABERTAS, ESTREITAS, LARGAS... ISTO PORQUE NÃO POSSUEM A MÍNIMA VERGONHA NA CARA.
Parabéns ao jovem que perdeu o carro, mas, não perdeu a sua dignidade.
Ao ouvir sua resposta eu o admirei pela sua honestidade, dignidade e humildade. Não culpou o vendedor do carro; colocou a tragédia como sendo uma consequência do destino.
Como seria bom se os homens tivessem palavra. Hoje, não se usa mais o "fio de bigode" para validar um negócio. O que se diz de pé não se sustenta sentado. É a triste realidade. Basta um aperto no infeliz para ele negar a participação em falcatruas e vigarices. Hoje, os ratos de colarinho branco, principalente, são hábeis em mentir; em distorcer suas palavras e discursos; em dedizer o que disse quando se sentia dono da situação. Para estes covardes A PALAVRA DE UM HIOMEM FAZ CURVAS FECHADAS, ABERTAS, ESTREITAS, LARGAS... ISTO PORQUE NÃO POSSUEM A MÍNIMA VERGONHA NA CARA.
Parabéns ao jovem que perdeu o carro, mas, não perdeu a sua dignidade.
domingo, 12 de março de 2017
A ÁSPIDE
Era bela! Para mim foi a mística Cleópatra.
Tinha a formosura e o porte da rainha do Egito,
E, a sensualidade de infinitas Messalinas.
Era Estonteante! Porém, maldigo, o seu destino.
Conheci-a em um cabaré de ínfima categoria
Reinando dentre as cortesãs de corpo mirrado.
Dançava ondulando o ventre e a carne tenra
Atraindo para si os olhares de homens desvairados.
A fumaça de infindos cigarros a tornava mais etérea
Como se uma estrela brilhasse no negrume infecto.
Na penumbra sobressaía as bijuterias baratas
Que adornavam o corpo nu e os seios pétreos.
Era tremendamente bela em seus sensuais rebolados
Que me atraíram em um redemoinho de paixões.
Por ela me desnudei das glorias e me fiz escravo
E, por um tempo fui seu súdito, desdenhando as razões.
Priscilla, a minha Cleópatra, por um tempo me subjugou
Fazendo-me o seu "Marco Antônio", o seu fiel amante.
Ah!, quimeras vivi, não sabendo que vivia apenas o "jogo"
Encetado pela deusa do cabaré e, não, o amor inebriante.
Os anos se passaram e a dor do avilte me fez cruel
Um assaz assassino ávido da vingança férrea e doce.
Por noites e noites insanas bebi a sua morte em fel.
Por dias e dias desvairados vivi dopado... insosse.
Porém, como a paz não logrou se afastar de mim,
Dei-lhe de presente o monstro que desenhei na lápide:
Uma serpente pequena, dentro do sutiã cor de carmim...
E, saboreei a vingança nas presas da pequena ÁSPIDE.
Tinha a formosura e o porte da rainha do Egito,
E, a sensualidade de infinitas Messalinas.
Era Estonteante! Porém, maldigo, o seu destino.
Conheci-a em um cabaré de ínfima categoria
Reinando dentre as cortesãs de corpo mirrado.
Dançava ondulando o ventre e a carne tenra
Atraindo para si os olhares de homens desvairados.
A fumaça de infindos cigarros a tornava mais etérea
Como se uma estrela brilhasse no negrume infecto.
Na penumbra sobressaía as bijuterias baratas
Que adornavam o corpo nu e os seios pétreos.
Era tremendamente bela em seus sensuais rebolados
Que me atraíram em um redemoinho de paixões.
Por ela me desnudei das glorias e me fiz escravo
E, por um tempo fui seu súdito, desdenhando as razões.
Priscilla, a minha Cleópatra, por um tempo me subjugou
Fazendo-me o seu "Marco Antônio", o seu fiel amante.
Ah!, quimeras vivi, não sabendo que vivia apenas o "jogo"
Encetado pela deusa do cabaré e, não, o amor inebriante.
Os anos se passaram e a dor do avilte me fez cruel
Um assaz assassino ávido da vingança férrea e doce.
Por noites e noites insanas bebi a sua morte em fel.
Por dias e dias desvairados vivi dopado... insosse.
Porém, como a paz não logrou se afastar de mim,
Dei-lhe de presente o monstro que desenhei na lápide:
Uma serpente pequena, dentro do sutiã cor de carmim...
E, saboreei a vingança nas presas da pequena ÁSPIDE.
segunda-feira, 6 de março de 2017
COM LICENÇA, VOU À LUTA (ARNALDO JABOR)
Usando a citação de Arnaldo Jabor , vou à luta. Após adquirir o belo sítio que veio para realizar os meus sonhos, tenho que ganhar muita "grana" para mantê-lo em perfeita ordem e, sempre, maravilhoso, portanto, a partir desta quarta-feira passarei a visitar as escolas particulares e Secretarias Municipais de Educação oferecendo o meu projeto: INCENTIVO À LEITURA e como subprojeto : O ESCRITOR VAI À ESCOLA. Para a realização deste projeto educacional e Pedagógico vou oferecer a minha TRILOGIA ECOLÓGICA, CONSTITUÍDA PELOS LIVROS PARADIDÁTICOS E ECOLÓGICOS; "A ECOLOGIA NO SÍTIO DO TAQUARAL"; "A MENINA QUE SOLTAVA PÁSSAROS" e "O SUPER BEM-TE-VI". Animado pelas ótimas perspectivas que visualizei, não vou esmorecer e, sei, que terei sucesso absoluto.
Como disse: COM LICENÇA, VOU À LUTA!
QUEM VIVER, VERÁ!
Como disse: COM LICENÇA, VOU À LUTA!
QUEM VIVER, VERÁ!
domingo, 5 de março de 2017
TRÊS LIVROS QUE ME ENCANTARAM E ME SEDUZIRAM... OS RECOMENDO!
Neste carnaval aproveitei a estadia no sítio do meu amigo Lala para terminar a leitura de três excelentes livros, a saber:
1. SARGENTO GETÚLIO - JOÃO UBALDO RIBEIRO
2. O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON - F. SCOTT FITZGERALD
seguido de BERNICE CORTA O CABELO.
3. DELTA DE VÊNUS - HISTÓRIAS ERÓTICAS - ANAIS NIN.
OS LIVROS SARGENTO GETÚLIO E O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON, deram origem aos filmes de mesmo nome.
Ler, ler sempre é o melhor exercício para o desenvolvimento do cérebro, combatendo o esquecimento e o mal do "alemão".
Compre livro! E, se emprestar, devolva, para que outro possa lê-lo.
1. SARGENTO GETÚLIO - JOÃO UBALDO RIBEIRO
2. O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON - F. SCOTT FITZGERALD
seguido de BERNICE CORTA O CABELO.
3. DELTA DE VÊNUS - HISTÓRIAS ERÓTICAS - ANAIS NIN.
OS LIVROS SARGENTO GETÚLIO E O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON, deram origem aos filmes de mesmo nome.
Ler, ler sempre é o melhor exercício para o desenvolvimento do cérebro, combatendo o esquecimento e o mal do "alemão".
Compre livro! E, se emprestar, devolva, para que outro possa lê-lo.
UM SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE!
Sim, é um sonho que se tornou realidade. Hoje, às 10 horas da manhã, sob um céu imensamente azul, com dezenas de pássaros gorjeando e uma miríade de insetos visitando as flores em busca do delicioso néctar, recebi as chaves do meu novo sítio. Ele fica no município de Redenção da Serra , à margem da estrada e, distante apenas 3 km da estrada de asfalto. De minha casa até lá são 40 minutos apenas. É uma raridade. Mede 1 alqueire, com árvores frutíferas, flores, três casas e piscina com cascata. O melhor é a abundância de água. São várias minas de água potável. Têm 3 lagos com peixes. Estou felicíssimo. Deus me presenteou com o melhor. Creio que lá ouvindo o gorjear dos pássaros canoros e a paz silente da natureza deverei escrever o melhor de mim.
Obrigado Senhor!
Obrigado Senhor!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
RETORNO AO BLOG
CAROS AMIGOS LEITORES:
ESTOU RETORNANDO ÀS MINHAS ATIVIDADES LITERÁRIAS APÓS UMA PAUSA PELA DOENÇA REPENTINA E FALECIMENTO DO MEU QUERIDO IRMÃO ÂNGELO AGUIAR.
QUANDO A VIDA NOS PREGA UMA PEÇA E NOS DEIXA SUCUMBIDOS PELA INEXORABILIDADE DA MORTE, PRECISAMOS BUSCAR FORÇAS EM DEUS E, PEDIR PARA QUE ELE SE APIEDE DE NÓS E ESTENDA SUAS MÃOS SOBRE NOSSOS CORAÇÕES, DANDO-NOS O CONFORTO PARA A DOR INENARRAVEL QUE SENTIMOS.
QUE O ESPÍRITO DO MEU PRANTEADO IRMÃO ESTEJA DESCANSANDO NO VALE FRONDOSO ONDE CERTAMENTE DEUS O ESTARÁ RECEBENDO.
SINTO A DOR DE NUNCA MAIS PODERMOS CONVERSAR SOB A LUZ DO LUAR ENVOLVIDOS PELO PERFUME DE JASMIM À FRENTE DE SUA CASA NO RESIDENCIAL ELDORADO.
É A VIDA... SÃO COISAS DA VIDA.
ESTOU RETORNANDO ÀS MINHAS ATIVIDADES LITERÁRIAS APÓS UMA PAUSA PELA DOENÇA REPENTINA E FALECIMENTO DO MEU QUERIDO IRMÃO ÂNGELO AGUIAR.
QUANDO A VIDA NOS PREGA UMA PEÇA E NOS DEIXA SUCUMBIDOS PELA INEXORABILIDADE DA MORTE, PRECISAMOS BUSCAR FORÇAS EM DEUS E, PEDIR PARA QUE ELE SE APIEDE DE NÓS E ESTENDA SUAS MÃOS SOBRE NOSSOS CORAÇÕES, DANDO-NOS O CONFORTO PARA A DOR INENARRAVEL QUE SENTIMOS.
QUE O ESPÍRITO DO MEU PRANTEADO IRMÃO ESTEJA DESCANSANDO NO VALE FRONDOSO ONDE CERTAMENTE DEUS O ESTARÁ RECEBENDO.
SINTO A DOR DE NUNCA MAIS PODERMOS CONVERSAR SOB A LUZ DO LUAR ENVOLVIDOS PELO PERFUME DE JASMIM À FRENTE DE SUA CASA NO RESIDENCIAL ELDORADO.
É A VIDA... SÃO COISAS DA VIDA.
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